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BBCE inicia hoje operação de derivativos de energia – Edição da Manhã

O BBCE, plataforma de negociação eletrônica de contratos de energia, realiza hoje o primeiro pregão de derivativos de energia elétrica. A plataforma entra em atividade com mais de 20 empresas habilitadas a operar, informa o Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, o produto estava em gestação desde 2018 e chega num momento em que o mercado livre de energia mostra forte crescimento do número de agentes e se sofistica, com a entrada em vigor do preço horário. De imediato, a expectativa é de que as comercializadoras sejam as primeiras a adotar os derivativos, por já operarem no mercado físico e conhecerem bem o ativo “energia”.

Mas a grande promessa é justamente atrair, aos poucos, novos agentes, como bancos e fundos de investimentos, que tenham interesse em se posicionar no preço da energia, mas não necessitem de entrega física.

Energia solar dobra no país com queda do preço de equipamentos

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A geração de energia solar dobrou sua capacidade instalada no país em 2020, na esteira de R$ 13 bilhões em investimentos, e promete repetir o feito agora em 2021. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, por trás desse quadro está principalmente a redução de preços de equipamentos nos últimos anos, que tem atraído mais empresas e consumidores para esse mercado, aliada ao fato de o Brasil ter uma das melhores irradiações solares do mundo.

Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), em 2020 a capacidade instalada saltou de 4,6 gigawatts (GW) para 7,5 GW, puxada por um aumento de 2,2 GW só da geração distribuída – a partir de sistemas instalados em telhados, fachadas de edifícios e pequenos terrenos, por exemplo. Essa potência é suficiente para iluminar 3,7 milhões de domicílios. A previsão é que o número alcance 12,6 GW neste ano, também impulsionado pela autogeração.

Desde 2012, quando despontou comercialmente no país, a energia solar teve seu preço reduzido em 80% â de US$ 100 o megawatt-hora para cerca de US$ 20. O preço fica abaixo do custo de todas as outras fontes, com exceção da geração eólica.

Voltz, da Energisa, vai oferecer conta digital ao consumidor

Clientes nas áreas de concessão da distribuidora Energisa vão ter a possibilidade de quitar as contas de luz utilizando o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), o PIX. O grupo lança na próxima semana a startup Voltz.

Reportagem do Valor Econômico informa que a subsidiária vai oferecer contas digitais e serviços financeiros por meio de um aplicativo, que também incluirá a possibilidade de pagamento de faturas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fechou em agosto um acordo de cooperação técnica com o BC para permitir a quitação das contas de energia pelo PIX. Outras distribuidoras, como a Neoenergia, já começaram a oferecer a nova modalidade de pagamentos, mas a Energisa é a primeira a atrelar a solução à abertura de contas digitais para clientes e para o público em geral.

Enel Ceará devolve R$ 18,3 milhões a clientes

A Enel Distribuição Ceará teve que devolver R$ 18,34 milhões aos consumidores para compensar falhas na prestação do serviço em 2020, de acordo com dados parciais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o jornal O Povo, do Ceará, o valor, que ainda será atualizado, deverá superar o total observado em 2019, de R$ 18,37 milhões. Em 2020, foram 3,67 milhões de compensações feitas pela concessionária, contra 3,51 milhões no ano anterior. A quantidade de pagamentos efetuados não é necessariamente igual ao número de consumidores compensados, considerando que um mesmo cliente pode ser compensado mais de uma vez no ano.

Os dados parciais da Aneel revelam ainda que, em 2020, foram 283.230 ocorrências emergenciais com interrupção de energia elétrica no Ceará. Em 2019, o número ficou em 286.036. As interrupções podem ser causadas por aspectos gerenciáveis pelas distribuidoras (falha em equipamento, má alocação de equipe e desligamento programado) e fatores não administráveis (condição climática severa, índice de violência e furto de cabo).

PANORAMA DA MÍDIA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem (17/01), por unanimidade, o uso emergencial da Coronavac, imunizante do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, e que será fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Logo após a decisão, o governo de São Paulo começou a vacinação contra a covid-19 em profissionais de saúde. A notícia é o principal destaque da edição desta segunda-feira (18/01) dos jornais de circulação nacional.

A relatora, a diretora (da Anvisa) Meiruze Freitas, condicionou o aval para a Coronavac à assinatura pelo Instituto Butantã de um documento que prevê apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro (relatórios sobre o tema foram considerados insuficientes). Essas informações devem mostrar por quanto tempo dura a resposta imune provocada pela vacina.

“Após avaliação dos relatórios, ressalvadas algumas incertezas, os benefícios conhecidos superam os riscos potenciais”, disse Meiruze. Já a decisão sobre a vacina de Oxford vale só para as 2 milhões de doses que o governo tenta trazer da índia. (O Estado de S. Paulo)

A Anvisa informou à noite que recebeu o termo assinado (pelo Butantan) e o publicou em edição especial cio Diário Oficial da União. Essa foi a primeira vez que a agência avaliou pedidos de uso emergencial de vacinas. Os pedidos haviam sido feitos pelo Butantan e a Fiocruz em 8 de janeiro, para um total de 8 milhões de doses. (Folha de S. Paulo)

Ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), promoveu evento para iniciar simbolicamente a vacinação com a aplicação de uma dose da vacina na enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos. O estado de São Paulo inicia sua vacinação hoje, às 7h. (O Globo)

Cerca de cem pessoas, entre profissionais da área de saúde e indígenas, foram também vacinadas. Marcada por uma renhida disputa política entre o governador paulista, João Doria (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro, a vacinação nacional começa oficialmente na quarta-feira (20/01), segundo assegurou o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.

O governo federal primeiro rejeitou a Coronavac, depois aceitou comprar a produção do Instituto Butantan e, em uma tentativa de iniciar a vacinação antes de São Paulo, encomendou dois milhões de doses da Astrazeneca, pedido bloqueado pelo governo da Índia, onde este imunizante é produzido. Só restou, assim, requisitar todo o estoque de Coronavac.

Em um jogo de versões, Eduardo Pazuello disse ontem que foi o Ministério da Saúde que financiou o Butantan para a produção da Coronavac, o que o governo paulista nega com veemência. Pazuello disse que Doria estaria infringindo a lei e desrespeitando contrato por não entregar todo o estoque de Coronavac do Butantan e por ter iniciado a vacinação. Amparado legalmente por parecer da Procuradoria Geral do Estado, o Butantan reteve a cota de vacinas que caberia ao Estado, 1.357.640, e transferiu o restante, 4.636.936, para o centro de logística do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP). (Valor Econômico)

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