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Armazenamento nos reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste deve superar 50% em julho, diz ONS – Edição da Tarde

O armazenamento de água nas usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste pode chegar a 51,4% até o final de julho deste ano, no cenário hidrológico mais otimista, segundo apresentação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

De acordo com o operador, esse percentual apresentado não é alcançado desde junho de 2020 na região, que concentra 70% dos reservatórios do país. Caso a projeção do ONS se confirme, o volume vai representar 25,4 pontos percentuais acima do cenário ao final de julho de 2021. Hoje, durante o período úmido, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 42,85% da sua capacidade. (Valor Econômico)

CCEE: mercado de curto prazo contabiliza R$ 3,65 bi em dezembro de 2021

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica finalizou, nesta terça-feira (08/02), a liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP) referente a dezembro de 2021. O processo manteve os padrões históricos de movimentação, liquidando R$ 2,54 bilhões dos R$ 3,65 bilhões contabilizados.

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Do valor não pago em dezembro, R$ 1,1 bilhão ainda está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico no mercado livre. Outros R$ 19,7 milhões correspondem a parcelamentos do processo de repactuação e outros R$ 18,2 milhões à inadimplência. (CCEE)

EDP assume e Celg-T passa a se chamar EDP Goiás

A EDP concluiu ontem (07/02), a compra de 99,99% das ações da Celg Transmissão (Celg-T) pelo valor corrigido de R$ 2,1 bilhões. A estatal foi privatizada em outubro do ano passado, quando a empresa portuguesa deu o lance vencedor de R$ 1,97 bilhão, vencendo concorrentes como Cymi, Isa Cteep e MEZ. Com a conclusão da operação, a transmissora passa a se chamar EDP Goiás. (Canal Energia)

Geradores eólicos investem em eficiência

Reportagem do Valor Econômico indica que operadores de parques eólicos estão investindo em digitalização, operação remota e já falam em repotenciação de turbinas nos próximos anos em busca de mais eficiência. Empresas como a AES Brasil apostam em melhorias, buscam implementar melhores práticas na gestão dos ativos eólicos e internalização de atividades-chave.

A reportagem cita, ainda, outras companhias, como a Renova, que já revisam layouts para incremento de potência dos parques. Do lado das fabricantes, a WEG Energia e a Siemens Energy são demandadas para serviços de melhorias de performance, automação da operação e manutenção preventiva de equipamentos para aumentar a produtividade e estender o tempo de operação de turbinas.

O diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo Gualberto da Silva, conta que o mercado brasileiro é novo em relação aos mercados mais maduros, como EUA e Europa, e por isso bastante moderno, de modo que as tecnologias embarcadas nos aerogeradores já são automatizadas. Entretanto, houve mudanças de tecnologias de materiais e de cálculo computacional. “O que a WEG tem experimentado é uma demanda por melhorias de desempenho que a digitalização adicional oferece, como a previsão de condições climáticas e aplicação de inteligência artificial para corrigir deficiências de performance que poderiam ser melhoradas com algoritmos”, firmou.

Sistema isolado desliga e interrompe 176 MW em Roraima

Uma ocorrência na rede de distribuição na tarde de ontem (07/02) provocou o desligamento total do sistema isolado de Roraima, com interrupção de 176 MW da Roraima Energia, segundo informação do último boletim IPDO do Operador Nacional do Sistema Elétrico. De acordo com o documento, as cargas foram recompostas em 52 minutos, sendo disponibilizadas ao sistema às 16h50 minutos. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Enquanto o governo e o Congresso Nacional se debruçam sobre diversos textos possíveis para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduza os impostos sobre combustíveis e energia, o Banco Central alertou nesta terça-feira (08/02), que a iniciativa pode dar errado. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado chama a atenção para medidas que na verdade podem contribuir para deteriorar o cenário fiscal, levando a um aumento das projeções de inflação em pouco tempo.

“O Comitê nota que mesmo políticas fiscais que tenham efeitos baixistas sobre a inflação no curto prazo podem causar deterioração nos prêmios de risco, aumento das expectativas de inflação e, consequentemente, um efeito altista na inflação prospectiva”, destacou o BC. (O Estado de S. Paulo)

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