MegaExpresso

B3 prepara lançamento de plataforma de gestão de risco para o mercado livre – Edição da Tarde

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Bolsa de Valores, a B3, prepara para o próximo mês o lançamento de uma plataforma informacional para gestão de risco de contratos no mercado livre. De acordo com a reportagem, o novo serviço da Bolsa é fruto de um diagnóstico realizado a partir de conversas com comercializadoras e clientes livres sobre a ausência de mecanismos efetivos para mitigar a falta de transparência nas operações de compra e venda de energia no ambiente de livre contratação.

Segundo o diretor de Produtos Balcão, Commodities e de Novos Negócios da B3, Fábio Zenaro, a Bolsa brasileira vem mantendo conversas com comercializadoras, consumidores livres e geradoras para definir a sua estratégia de crescimento no mercado livre de energia.

A reportagem explica que neste primeiro momento, a B3 deve lançar a plataforma em caráter experimental para melhor entendimento dos agentes do setor sobre o seu funcionamento. Para Zenaro, a iniciativa tem dois desafios principais: a adesão de geradoras, comercializadoras e consumidores livres ao serviço e a garantia de que as informações compartilhadas são fidedignas e confiáveis.

Para atrair a adesão do mercado à sua plataforma, a B3 avalia a possibilidade de não cobrar dos usuários ou, caso o serviço venha ser pago, que o valor seja o mínimo possível para cobrir os custos da operação. Entre os serviços que o executivo vê possibilidade de gerar receita estão a gestão colateral de contratos bilaterais, atuação como contraparte central no mercado de balcão ou até avançar no mercado de Bolsa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Eletrobras deve reduzir de 132 para 52 o número de SPEs até o fim de 2021 

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse hoje (05/08), em evento transmitido pela internet, que a empresa espera, dentro de seu plano de reestruturação, reduzir o número de sociedades de propósito específico (SPEs) do atual patamar de 132 para 52 até o fim de 2021. A previsão é chegar a 62 ao fim deste ano.

As SPEs são empresas formadas com participação da estatal e de grupos privados para operar em atividades específicas, como projetos de geração eólica e solar. A companhia está reduzindo o número dessas sociedades, por meio de desinvestimentos. Ainda como parte do processo de reestruturação da estatal, o executivo afirmou que a meta é chegar ao fim do ano com 12 mil empregados, ante os 12,6 mil atuais. (Valor Econômico)

Aneel lança novo sistema para receber dados de agentes do setor

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou aos agentes do setor que, a partir da declaração periódica do terceiro trimestre de 2020, os dados deverão ser preenchidos por meio do novo programa Polímero.

A agência informou ainda que, para os usuários dos sistemas anteriores, não será necessário novo cadastro, exceto se existir substituição dos responsáveis pelas informações. Entre os meses de agosto e setembro, os usuários já cadastrados no antigo sistema receberão e-mail para alteração de senha e acesso ao novo sistema.

Relator recomenda aprovação da nova lei do gás natural para reduzir preços ao consumidor

O relator do projeto da Nova Lei do Gás (PL 6407/13 ), deputado Laercio Oliveira (PP-SE), divulgou seu parecer preliminar para consulta dos deputados. A proposta será votada no plenário da Câmara dos Deputados, onde tramita em regime de urgência. O texto tem apoio do governo.

O objetivo da Nova Lei do Gás é aumentar o número de empresas atuantes no mercado de gás natural no Brasil, no qual a Petrobras tem monopólio. A ideia é que, com mais empresas competindo, o preço seja reduzido para os consumidores, principalmente as usinas termelétricas a gás e o setor industrial.

A proposta determina que a atividade de transporte de gás natural, essencial na cadeia produtiva, será exercida sob o regime de autorização em lugar do regime de concessão. A expectativa é que, com as mudanças os investimentos no setor serão destravados. As informações são do site da Câmara dos Deputados.

Omega Geração tem prejuízo de R$ 30,7 milhões no 2º trimestre, mas prevê lucro neste 2º semestre

A empresa de energia renovável Omega Geração registrou prejuízo líquido de R$ 30,7 milhões no segundo trimestre, impactada pelo pior desempenho sazonal de seus ativos eólicos, em resultado 25% inferior às perdas de R$ 24,5 milhões registradas em mesmo período de 2019.

Nos primeiros seis meses de 2020, a elétrica acumulou prejuízo de R$ 82,4 milhões, contra R$ 48,5 milhões em perdas entre janeiro e junho de 2019. A empresa explicou que o perfil sazonal dos ativos da Omega significa que, em média, 60% da produção de energia ocorre no segundo semestre. Ainda segundo a geradora, a compra de complexos eólicos da Eletrobras no Rio Grande do Sul diversifica seu portfólio, dado o regime diferenciado de ventos na região Sul. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.

PANORAMA DA MÍDIA

O governo libanês determinou hoje (05/08) que as autoridades do porto de Beirute, capital do Líbano, responsáveis pelas operações de armazenamento e segurança sejam colocados em prisão domiciliar. Não foi informado quantas pessoas serão alvo dessa medida. A suspeita é de que a negligência dessas autoridades tenha contribuído para explosão ocorrida ontem, que provocou a morte de pelo menos 135 pessoas, feriu mais de 5 mil e deixou milhares de desabrigados, segundo o último balanço divulgado pelo governo libanês. O número de vítimas deve aumentar, pois estão sendo feitas buscas em meio aos escombros e há suspeitas de que corpos foram lançados ao mar. (UOL / Folha de S. Paulo)

*****

A carga de nitrato de amônio que teria provocado a explosão em Beirute chegou ao porto da cidade em 2013, segundo a rede de televisão Al Jazeera, do Catar. E as autoridades sabiam há mais de seis anos que o material, com alto potencial explosivo, estava no local.

Uma análise de documentos e registros públicos feita Al Jazeera indica que as 2.750 toneladas de nitrato de amônio chegaram ao porto de Beirute em setembro de 2013, a bordo de um navio de propriedade russa com bandeira da Moldávia. A embarcação teria saído da Geórgia e tinha Moçambique como destino final, afirma a rede de televisão, com base em dados da Fleetmon, plataforma de rastreamento de viagens marítimas. (Valor Econômico)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.