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Bancos ampliam linhas de crédito para energia solar, à espera de regulação – Edição da Tarde

O portal Poder 360 informa que pelo menos cinco bancos esperam o crescimento de operações em suas linhas de crédito voltadas para energia solar fotovoltáica em 2021: Banco do Nordeste, Banrisul, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa e Santander.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os investimentos privados no setor devem ultrapassar R$ 22,6 bilhões em 2021. Só na geração distribuída, como em sistemas em telhados e fachadas de edifícios, a potência instalada deve crescer 90%: de 4,4 gigawatt para 8,3 gigawatt.

Parte desse crescimento é esperado por conta das mudanças na regulamentação desse tipo de geração, conforme explica a reportagem. Atualmente, ela é definida pela resolução 482 de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No fim de 2019, a agência abriu consulta pública para discutir o tema, mas houve resistência, inclusive, por parte do presidente Jair Bolsonaro.

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Programa leva energia elétrica para o Pantanal

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O grupo Energisa e o governo do Mato Grosso do Sul anunciaram ontem (02/03) o início da universalização do programa Ilumina Pantanal, que levará energia elétrica à população local que ainda não conta com o serviço.

De acordo com informação da coluna Radar, da revista Veja, ao todo, 2.167 unidades serão beneficiadas até 2022, sendo 1.300 neste ano. A maioria das unidades consumidoras atendidas terá instalados microssistemas de geração solar fotovoltaica e armazenamento da energia excedente em baterias. A Energisa investe R$ 134 milhões na iniciativa.

Justiça manda suspender PPP de R$ 1,4 bilhão para iluminação pública no Rio de Janeiro

A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou a suspensão da contratação e da execução de Parceria Público-Privada (PPP) de iluminação pública no valor de R$ 1,4 bilhão da prefeitura do Rio, assinada na gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). A concessão é válida por 20 anos.

A decisão do tribunal se deu porque a Alumini, sócia majoritária da Green Luce Soluções Energéticas S.A. – integrante do consórcio vencedor, Smart Luz –, foi declarada inidônea para contratar com o poder público, pela Controladoria Geral da União (CGU), por envolvimento na Lava-Jato. O edital da Prefeitura previa, expressamente, que empresas declaradas inidôneas não poderiam ser habilitadas e contratadas. (portal Metrópoles)

Processos de governança relacionados a Silva e Luna ‘estão em curso’ na Petrobras

A Petrobras informou hoje (03/03) que estão em curso os processos internos de governança relacionados à indicação de Joaquim Silva e Luna para o conselho de administração e à presidência da empresa, em substituição a Roberto Castello Branco.

Segundo o portal Valor Investe, a afirmação consta em resposta ao ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou à companhia esclarecimentos sobre a veracidade da notícia “Currículo de Luna emperra sua indicação à Petrobras” do jornal “O Estado de S. Paulo”.

De acordo com a reportagem do Estadão citada de CVM, para integrar a diretoria executiva da estatal, o candidato tem de comprovar dez anos de experiência no setor ou dez anos em cargo semelhante em empresa do mesmo porte, mesmo que de outro setor. Silva e Luna nunca atuou no mercado de petróleo.

A Petrobras afirmou que compete à assembleia geral de acionistas eleger os membros do conselho de administração, que por sua vez, elegem os diretores executivos.

Paulo Guedes quer usar lucro da Petrobras em fundo para mais pobres

O Valor Econômico informa que o ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou, ontem (02/03) que o governo pretende criar um programa de transferência de renda para distribuir dividendos da Petrobras aos mais pobres. Ele, porém, não deu maiores detalhes sobre o possível benefício.

“Vamos pegar os dividendos da Petrobras e entregar uma parte para o povo brasileiro. A parte que nós temos, vamos entregar então. Temos uma ideia de fazer algo parecido um pouco à frente”, afirmou o ministro.

Apesar de a petroleira ter perdido 25% de seu valor de mercado após o presidente Jair Bolsonaro ter indicado o general Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco ma presidência da estatal, a empresa teve lucro líquido de R$ 59,9 bilhões no último trimestre de 2020 e, com isso, pagaria dividendos de R$ 10,3 bilhões aos acionistas.

Estatal mexicana Pemex cancela contrato com a agência de classificação Fitch Ratings

A estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) anunciou que prescindirá dos serviços da agência Fitch Ratings, cuja nota de crédito sobre a petroleira endividada é a mais baixa entre as três principais classificadoras do mundo.

O fim do contrato com a Fitch, que deixará de prestar serviços a partir de amanhã (04/03), responde a uma “otimização na contratação de serviços de classificação de valores” adotada pela Pemex para enfrentar “o complexo contexto econômico atual”, conforme alegou a companhia em comunicado. As informações são da agência de notícias France Press.

PANORAMA DA MÍDIA

A economia brasileira registrou em 2020 contração recorde de 4,1%, resultado do impacto econômico gerado pela pandemia de covid-19, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta quarta-feira (03/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior recuo da série histórica com a metodologia atual, que começa em 1996, superando a retração de 3,5% registrada em 2015. (Folha de S. Paulo)

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Com o tombo histórico de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, o Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo e caiu para a 12ª colocação, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating. Em 2019, o Brasil ficou na 9ª posição. De acordo com o ranking, o Brasil foi superado em 2020 por Canadá, Coreia e Rússia. (G1)

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Reportagem do portal do Valor Econômico informa que o recuo no PIB não foi generalizado em todos os setores econômicos do país, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis.

A especialista informou que, dos 12 grandes setores pela ótica da produção, quatro subiram de atividade no ano passado – representando um quarto da economia brasileira. Os quatro setores cuja atividade cresceu em 2020 foram atividade financeira, de seguros, e serviços relacionados (4%); atividades imobiliárias (2,5%); agropecuária (2%) e indústria extrativa (1,3%).