Reportagem da Agência EPBR indica que o mercado de energia solar brasileiro registrou 28 fusões e aquisições no primeiro semestre de 2024, mesma quantidade contabilizada em todo o ano passado, impulsionadas pelos contratos de autoprodução, segundo boletim da consultoria Greener.
A expectativa é que o número de transações este ano ultrapasse o registrado em 2023. Já há mais dez negociações mapeadas para o segundo semestre, que devem levar à aquisição de 77 usinas com capacidade de 1,38 gigawatts (GW).
Segundo o levantamento, houve 20 transações a mais no primeiro semestre de 2024 do que nos seis primeiros meses de 2023. Este ano, até o momento, a maior parte das fusões e aquisições ocorreu entre abril e junho.
De todas as negociações fechadas em 2024, 12 foram para usinas de geração centralizada, cinco de geração distribuída e 11 entre empresas.
ANP desiste de acordo com Cosan e governo de SP e impõe derrota em disputa sobre gasoduto de R$ 500 milhões
O Valor Econômico informa que a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) impôs ontem (25/7) derrota ao grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto, e ao governo de São Paulo em disputa que já dura quase três anos sobre a operação de gasoduto no estado.
Por unanimidade, a diretoria da agência rejeitou recursos da distribuidora Comgás, controlada pela Cosan, e da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), contra decisão de 2021 que questiona a autorização para a obra. A diretoria da ANP desistiu, ainda, de acordo para resolver o impasse.
Com 31,5 quilômetros e investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o Gasoduto Subida da Serra foi autorizado pela Arsesp em 2019, sob o argumento de que tornaria mais competitivo o fornecimento de gás no estado. Seu custo vem sendo pago pelo consumidor da Comgás desde então.
A ANP entende, porém, que o projeto não poderia ser autorizado por órgão estadual já que, segundo a legislação, tem características de gasoduto de transporte de gás natural, tipo de empreendimento regulado no nível federal. A Arsesp poderia regular apenas ativos de distribuição, argumenta a ANP.
Eletrobras deve ceder ao governo Lula mais dois assentos no conselho de administração
Privatizada há dois anos, a Eletrobras deve propor aos acionistas, até o início de agosto, uma mudança no conselho de administração para aumentar o poder de voto da União. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a negociação entre a companhia e o governo Lula para encerrar uma briga judicial avançou nos últimos dias.
A proposta à mesa neste momento, vista pelas duas partes como possível de ser concretizada, é aumentar o número de cadeiras no conselho de 9 para 10 — e entregar três delas à União, que hoje tem apenas uma.
Âmbar Energia avança no Cade
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a venda de usinas termelétricas da Eletrobras para a Âmbar Energia, do grupo J&F. Se a operação não for questionada por terceiros ou por conselheiros nos próximos 15 dias, será considerada aprovada em definitivo. A operação também está sujeita à autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O valor da operação é de R$ 4,7 bilhões. O negócio consiste na aquisição de oito usinas de geração de energia termoelétrica atualmente detidas pela Eletronorte e por Furnas nas regiões Norte e Sudeste e inclui os direitos de reversão de cinco usinas controladas por terceiros que, atualmente, detêm contrato de venda de energia para a Eletrobras até maio de 2025. Para a SG/Cade, a operação não tem o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial tendo em vista as baixas participações nos mercados horizontal e verticalmente relacionados. (Valor Econômico)
MP que beneficia irmãos Batista encarece conta de luz para Norte e Nordeste, baixa renda e indústria
A medida provisória (MP) que beneficiou a Âmbar Energia, empresa de energia do Grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, vai encarecer a conta de luz de famílias de baixa renda no país, além de aumentar as tarifas para todos os consumidores das regiões Norte e Nordeste e também ter impacto sobre a indústria, que tende a repassá-lo para o preço dos produtos.
Essa é a conclusão de um estudo da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, e de entidades do setor elétrico. A autora do estudo, a TR Soluções, é uma empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia do país.
Procurados pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério de Minas e Energia (MME) argumenta que se trata de um “rearranjo de pagadores”, com a inclusão de grandes indústrias e com um rateio diferente para os consumidores de diferentes regiões do País e que os valores são “irrisórios”, enquanto a Âmbar diz que os desequilíbrios financeiros da Amazonas Energia eram amplamente conhecidos pelo setor e que o governo já havia informado que havia estudos em busca de uma solução.
Novonor recorre de decisão da Justiça que a condena a indenizar Braskem em mais de R$ 8 bilhões
O Valor Econômico informa que a Novonor (antiga Odebrecht) recorreu no início desta semana da decisão judicial de primeira instância que a condenou a pagar mais de R$ 8 bilhões, em valores corrigidos, à Braskem por danos decorrentes do esquema de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato. O juiz Eduardo Palma Pellegrinelli, da 2ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo, proferiu em maio a sentença que determina indenização, no âmbito de uma ação iniciada em 2018 por dois acionistas minoritários da petroquímica. A antiga Odebrecht controla a Braskem, com 50,1% do capital votante.
Ministro diz que apoia decisão de cortar pela metade a taxa de retorno de distribuidora de gás de Sergipe
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, na quarta-feira (24/7), para o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, contar com o ministério na “iniciativa para equalizar o retorno dos investimentos da Sergas (distribuidora de gás estadual), de 20% para 10%”. Ele discursou na abertura do evento Sergipe Oil & Gas, em Aracaju (SE).
Para Silveira, as taxas de retorno dos investimentos das distribuidoras de gás “devem ser compatíveis com o risco do negócio, que é baixo”. “Não faz sentido uma distribuidora estadual de gás natural ter um retorno tão elevado, dado o baixo risco do negócio”, afirmou o ministro.
A fala de Silveira endossa o posicionamento da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe, que defende a redução da taxa de retorno da distribuidora de gás local, a Sergas, em uma revisão do contrato de concessão, vigente há 30 anos, mas com vencimento previsto somente para 2044. As informações foram publicadas pela Agência Infra.
PANORAMA DA MÍDIA
Horas antes da cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, os trens de alta velocidade da França (TGV) sofreram um “ataque massivo para paralisar a rede” nesta sexta-feira (25/7), anunciou a companhia ferroviária SNCF. A estimativa é que 800 mil passageiros estejam sendo atingidos. A empresa informou que as linhas Atlântica, Norte e Leste foram afetadas, depois de incêndios provocados para danificar suas instalações. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.
Horas depois dos ataques incendiários, o aeroporto de Basileia-Mulhouse, na fronteira entre a França e a Suíça, foi evacuado depois de um alerta anônimo de bomba. “Por questões de segurança, o terminal foi evacuado e está atualmente fechado”, afirmou o aeroporto. De acordo com o comunicado oficial, todos os voos foram suspensos.
A notícia é destaque na manhã desta sexta-feira em portais de internet como O Globo, UOL, Estadão.
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Valor Econômico: As estatais federais tiveram no ano passado, o primeiro do novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lucro líquido somado de R$ 197,9 bilhões. O número representa queda de 28% em relação a 2022. Já o faturamento total dessas companhias foi de R$ 1,25 trilhão, recuo de 5,2% no período.
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Folha de S. Paulo: O Paraguai agendou para esta sexta-feira (26) o primeiro leilão para venda de sua energia ao mercado livre no Brasil. A operação foi acertada entre o governo do país vizinho e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), dentro do acordo que encerrou o impasse sobre o valor da tarifa da hidrelétrica de Itaipu.
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O Estado de S. Paulo: A medida provisória (MP) que beneficiou a Âmbar Energia, empresa de energia do Grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, vai encarecer a conta de luz de famílias de baixa renda no país, além de aumentar as tarifas para todos os consumidores das regiões Norte e Nordeste e também ter impacto sobre a indústria, que tende a repassá-lo para o preço dos produtos.
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O Globo: Após ser associada ao bolsonarismo no governo passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) enfrenta uma nova disputa interna por poder com contornos políticos. De um lado, uma autointitulada “ala progressista” conta com o apoio de parte da bancada do PT na Câmara e critica a gestão do atual diretor, Antônio Fernando Oliveira, por suposta perseguição a adversários. Do outro, o grupo de Oliveira diz que é vítima de dossiês e espionagem por resistir à pressão de setores petistas para nomear mais quadros partidários nas chefias do órgão.
