A arrecadação governamental com royalties de petróleo e gás pode crescer 80% no Brasil em 2022 em relação ao ano passado, apontou um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Para este ano, a estimativa é de R$ 66 bilhões, considerando o valor médio do barril de petróleo tipo Brent a US$ 105,22 e o câmbio médio a R$ 5,28.
Em 2021, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil arrecadou R$ 36 bilhões em royalties. No caso do estado do Rio de Janeiro, a projeção é de aumento de 85% na arrecadação deste ano, que pode chegar a mais de R$ 14 bilhões, de acordo com a Firjan. O estudo indica, também, que os municípios fluminenses poderão ter um acréscimo na arrecadação de royalties na mesma ordem de grandeza do estado, ou seja, mais de R$ 15 bilhões. (Valor Econômico)
Orizon e Gera, da Raízeen, serão sócias em usina térmica de R$ 200 milhões, dizem fontes
A empresa de valorização de resíduos Orizon e a Gera Energia, que recebeu aporte da Raízen, estão se unindo ao grupo do setor elétrico Mercurio Partners para a construção de uma usina termelétrica orçada em cerca de R$200 milhões, segundo fontes e documentos vistos pelo portal TC Mover.
O projeto, fruto da associação entre as três empresas, está sendo desenhado para poder operar tanto com gás natural quanto com biogás, que seria produzido a partir do lixo depositado em um terreno sanitário operado pela Orizon, de acordo com as fontes. A usina deverá estar pronta até maio. O projeto está sendo construído em Paulínia, interior de São Paulo.
As comportas da hidrelétrica de Balbina serão abertas, avisam técnicos e Defesa Civil
A Secretaria da Defesa Civil do município de Presidente Figueiredo, em Roraima, alertou ontem (11/04) à tarde, que nesta terça-feira, a partir de 12 horas, as comportas da Usina Hidrelétrica de Balbina, estarão com elevação maior, ou seja, serão abertas em volume maior e poderão causar alagamentos. A empresa concessionária de energia Eletronorte deverá monitorar o comportamento das águas, à medida que aumentarem o volume de vazão das comportas. As comportas estão no seu nível máximo. As informações são do Correio da Amazônia (o link inclui vídeo).
Petrobras e Vale pagam mais dividendos em 2021 do que todas as empresas da B3 juntas
Os dividendos pagos pela Petrobras e Vale em 2021, somados, foram maiores que o total distribuído por todas as demais empresas listadas na B3, mostra um levantamento da consultoria Economatica, divulgado pelo Valor Econômico. A pesquisa analisou dados de 226 companhias.
No ano passado, as duas empresas juntas distribuíram R$ 146 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP), enquanto as demais 226 empresas pagaram R$ 145,2 bilhões. Foi o maior valor dos últimos 12 anos, 76% maior que o visto em 2020 e 22% acima dos R$ 118,7 bilhões distribuídos em 2019, pré-pandemia de covid-19, quando essas empresas pagaram o maior valor em dividendos desde 2010. Os proventos da Petrobras somaram R$ 72,72 bilhões, enquanto os da Vale atingiram R$ 73,29 bilhões, o maior montante da história da companhia.
PANORAMA DA MÍDIA
Inflação causa surpresa ao Banco Central (BC) e analistas de mercado revisam a estimativa da Selic (taxa básica de juros) para 13,5%, informa o jornal O Globo. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou ontem (11/04) que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, de 1,62%, a maior inflação para o mês desde 1994, surpreendeu.
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O Valor Econômico informa que os Estados aumentaram bastante os investimentos no começo deste ano eleitoral, apesar do avanço mais moderado das receitas. No primeiro bimestre, o conjunto formado pelos 26 estados e o Distrito Federal investiu R$ 4,24 bilhões, um salto de 115% em relação ao R$ 1,97 bilhão do mesmo período de 2021, já descontada a inflação.
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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) ingressou ontem (11/04) com representação para que o tribunal adote medidas para monitorar todas as obras de pavimentação que são realizadas pela Codevasf. O pedido acontece após série de reportagens da Folha de S. Paulo mostrando que o governo Jair Bolsonaro (PL) adotou manobra licitatória para dar vazão aos recursos bilionários das emendas parlamentares —recursos que são distribuídos a deputados e senadores com base em critérios políticos.
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O governo brasileiro estuda uma nova redução nas taxas de importação cobradas pelo país sem ter o aval do Mercosul. Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, a ideia é cortar em mais 10% as alíquotas do imposto de importação de grande parte dos produtos comercializados com países de fora do bloco. Em novembro do ano passado, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores anunciaram a redução em 10% das alíquotas de 87% da pauta comercial, mantendo de fora bens como automóveis e sucroalcooleiros, que já têm um tratamento diferenciado pelo bloco. Um novo corte do mesmo montante e com as mesmas exceções está em estudo.
