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BNDES quer vender R$ 7 bilhões de ações da Eletrobras em bloco – Edição da Tarde

O portal Pipeline, do Valor Econômico, informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está avaliando a venda da maior parte de sua posição remanescente na Eletrobras e já começou a conversar com bancos de investimento sobre o assunto. O lock-up imposto na capitalização em junho acaba em 7 de dezembro, quando os papeis da instituição ficam livres para negociação.

O BNDES cogita vender R$ 7 bilhões, correspondente aos papéis ON detidos diretamente e via BNDESPar, que no caso da Eletrobras são as ações mais líquidas. O caminho preferencial é um block trade, e não um follow-on, afirmaram as fontes. A oferta vai depender também do momento de mercado e apetite de investidores. Procurado pela reportagem, o BNDES não comentou a informação.

CCEE, ONS e EPE divulgam previsão da carga, com crescimento médio de 3,4% entre 2023 e 2027

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgam os dados das previsões de carga para o planejamento anual da operação energética – 2023-2027. Pelos resultados atuais, em 2023, o aumento previsto é de 2,7% na carga, atingindo o patamar de 71.735 MW médios, considerando um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7%.

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Para o período 2023-2027, a indicação é de uma alta média anual da carga de 3,4%, para 82.584 MW médios ao final do período, dado um avanço médio anual de 2,2% no PIB. O cenário econômico utilizado para o quadro mundial levou em consideração a expectativa de moderação do crescimento em 2022 e 2023, por conta de inflação e juros elevados, em relação ao que era esperado na 2ª revisão quadrimestral.

Em workshop realizado no dia 30 de novembro, os organizadores destacaram que as previsões para 2023-2027 consideraram premissas macroeconômicas bem alinhadas às perspectivas dos principais agentes do mercado. (Fonte: CCEE).

Nota de esclarecimento do ONS: penalidade financeira definida pela Aneel por conta da ocorrência no Amapá

Na última terça-feira (29/11), durante reunião pública de diretoria, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu pela manutenção de penalidade financeira ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido à ocorrência no Amapá em 2020 (apagão).

Sob o ponto de vista técnico, o ONS entende que foram trazidas ao processo evidências suficientes comprovando a inexistência de qualquer conduta passível de adoção pelo operador, à luz da regulação, que evitasse o ocorrido. Nesse sentido, o ONS entende que não havia, de acordo coma legislação setorial vigente, conduta diversa que pudesse ser exigida do ONS para mitigação da ocorrência. O ONS irá avaliar as medidas possíveis a serem tomadas a respeito da decisão do órgão regulador. (Fonte: ONS)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta sexta-feira (02/12), que o futuro ministro da Fazenda vai ser a “cara do sucesso do 1º mandato” em que governou o país (2003-2006), mas avisou que será dele a palavra final sobre as decisões da política econômica do seu futuro mandato. “O ministério tem autonomia, tem um monte de coisa, mas quem ganhou a eleição fui eu. Quero ter inserção nas decisões de economia neste País. Sei o que é bom para o povo, sei o que é bom para o mercado”, afirmou. (O Estado de S. Paulo)