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Bandeira tarifária de julho será vermelha 2; valores serão divulgados na terça-feira – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que a bandeira tarifária em julho será vermelha, patamar 2, em razão da intensidade da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), registrando condições hidrológicas desfavoráveis.

O valor a ser pago pelos consumidores será informado na próxima terça-feira (29/06), data em que a atualização dos valores das bandeiras será deliberada pela diretoria da agência.

A Aneel explica que em junho, as afluências nas principais bacias hidrográficas do SIN estiveram entre as mais críticas do histórico. Julho inicia-se com mesma perspectiva hidrológica desfavorável, com os principais reservatórios do sistema em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano, o que sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de acionamento de recursos termelétricos. (Aneel)

Fundos aumentam participação para 10% na Eletrobras

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A Eletrobras informou na última quinta-feira (24/06), que os fundos de investimentos 3G Radar Master, Xingó, Maliko Investments LLC e Manuka Investments LLC, aumentaram sua participação acionária na companhia, passando a deter o equivalente a 28.259.000 de ações preferenciais na classe B, correspondentes a aproximadamente 10,09% do capital social da elétrica.

Segundo a correspondência enviada à estatal, não há qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou mesmo a compra e venda de valores mobiliários de emissão da empresa da qual a signatária seja parte, bem como que a alteração momentânea de participação societária não objetivou a alteração da composição de controle ou estrutura administrativa. (Canal Energia)

Modelagem da Eletrobras segue cronograma, diz BNDES

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmou que está confiante no atendimento do prazo para a realização da modelagem da operação da Eletrobras. Ele disse que os trabalhos estão em andamento dentro do esperado e confirmou que a finalização do processo com a capitalização ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2022.

“Nossa previsão é de que terminar em janeiro ou fevereiro. A modelagem segue muito bem. São quatro os pilares em que atuamos e estamos confiantes no atendimento do cronograma”, afirmou. Os pilares, citou, são a modelagem financeira propriamente dita, a segregação de Angra 3 e Itaipu da Eletrobras, o processamento da regulamentação no Programa Nacional de Desestatização (PND) e, por fim, a operação de capitalização da companhia. (Canal Energia)

Ceará fecha parceria com Renovigi para instalação de linha de montagem de sistemas de painéis solares

A primeira linha de montagem de sistemas de painéis solares para geração de energia elétrica do Ceará será construída pela empresa de Santa Catarina Renovigi, no complexo industrial e portuário do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante. Também será implementada pela companhia um centro de distribuição na região. A operação está prevista para começar até o final de 2021.

O memorando de parceria entre o governo do Ceará e a Renovigi Energia Solar foi assinado no fim da manhã de ontem (25/06), e prevê investimento inicial de R$ 150 milhões com expectativa de produção mensal de 600 sistemas de geração de energia elétrica, por meio de geração distribuída. (portal O Povo)

PANORAMA DA MÍDIA

Os depoimentos feitos ontem (25/06) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em andamento no Senado, são destaque nas edições de jornais neste sábado.

Em depoimento à CPI da Covid, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), disse que o presidente Jair Bolsonaro citou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR) como o parlamentar que queria fazer “rolo” no Ministério da Saúde. Miranda e seu irmão Luís Ricardo Fernandes Miranda, servidor de carreira do ministério, confirmaram à CPI ter avisado o presidente, há três meses, sobre suspeitas de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin e relataram uma “pressão atípica” para acelerar a importação. (O Estado de S. Paulo / O Globo)

O deputado Ricardo Barros foi o autor da emenda que viabilizou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech. Em fevereiro, o líder do governo apresentou a emenda 117/2021 à medida provisória (MP) 1026. A MP editada pelo governo permitiu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desse “autorização para a importação e distribuição de quaisquer vacinas” e medicamentos não registrados na agência, desde que aprovadas por autoridades sanitárias de outros países. (O Estado de S. Paulo)

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O Ministério da Saúde manteve a parceria com a Precisa Medicamentos, mesmo após a fiscal do contrato detectar inadimplência na entrega de 8 milhões de doses da vacina Covaxin e prazo de validade “muito exíguo” de lotes que chegaram a ser prometidos e nunca foram entregues. (Folha de S. Paulo)