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Bandeira continua verde em abril, sem taxa extra de energia – MegaExpresso – edição das 10h

A bandeira tarifária da conta de luz continua verde em abril. Dessa forma, não haverá custo adicional para os consumidores. Desde dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mantém a bandeira tarifária no patamar mais baixo.

Em nota divulgada ontem (29/03), a Aneel explicou que abril é um mês de transição entre as estações úmida e seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o comunicado do órgão regulador, “a previsão hidrológica projetada para o mês ainda indica a tendência verificada em março, de recuperação do nível dos reservatórios. Essa conjuntura favorável aponta para a manutenção da produção hidrelétrica e do nível de risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o perfil de bandeira verde. Essa perspectiva também se reflete no preço esperado para a energia (PLD), em valor inferior ao registrado nos dois últimos meses. O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) desse sistema tarifário indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

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Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo deram destaque, neste sábado (30/03), aos dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, ou seja, 13,1 milhões de pessoas estão sem emprego no país. Em janeiro, essa taxa era de 12%.

Sobre esse tema, o Estado de S. Paulo publicou, na seção Notas & Informações, dedicada a editoriais, “O alerta do desemprego”. O editorial aponta que “a atual situação do mercado de trabalho dá sinais de um círculo vicioso”, que seria o desalento na procura do emprego. A pesquisa do IBGE indica que, em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2018, mais 150 mil pessoas desistiram de procurar emprego.

Em outro trecho, o editorial comenta: “A Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostra também um crescimento, que vem desde 2015, da taxa de subutilização da força de trabalho (pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial). Em fevereiro, havia 27,9 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, o maior contingente da série histórica (24,6%). No trimestre anterior, eram 27 milhões de pessoas (23,9%).”

Além da matéria principal sobre o desemprego, o jornal O Globo traz uma análise da jornalista Miriam Leitão sobre os dados do IBGE, para a qual ela ouviu a opinião de diversos economistas. “Para o Brasil crescer e criar emprego, é preciso reduzir o déficit fiscal, aumentar a produtividade, abrir a economia e investir em educação. Essa é a lista básica dos economistas”, afirma a jornalista.

A Folha de S. Paulo destaca, em manchete, que a juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, proibiu ontem, o governo, de comemorar neste domingo (31/03) o aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964. A juíza atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União, que alegou “risco de afronta à memória e à verdade, além do emprego irregular de recursos públicos nos eventos”.

A manchete do Correio Braziliense é sobre decreto do presidente Jair Bolsonaro, com novas regras para concursos públicos. Em linhas gerais, a partir de agora caberá ao ministro da Economia “autorizar a realização de concursos públicos nos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e funcional”. O decreto ainda determina regras para temas como a formação de cadastro reserva e a nomeação de excedentes. O decreto presidencial foi publicado ontem (29/03) no Diário Oficial da União.

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