A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira (22/02) que a bandeira tarifária da conta de luz permanecerá verde em março, o que significa que não haverá cobrança extra para os consumidores.
A notícia foi publicada por diversos canais de internet. O site do Estado de S. Paulo explicou que as duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo e o nível dos reservatórios das hidrelétricas, medido pelo indicador de risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês).
A Aneel informou que, mesmo com baixa ocorrência de chuvas no início do ano e apesar da elevação dos preços de energia no mercado à vista, o nível de produção das hidrelétricas no país ainda se mantém alto, o que contribui para a permanência da bandeira verde, em vigor desde dezembro de 2018.
Governo desligou usinas térmicas no início deste sábado
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu desligar as usinas termelétricas “despachadas fora da ordem de mérito de custo”, a partir da 0h deste sábado (23/02), segundo informação do Ministério de Minas e Energia (MME). A decisão levou em conta os atuais armazenamentos dos reservatórios, as previsões meteorológicas para os próximos dias e as ofertas competitivas de importação de energia a partir do Uruguai e da Argentina. A informação foi publicada pelo site Petronotícias.
ECO 2018 premia projetos sustentáveis
O ECO 2018, uma iniciativa do jornal O Estado de S. Paulo e da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), divulgou os vencedores da 36ª edição do prêmio de sustentabilidade empresarial. Foram 46 projetos desenvolvidos no Brasil por 38 empresas. Rhodia, CPFL Energia e Bayer foram as campeãs do evento, com três troféus cada uma. A C&A também se destacou, sendo premiada em duas categorias.
O Estado informou que um dos troféus da CPFL veio por meio de um programa responsável por mapear e retirar árvores que representam riscos à segurança da população e de equipamentos urbanos em 15 municípios, firmando parcerias com as prefeituras de cada um deles. O segundo prêmio foi para o desenvolvimento de projetos que testam como a tecnologia pode afetar o setor de energia. O terceiro e último foi dado a uma iniciativa de capacitação de professores para ministrar aulas sobre assuntos como eficiência energética, educação ambiental, uso racional de recursos e fontes renováveis nas escolas.
PANORAMA DA MÍDIA
A tensão nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e também com a Colômbia foi notícia nos principais jornais do país, com destaque para a morte de duas pessoas. Outras 22 pessoas, todas de origem indígena, ficaram feridas, quando militares venezuelanos abriram fogo contra o grupo de civis que tentava parar um comboio militar que se dirigia à fronteira com o Brasil.
O objetivo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ao fechar as fronteiras do país, é impedir a saída de comboios para buscar ajuda humanitária no Brasil e na Colômbia. A Folha de S. Paulo destacou, em sua coluna Poder, que o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de um grupo de ministros, para discutir a posição do Brasil frente à ajuda humanitária à Venezuela.
Ainda segundo informação do jornal, os generais Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) teriam ponderado que o Brasil poderia emitir sinais equivocados ao se envolver na crise na Venezuela. Eles alertaram que o país poderia estar sendo usado como isca para fomentar conflito e dar margem a uma intervenção militar dos EUA. Bolsonaro garantiu aos presentes que não autorizaria o ingresso de tropas americanas na Venezuela por meio do território brasileiro.
Além da pauta sobre a Venezuela, o jornal O Globo trouxe destaque em sua primeira página da edição de hoje (23/02), sobre a cobrança a grandes devedores do INSS. Uma das medidas que ainda seguirão ao Congresso, em formato de projeto de lei, prevê o bloqueio de bens de devedor que deixou de pagar mais de R$ 15 milhões, não negociou a dívida e utilizou estratégias fraudulentas.
O Estado de S. Paulo também destacou outro item polêmico da reforma da Previdência: a situação dos militares. Pressionado por parlamentares, segundo o Estado, o governo deve apressar a elaboração do projeto de mudanças das regras de aposentadoria (“inatividade”) dos integrantes das Forças Armadas e enviá-lo ao Congresso até 20 de março.