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Assembleia de acionistas abre margem para reviravoltas no conselho da Petrobras - Edição da Tarde

A assembleia geral extraordinária (AGE) que será convocada para destituir o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e eleger o general da reserva Joaquim Silva e Luna para o conselho de administração da empresa, abre margem para mudanças na composição do colegiado da estatal.

Segundo fontes ouvidas pelo Valor Econômico, mesmo tendo a União acenado para a recondução do atual quadro de conselheiros, há chances concretas de reviravoltas e de que acionistas minoritários recorram ao voto múltiplo para tentar aumentar a representatividade no colegiado.

Atualmente, três dos 11 membros do conselho são vinculados aos minoritários. Oito dos 11 membros do atual colegiado foram eleitos, em 2020, por meio do mecanismo de voto múltiplo. E, pelas regras, a saída de qualquer um dos conselheiros eleitos por essa fórmula – no caso Castello Branco – implica na necessidade de uma nova eleição para escolha de todos os demais membros eleitos pelo mesmo mecanismo.

De cordo com a reportagem, nada impede que acionistas minoritários com mais de 5% de participação na Petrobras requisitem voto múltiplo – o que elimina a formação da chapa sugerida e pode desencadear, inclusive, na eleição de novos nomes ligados aos minoritários.

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A AGE para eleição de Silva e Luna para o conselho ainda não tem data marcada, mas a expectativa é que seja realizada entre o fim de março e início de abril. De acordo com a petroleira, a assembleia deve ser realizada antes da assembleia geral ordinária de 2021, prevista para 14 de abril.

Privatização da Eletrobras sofre restrições no Congresso

Em análise para a rádio CBN (o link inclui acesso ao podcast), o jornalista Carlos Alberto Sardenberg afirmou que o presidente Jair Bolsonaro fez um gesto político ao levar até o Congresso, ontem (23/02), a medida provisória (MP) de capitalização da Eletrobras. “Foi um gesto, nada mais que um gesto para mostrar que o governo ainda tem agenda liberal de privatizações”, comentou.

Para Sardenberg, as movimentações em torno da MP da Eletrobras se parecem “mais com um quebra galho – pura fumaça”. Na análise do jornalista, o objetivo “é dizer que as coisas estão andando”. Ele esclareceu que a medida permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar estudos para a modelagem da capitalização da estatal, proposta que já circulava no Congresso desde 2018, ainda na gestão de Miguel Temer.

O jornalista lembrou, também, que o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) já deixou claro, antes de ser eleito para o cargo, que a ideia de privatização da Eletrobras “sofre restrições no Congresso”. O motivo, segundo Sardenberg, é que tanto a estatal quanto suas subsidiárias sempre foram usadas por partidos políticos, sobretudo os do centrão, para arranjos políticos em torno de cargos, negociados em troca de apoio ao governo – qualquer que seja ele.

O portal Poder 360 traz uma análise dos pontos de destaque da medida provisória da Eletrobras encaminhada ontem pelo governo ao Congresso.

Celso Cunha foi escolhido como um dos 100 executivos mais influentes do setor de energia

O trabalho em prol do fortalecimento e da expansão do setor nuclear brasileiro rendeu ao presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha, o reconhecimento, como um dos vencedores do prêmio “Os 100 mais influentes da Década na Energia” – que homenageia as personalidades de maior destaque da indústria energética.

A cerimônia de entrega, promovida pelo Grupo Mídia, acontecerá no dia 8 de abril, no Hotel Renaissance, em São Paulo, às 19h. Cunha assumiu a presidência da Abdan em fevereiro de 2017. A associação teve participação de destaque nas movimentações para retomada das obras de Angra 3 e no desenvolvimento de propostas legislativas e regulatórias em prol da indústria nuclear brasileira. (portal Petronotícias)

Enerzee aposta em geração solar, armazenamento e recarga de veículo elétrico

A empresa Enerzee, criada pelo ex-piloto da Fórmula Indy Alexandre Sperafico, tem a meta de instalar de 30 MW a 40 MW de energia solar fotovoltaiica em 2021. Com isso, planeja ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões em faturamento.

Em operação desde o final de 2018, a companhia soma mais de 600 projetos de geração fotovoltaica entre instalados e em instalação no país, que representam cerca de 30 MW em potência. A sede da Enerzee fica em Cuiabá (MT), que é o segundo município brasileiro com mais potência instalada de geração solar distribuída – são 61,3 MW –, atrás apenas de Brasília (DF) com 64,8 MW.

Os próximos produtos que a empresa pretende colocar no mercado são os carregadores de veículo elétricos e os sistemas de armazenamento de energia em baterias. As informações são do portal Energia Hoje.

Mercado de energia renovável dobra capacidade de instalação no Brasil

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), a capacidade instalada de equipamentos próprios para geração de energia solar praticamente dobrou em 2020, saltando de 4,6 gigawatts (GW) para 7,5 GW. A previsão dos especialistas é que o número alcance 12,6 GW neste ano.

A queda no preço das placas solares, além do aumento das tarifas nas contas de luz estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são apontados como fatores decisivos para novos consumidores se sentirem atraídos pela energia sustentável. (Canal da Bioenergia)

PANORAMA DA MÍDIA

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (24/02) um “toque de recolher” em todo o estado, das 23h às 5h. A restrição à circulação começa nesta sexta-feira (26/02) e será válida até 14 de março, sob “rígida fiscalização e aplicação de multa pesada a infratores”, disse o governador.

Em entrevista coletiva, Doria afirmou que a medida se deve ao grande número de doentes nos hospitais. “São Paulo chegou a 6.500 pessoas internadas em UTI”, disse o governador. “É recorde histórico desde fevereiro”, afirmou. (Valor Econômico)

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Exonerado do cargo ontem (23/02), pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovável (Ibama) em Mato Grosso do Sul, coronel da reserva do Exército Luiz Carlos Marchetti, afirmou que o órgão “está paralisado” e que o meio ambiente “está muito mal” no país.

De acordo com Marchetti, todos os autos de infração emitidos pelo Ibama no estado desde outubro de 2019 estão parados, sem passar pelas audiências de conciliação – um sistema criado por Salles em 2019. Com isso, as multas não são pagas. (portal UOL)

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