Uma audiência pública será realizada hoje (05/03) no Senado Federal, para discutir o nível da represa de Furnas. Segundo informação do portal G1, o nível do lago está abaixo da cota 762, vista como ideal.
Na audiência pública em Brasília, os diretores de Furnas e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devem dar explicações técnicas sobre a represa, que impacta 39 municípios no sul de sudoeste de Minas Gerais. Segundo Furnas, o reservatório contribui também para abastecer outras oito hidrelétricas e para navegação.
De acordo com dados do ONS, o nível e o volume do lago de Furnas começaram a subir em comparação ao mesmo período do ano passado, que era de 759,8 metros.
Copel afirma que atos de vandalismo têm atrasado obras de transmissão entre SP e PR
A elétrica paranaense Copel informou ontem (04/03) que as obras de um projeto de transmissão de energia da companhia, realizado em parceria com a estatal Furnas, da Eletrobras, têm sofrido atrasos devido a ataques contra as instalações, o que levará à revisão do cronograma.
O empreendimento envolve a construção de 885 quilômetros em linhas de transmissão em São Paulo e no Paraná que têm previsão de estarem concluídas até maio de 2020. Segundo a Copel, os atos de vandalismo incluem derrubadas de torres e furtos de cabos de alumínio em linhas de transmissão já instaladas e comissionadas em diversos trechos do empreendimento. As informações foram publicadas pela agência de notícias Reuters.
Curitiba vai instalar usina solar em aterro desativado
Curitiba poderá dispor de um sistema que combina painéis fotovoltaicos e geração de energia a biomassa, como parte do programa Curitiba Mis Energia. O projeto Pirâmide Solar da Caximba será instalado em um aterro sanitário desativado e terá, como o nome indica, o formato de pirâmide.
A potência total do novo sistema será de 5 MW, composto por uma unidade geradora fotovoltaica com potência de 3,5 MW e uma unidade geradora a biomassa com potência de até 1,5 MW, que vai reaproveitar os resíduos vegetais de podas de árvores e jardins para gerar energia. De acordo com a prefeitura, a energia “limpa” vai produzir 43% da demanda energética dos prédios municipais.
Além desse projeto, Curitiba também planeja a implantação de usinas fotovoltaicas em sua rodoviária e nos terminais de ônibus dos bairros Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão. As informações são do site Ciclo Vivo.
Caiado volta a cobrar Enel e diz que espera só até agosto
O Valor Econômico informa que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), definiu o mês de agosto deste ano como o prazo final para a Enel Goiás resolver as falhas mais graves no serviço de distribuição de energia e assim evitar que o pedido de cassação do contrato de concessão seja levado à frente.
O governador explicou que a data foi estabelecida no último termo de compromisso assinado com a empresa no ano passado. “Vamos esperar agosto, porque isso daria muito mais consistência a nossa argumentação”, afirmou ao deixar a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), no Senado.
Caiado já havia declarado apoio ao pedido de encampação do serviço de distribuição de energia no Estado da Assembleia Legislativa. De acordo com a reportagem, a nova investida contra o grupo italiano seria pela via judicial, em processo que pode correr na Procuradoria-Geral da União (PGR).
Funcionários da Petrobras aceitam acordo e fábrica vai fechar
Os trabalhadores da Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da Petrobras, aprovaram em assembleia realizada ontem (04/03), aceitar o fechamento da unidade localizada no Paraná, depois que a estatal concordou em oferecer um pacote de benefícios para evitar uma nova greve da categoria.
O acordo com feito com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), após a categoria realizar uma paralisação de 1.º a 17 de fevereiro, o que obrigou a companhia a contratar terceirizados e manter equipes de contingência por 24 horas em algumas unidades. (Fonte: O Estado de S. Paulo)
Oito unidades de conservação ambiental foram atingidas por óleo, aponta estudo
Um artigo elaborado por pesquisadores brasileiros publicado na Marine Policy, revista especializada em estudos oceânicos, informa que pelo menos oito Unidades de Conservação (UCs) no Ceará foram atingidas pela mancha de óleo derramada no litoral brasileiro em 2019. No país, 59 UCs foram impactadas pela poluição de petróleo cru.
Além da relevância ambiental, área atingidas são importantes econômica e socialmente. A Defensoria Pública demandou auxílio emergencial a pescadores e marisqueiras afetados pelas manchas de óleo no Ceará.
As manchas de óleo começaram a ser registradas no litoral cearense no início de setembro do ano passado. Desde então, 40 toneladas de petróleo cru e sedimentos foram retirados das praias no estado, conforme a Secretaria de Meio Ambiente do Ceará (Sema). Foram afetadas 48 localidades no Ceará, de acordo com o boletim mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As informações foram divulgadas pelo portal G1.
PANORAMA DA MÍDIA
O Ministério da Saúde anunciou hoje (05/04) que decidiu passar a classificar como caso confirmado de coronavírus a situação da jovem de 13 anos, em São Paulo, cujo teste deu positivo para o vírus, mas que não apresentou sintomas da doença (a covid-19).
Anteriormente, o ministério tinha informado que o caso não seria contabilizado como confirmado. Com a mudança, o Brasil tem agora quatro casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, todos na cidade de São Paulo – e todos de doentes que contraíram o vírus em viagens ao exterior. (Fonte: UOL)
O dólar segue em alta, mesmo após duas atuações do Banco Central (BC), o que levou a autoridade monetária a anunciar a terceira ação no câmbio, informa o Valor Econômico. O banco vai vender 20 mil contratos de swap cambial, o equivalente a US$ 1 bilhão.
A escalada do dólar já começa a trazer impactos negativos para as condições financeiras e a confiança dentro do Brasil, o que prejudica a retomada da economia este ano. Por isso, o Banco Central deveria mudar estratégia de intervenção no câmbio. A avaliação é do diretor de Tesouraria do Santander, Luiz Masagão. (Fonte: Valor Econômico)