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Audiência pública sobre os limites do PLD recebe contribuições até 2 de agosto – MegaExpresso – edição das 15h

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa, em notícia publicada hoje (09/07) em sua página na internet, que o prazo para contribuições à segunda etapa da audiência pública sobre a metodologia de definição dos limites máximo e mínimo do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) foi prorrogado para o dia 2 de agosto. Inicialmente, o prazo terminava em 18 de julho.

Nessa etapa da audiência pública, serão recebidos comentários, análises e sugestões sobre as contribuições apresentadas na primeira fase da audiência. A Aneel explica que o PLD é o preço utilizado para liquidar a diferença entre os volumes de energia contratados e o volume de energia medido entre os agentes no mercado de curto prazo. Hoje, o PLD é publicado semanalmente, em três patamares de carga (leve, média e pesada) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Aneel aprova redução na tarifa de energia de consumidores residenciais em 85 cidades de MG, SP e PR

O portal de notícias G1 informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (09/07) uma redução média de 0,30% nas tarifas dos consumidores de energia elétrica atendidos pela distribuidora Energisa Sul Sudeste. O reajuste médio para os consumidores industriais, atendidos em alta tensão, será de 4,1%.

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A Energisa Sul Sudeste atende 790 mil unidades consumidoras em 85 municípios de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A área de atuação da empresa tem 1,83 milhão de habitantes. As novas tarifas devem ser aplicadas a partir do dia 12 de julho.

Governo quer pré-sal para liberar orçamento

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou ontem (08/07) que o governo pode anunciar um novo bloqueio no Orçamento da União no próximo dia 22. Mas, segundo ele, caso o governo tenha indicações de que a receita prevista para a arrecadação do leilão do pré-sal, marcado para novembro, entrará ainda este ano, poderá haver um desbloqueio dos recursos.

A equipe econômica espera arrecadar R$ 106 bilhões com o bônus da assinatura, o que transformaria o leilão de novembro no maior para o setor de petróleo já feito no país. Para viabilizar a licitação, o governo fechou um acordo com a Petrobrás, no qual ficou acertado que a estatal vai receber R$ 33,69 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prêmio Abradee: Elektro e Energisa Nova Friburgo são as vencedoras nacionais

A Distribuidora Elektro foi a vencedora da categoria Nacional das concessionárias com mais de 500 mil consumidores da 21ª edição do Prêmio Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Na categoria Nacional para distribuidoras de até 500 mil consumidores, a vencedora foi a Energisa Nova Friburgo. O prêmio reconhece as melhores empresas de distribuição do país por seu desempenho e melhores práticas ao longo do último ano. As informações são da Agência O Globo.

Aneel prejudica processo de desinvestimentos da Cemig e Light

O Diário do Comércio, jornal de Minas Gerais, consultou especialistas em energia, que responsabilizaram as sucessivas intervenções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na implantação do complexo eólico Alto Sertão III, da Renova Energia, pertencente à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e à Light, que incluem a venda do ativo, localizado no interior da Bahia. De acordo com os entrevistados, as intervenções da Aneel podem inviabilizar os processos de desalavancagem de ambas as empresas e onerar ainda mais o setor elétrico nacional.

Ontem, a Aneel rejeitou pedidos para suspender sua recente decisão de revogar a autorização de uma das fases do complexo eólico Alto Sertão III, que a Renova tenta vender à AES Tietê, da norte-americana AES. Segundo os entrevistados pelo Diário do Comércio, problemas regulatórios e estruturais estão inviabilizando o desenrolar de processos importantes à saúde financeira das concessionárias. Procuradas pela reportagem, Cemig e Light não comentaram o assunto.

Frente popular vai debater venda de Furnas

Será instalada hoje (09/07), no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa de Furnas, que reúne 402 deputados e 50 senadores de quase todos os partidos, com objetivo de intensificar o debate em torno de uma possível privatização da empresa, maior subsidiária da Eletrrobras. Ainda sem modelo definido, o atual governo já deixou claro que pretende levar à frente o plano de capitalização da estatal, mas ainda não explicou como será feito esse processo. A expectativa é de que o modelo seja anunciado no final deste mês.

“A pretensão de venda de um patrimônio tão estratégico exige um intenso e aprofundado debate com toda a sociedade brasileira”, informou em nota a Associação dos Empregados de Furnas (Asef), que na última sexta-feira (05/07) orgaanizou um ‘abraço’ simbólico ao prédio de Furnas, na zona sul do Rio de Janeiro, contra a saída de parte dos funcionários do local, o que seria o início de um desmantelamento da empresa. As informações foram publicadas por diversos canais de internet, entre eles O Popular, de Goiás.

PANORAMA DA MÍDIA

O plenário da Câmara dos Deputados começou a debater hoje (09/07) o projeto de reforma da Previdência e é pauta para os principais portais de notícias. O site do Valor Econômico informa que os líderes partidários tentam ainda nesta tarde definir os próximos passos da reforma das aposentadorias na Câmara e são dois cenários sobre a mesa.

De acordo com o jornal, o primeiro cenário, menos provável, é que a oposição aceite a proposta feita pela maioria de abrir mão do chamado “kit obstrução” e já marcar a votação para amanhã. Nesse caso, os parlamentares teriam a tarde e a noite de hoje para debater e criticar a proposta de reforma da Previdência. Por outro lado, o governo não seria obrigado a mobilizar a base e reunir o número necessário de votos imediatamente.

O segundo cenário, neste momento mais provável de se concretizar, é que a sessão para a discussão e votação da proposta de emenda constitucional (PEC) tenha início à tarde e possa avançar a madrugada. Assim, se nada mudar na reunião de líderes a ser realizada na tarde desta terça-feira, o governo e os líderes da maioria precisarão reunir as forças necessárias para vencer as manobras de obstrução da oposição para conseguir votar o texto-base e depois os destaques ao projeto.

Segue a explicação do Valor: concluída a aprovação em primeiro turno, o governo deve então tentar abreviar o intervalo entre os dois turnos da votação. No caso de PECs, o intervalo, chamado tecnicamente de interstício, é de cinco sessões e pode ser deixado de lado se um requerimento for aprovado. A intenção do governo é justamente aprovar esse requerimento de quebra de interstício para concluir a votação em dois turnos ainda nesta semana, o que já garantiria o envio da reforma da Previdência para o Senado Federal.

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