MegaExpresso

Aumento de demanda faz Replan refinar maior volume de petróleo em um mês desde 2015 – Edição da Manhã

O aumento na demanda por derivados de petróleo após a flexibilização da quarentena fez com que a Refinaria de Paulínia (Replan) registrasse em agosto o maior volume de produção para um único mês desde 2015.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a planta refinou 1.823.864 metros cúbicos (m³), o que representa 1,8 bilhão de litros de petróleo em agosto, volume superado pela última vez em outubro de 2015, quando foram processados 1,9 bilhão.

A Replan acumula a quarta alta seguida. Desde junho, a planta opera com 100% de sua capacidade. As informações foram publicadas pelo portal O Guia Offshore.

A rede dentro da rede

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Microrredes prometem melhor qualidade de energia, redução tarifária, ilhamento em caso de falta de energia e até geração de receita para geração distribuída (GD), destaca reportagem publicada pelo portal Brasil Energia.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil registra, aproximadamente, 300 mil conexões de geração solar fotovoltaica descentralizadas, que somam 3,6 GW de potência instalada. Esse montante equivale a pouco mais da capacidade de uma usina hidrelétrica do porte de Ilha Solteira (SP/MS-3,4 GW). Só que está disperso pelas redes de distribuição das diversas concessionárias de energia elétrica do país.

A reportagem explica que, instaladas em telhados ou terrenos, essas plantas beneficiam, basicamente, os seus proprietários – residências, comércios etc. Mas, em futuro próximo, quando, aliás, a capacidade de geração distribuída deverá estar bem maior, independentemente das mudanças de regulação que estão prestes a acontecer, toda essa base solar fotovoltaica poderá ser levada em conta num processo de planejamento energético que deixará de ter uma elaboração convencional, para ser integrado e regionalizado.

Isso quer dizer que, no cálculo do balanço entre oferta e demanda, o potencial de produção das pequenas plantas residenciais e comerciais passarão a ter participação em subsistemas, ou seja, microrredes que vão ser formados dentro das redes das distribuidoras.

Conforme ressalta a reportagem, esse cenário, na prática, ainda está um pouco distante, mesmo em termos internacionais, mas o planejamento integrado de recursos energéticos já é realidade. Acontece nos Estados Unidos – em estados como Nova York e Califórnia e em alguns países da Europa, representando um passo decisivo rumo a uma maior sofisticação técnica. No Brasil, iniciativas derivadas desse conceito estão em estudo e começarão, em breve, a ser testadas em projetos piloto, regionais ou locais, desenvolvidos por grandes companhias como Copel, CPFL Energia e Neoenergia.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo traz, na edição deste domingo (04/10), uma reportagem sobre as cidades brasileiras campeãs de royalties do petróleo: Maricá e Saquarema, no estado do Rio de Janeiro; São Francisco Sul, em Santa Catarina; Ilha Bela e São Sebastião, no litoral norte de São Paulo; Madre de Deus e São Francisco do Conde, na Bahia.

A reportagem destaca que, nos próximos anos, esses municípios terão sua última chance de construir o futuro com o dinheiro do petróleo.

*****

A principal reportagem da edição de hoje (04/10) do jornal O Estado de S. Paulo mostra que os jovens são os mais atingidos com a segunda recessão em cinco anos. Levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social) aponta que pessoas de 15 a 19 anos foram as que tiveram o maior recuo na renda entre 2015 e 2019, com queda de 24%, seguidas por aquelas que tinham entre 20 e 24 anos, cujos rendimentos diminuíram 11%. Agora, entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, esses grupos perderam 34,2% e 26% da renda, respectivamente.

Conforme explica a reportagem, a queda acentuada do rendimento dos jovens é explicada pelo fato de eles serem os mais atingidos pelo desemprego. No segundo trimestre deste ano, enquanto a taxa de desemprego no país estava em 13,3%, entre a população de 18 a 24 anos ela era mais que o dobro e alcançou 29,7%.

*****

A Folha de S. Paulo informa que os juízes têm 36% da remuneração em extras salariais. Levantamento feito pela reportagem em 871,2 mil contracheques de magistrados, remetidos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por tribunais do país de setembro de 2017 a agosto deste ano, mostra que, de R$ 35,2 bilhões brutos desembolsados pelas cortes, R$ 12,6 bilhões cobriram “indenizações, direitos pessoais e eventuais”.

Nessas três cestas, pagas para além dos salários, estão benefícios como o terço de férias e o 13º salário, mas também uma gama de auxílios, como de alimentação, saúde, pré-escola e natalidade (para despesas iniciais com filhos); ajudas de custo; indenizações por até centenas de dias de férias acumulados; gratificações por substituição, exercício de magistério e cargos de presidência e representação. Entram ainda jetons e diferentes outras verbas, não raro pagas retroativamente.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.