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BNDES pode ter de assumir 30% da operação de socorro ao setor elétrico – Edição da Manhã

O jornal O Estado e S. Paulo informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode ter de assumir 30% da operação de socorro ao setor elétrico, cujo valor deve ficar em torno de R$ 16,1 bilhões.

Conforme apuração da ‘Coluna do Broadcast’, os demais bancos participantes do pool aceitam entrar com valores entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, o que aumenta a necessidade de recursos do BNDES. Ainda de acordo com a reportagem, os bancos argumentam que vários setores econômicos estão demandando dinheiro para financiamento, em meio à pandemia do novo coronavírus. Alguns, inclusive, já conseguiram ter suas demandas atendidas, o que reduz o volume disponível para o setor elétrico.

Por isso, a participação do BNDES, que coordena a operação, teria de ser maior. Os valores por instituição financeira devem ser definidos nos próximos dias.

PANORAMA DA MÍDIA

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A principal reportagem da edição de hoje (31/05) do jornal O Estado de S. Paulo revela que documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviados ao Palácio do Planalto contêm relatórios contrários ao discurso do presidente Jair Bolsonaro. O jornal informa que teve acesso a um lote de 47 relatórios diários, num total de 950 páginas, que alertou o governo sobre a necessidade do isolamento social para conter a covid-19.

Os documentos também indicaram a falta de leitos de unidades de tratamento intensivo (UTIs) e a elevada subnotificação de casos de infectados e mortes por insuficiência de testes de diagnóstico. Com datas que vão de 27 de abril a 13 de maio, os relatórios abasteceram o gabinete do presidente Bolsonaro, o Ministério da Saúde e o grupo liderado pelo chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, que acompanha o avanço da pandemia.

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Levantamento feito pelo jornal O Globo, com base em dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação, indica que canais no YouTube que veiculam notícias falsas, defendem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedem uma intervenção militar no Brasil são abastecidos por verbas publicitárias de estatais. A reportagem destaca que alguns dos donos dos canais e sites são alvo de investigação no Supremo, que apura a existência de uma rede de divulgação de notícias falsas e de ataques aos ministros da Corte.

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Outro destaque da edição deste domingo (31/05) do Globo são as conquistas do agronegócio brasileiro em meio à crise econômica provocada pela pandemia da covid-19. Com crescimento esperado de até 3% neste ano – contra uma retração da economia que pode chegar a 7% em algumas previsões –, a agropecuária aproveita vantagens criadas pela pandemia no mercado internacional.

Segundo o Ministério da Agricultura, 21 novos mercados foram abertos a produtos agropecuários brasileiros desde março, quando a pandemia se instalou no mundo. Os acordos envolvem suínos, aves, carnes e lácteos em onze países: Argentina, Colômbia, Peru, EUA, Irã, Taiwan, Tailândia, Emirados Árabes, Egito, Marrocos e Austrália.

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Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostra que a população brasileira rejeita o argumento do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso armar as pessoas para não serem ‘escravizadas’ por governantes. Segundo a pesquisa, que é o destaque de hoje da Folha de S. Paulo, 72% dos entrevistados discordam do que disse o presidente Bolsonaro em reunião ministerial do dia 22 de abril, cuja gravação em vídeo foi divulgada por ordem do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu quero todo mundo armado. Que povo armado jamais será escravizado”, afirmou o presidente na ocasião.

Apenas 24% dos pesquisados concordam com a declaração, enquanto 2% não concordam nem discordam e outros 2% não souberam responder. A margem de erro da pesquisa, feita com 2.069 entrevistados nos dias 25 e 26 de maio, é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O jornal explica que a defesa feita por Bolsonaro de armar a população ocorreu num contexto de críticas ao que o presidente definiu como medidas autoritárias de governadores e prefeitos para obrigar a população a manter o isolamento social durante a crise de saúde.

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