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BNDES anuncia plataforma de projetos de energia e bioeconomia em busca de financiamento – Edição do Dia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (26/2) o desenvolvimento de uma plataforma onde estarão listados os principais projetos brasileiros ligados a pautas ambientais que podem receber financiamento.

A iniciativa faz parte de um projeto do banco com a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ), entidade britânica que reúne 675 instituições financeiras de 50 países empenhadas na transição energética.

O objetivo da plataforma, segundo o BNDES, é mobilizar o financiamento climático nacional e, principalmente, internacional, para promover a agenda de crescimento verde do Brasil e permitir que o país cumpra as metas do Acordo de Paris.

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A plataforma foi anunciada durante o Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, em São Paulo.

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Ainda não há data para o lançamento da plataforma, mas a ideia, segundo técnicos do banco, é que parte dos projetos listados seja oriunda da própria carteira do BNDES e que outra parte venha de escolhas de ministérios, como Fazenda, Minas e Energia e Meio Ambiente. (Folha de S. Paulo)

Maioria dos estados brasileiros tem iniciativas de transição energética, indica mapeamento do MME

Mapeamento do Ministério de Minas e Energia (MME) aponta que 15 dos 27 estados brasileiros têm políticas ou programas de transição energética em andamento ou elaboração, disse ontem (26/2) o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral.

O levantamento foi feito em meio às discussões no ministério para a estruturação da Política Nacional de Transição Energética. Segundo Barral, será importante ter clareza das iniciativas a nível subnacional para a elaboração da política federal, que também estará conectada ao Plano Clima e à Nova Indústria Brasil, iniciativa de industrialização do governo lançada em janeiro. (Agência EPBR)

Copel confirma venda conjunta com a Petrobras, da usina termelétrica de Araucária

A Copel recebeu da Petrobras a informação sobre o efetivo exercício do direito de tag along (venda conjunta) no desinvestimento na UEG Araucária, em conformidade com os termos do contrato de compra e venda assinado entre a Copel, Copel GeT e Âmbar Energia, em 14 de dezembro de 2023.

Na noite de sexta-feira (23/2), a Petrobras divulgou comunicado informando que exerceria o direito de preferência na venda de sua participação na usina de Araucária à Copel. Dessa forma, a Copel informa que a usina termelétrica será alienada na totalidade das participações societárias, sendo 81,2% da Copel e 18,8% da Petrobras. (Agência CMA)

A ExxonMobil está avaliando vender seus investimentos em Vaca Muerta (Argentina) por US$ 1 bilhão

A ExxonMobil recebeu várias ofertas para participações na anunciada formação argentina de Vaca Muerta, na Patagônia, no início deste mês. Os ativos, que incluem participações que detém com a QatarEnergy em sete blocos de petróleo e gás na área de xisto, bem como participações num oleoduto, foram avaliados em cerca de US$ 1 bilhão.

A empresa não quer comentar publicamente sobre questões privadas. A Exxon colocou todos os seus ativos de xisto na Argentina sob revisão no ano passado, medida vista como um golpe às esperanças do governo argentino de explorar plenamente as riquezas de Vaca Muerta. (Petronotícias)

Presidente da Raízen é novo colunista da Folha de S. Paulo

O presidente da Raízen, Ricardo Mussa, estreia como colunista da Folha de S. Paulo, com publicação às quartas-feiras na edição impressa, no caderno Mercado. De acordo com comunicado do jornal, a visão empresarial do executivo sobre o processo de transição amplia a discussão da Folha sobre os desafios práticos para a adoção de energias sustentáveis, o que inclui destrinchar questões regulatórias, financeiras e de comércio internacional.

Mussa defende que o país deve reforçar seus marcos regulatórios e buscar alternativas para atrair recursos e ocupar o seu espaço internacionalmente.

Raízen avalia venda de títulos com metas sustentáveis, dizem fontes

A Raízen, fornecedora de etanol de cana-de-açúcar, avalia a venda de títulos verdes, com metas sustentáveis, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto que falou à agência Bloomberg Línea.

De acordo com a reportagem, a empresa, por meio da subsidiária Raízen Fuels Finance, pediu a um grupo de bancos que organizassem uma série de teleconferências com investidores de renda fixa.

A produtora tem um programa de emissão de dívida para financiar projetos ligados à sustentabilidade, incluindo aumento da eficiência energética em usinas de etanol e a compra de equipamentos mais eficientes, de acordo com documentos divulgados em 2022. A empresa preferiu não comentar a informação.

Sigma Lithium planeja listagem na B3

A Agência Estado informa que a Sigma Lithium, empresa listada nas bolsas de Toronto (Canadá) e na Nasdaq (Nova York), está avaliando a listagem na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

A iniciativa da Sigma em relação à bolsa brasileira é elogiada pelas entidades do setor, como ABPM e ADIMB, que têm atuado para criar um ambiente favorável para atração de investimentos via mercado de capitais.

Miguel Nery, coordenador da rede Invest Mining, avalia que a decisão da Sigma vai contribuir para incentivar outras empresas a trilharem o mesmo caminho e se listarem no Brasil. Esse movimento, na avaliação de Nery, vai atrair o interesse dos investidores e aumentar o fluxo de capitais para bons projetos que precisam de recursos.

Ypê fecha parceria de R$ 250 milhões para geração de energia limpa

Com investimento de aproximadamente R$ 250 milhões, a Ypê, empresa do ramo de higiene e limpeza, fechou acordo para a autoprodução de energia renovável. Nesse sentido, a parceria realizada com a Casa dos Ventos deve durar até 2039.

A eletricidade será gerada pelo parque eólico Rio do Vento, localizado no Rio Grande do Norte. O complexo tem mais de 1 gigawatt de capacidade instalada de energia renovável, gerada pelo vento. (CNN Brasil)

White Martins investe em energia renovável para descarbonizar suas operações

A White Martins, subsidiária da Linde no Brasil, está investindo em energia renovável para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e contribuir para um futuro mais sustentável. Nesse sentido, a empresa está construindo uma nova planta criogênica em Campo Bom, Rio Grande do Sul, que será a primeira planta de gases atmosféricos da empresa no Brasil a ser alimentada 100% por energia renovável certificada.

A planta fornecerá oxigênio, nitrogênio e argônio para os mercados industrial e médico do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. (Click Petróleo e Gás)

PPPSA do Brasil anuncia vendas spot de petróleo e grande licitação para 2024

A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) do Brasil confirmou que realizará vendas à vista de petróleo bruto no decorrer de 2024, além de promover uma grande licitação de petróleo no segundo semestre do ano. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da estatal ao BNamericas.

A PPSA também está estudando novos modelos para a comercialização do gás natural do pré-sal. A empresa atua em três frentes principais: gestão de contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e representação do governo federal em acordos de individualização da produção. (Click Petróleo e Gás)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Após a homologação do plano de recuperação judicial da Americanas pela Justiça, ontem, há expectativa de destravar os próximos passos do processo de reconstrução da empresa, com R$ 43 bilhões em dívidas.

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Folha de S. Paulo: A cidade de São Paulo registrou, nos primeiros 52 dias de 2024, mais casos de dengue do que o ano inteiro de 2023. É o que mostra o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde divulgado ontem (26/2). Até o dia 21 de fevereiro, na oitava semana epidemiológica, a capital tinha 16.001 casos. Em 2023, a cidade registrou 14.398 ocorrências da doença.

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O Globo e O Estado de S. Paulo: O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, reabre negociação de acordos de leniência da Lava Jato. O ministro determinou que órgãos públicos e empresas que fecharam acordos de leniência têm 60 dias para chegar a um consenso sobre os pactos. Segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU), os acordos totalizam cerca de R$ 9 bilhões, referentes aos valores acertados depois que executivos confessaram a formação de cartel em contratos da Petrobras e o desvio de dinheiro público.

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