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BNDES: US$ 100 milhões para energia eólica no Brasil – Edição da Tarde

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) captou US$ 100 milhões com o Banco Japonês para a Cooperação Internacional (JBIC). Os recursos captados permitirão alavancar o apoio a 12 parques eólicos nos estados da Bahia e de Pernambuco, com capacidade instalada total de 331,85 MW e investimentos que ultrapassam R$ 2 bilhões.

A estimativa é de que esse volume seja capaz de atender a mais de 737 mil domicílios brasileiros com o fornecimento de energia limpa e renovável gerada pelos projetos. Os recursos da operação foram desembolsados em uma única parcela e são originários de contrato de empréstimo externo, com prazo de 12 anos, cofinanciado pelo Mizuho Bank Ltd. e pelo The Bank of Saga Ltd. (Canal Energia)

Projeto anula norma do governo que reduziu metas de emissão de gases do efeito estufa 

A Agência Câmara informa que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 399/20 pretende suspender a norma do governo que diminuiu as metas anuais compulsórias de emissão dos gases do efeito estufa (GEEs) dos distribuidores de combustíveis fósseis, como gasolina e gás da cozinha. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

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As metas de redução dos GEEs foram instituídas pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e são estabelecidas por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão de assessoramento da Presidência da República.

As novas metas foram definidas por uma resolução publicada neste mês. Segundo o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), autor do projeto em análise na Câmara dos Deputados, a norma reduziu as metas de 2020 a 2030 e os intervalos de tolerância (limites superiores e inferiores).

Em 2020, por exemplo, a nova meta é 49,4% inferior à prevista em resolução anterior para os distribuidores de combustíveis. A decisão de reduzir a meta foi tomada pelo governo após consulta pública realizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e se deu em razão do impacto da pandemia de covid-19 no mercado de combustíveis.

Molon afirma que o Brasil faz parte do Acordo do Clima, assinado em Paris em 2016, tendo assumido o compromisso de reduzir a emissão de GEEs, até 2025, em 37% abaixo dos níveis de 2005, e um percentual ainda maior (43%) até 2030.

Anuário do petróleo no Rio 2020 aponta novos investimentos no estado

O Anuário do Petróleo no Rio 2020, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), aponta 200 novos poços em áreas licitadas a partir de 2017 em águas fluminenses; investimentos de cerca de R$ 2 bilhões no segmento de abastecimento até 2024; e arrecadação de R$ 300 milhões em ICMS por cada sistema que entrar em produção a partir da internalização do Repetro Industrialização (regime aduaneiro especial para o setor de óleo e gás).

O documento foi lançado ontem (22/09) em evento on-line com a participação de representantes dos governos federal, estadual e organizações do mercado. Durante o lançamento do anuário, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reafirmou a resiliência do mercado de petróleo no país e no mundo, devido aos preços baixos por conta da pandemia. Ele destacou as oportunidades que essa indústria traz para o Rio de Janeiro a partir das grandes reservas de óleo em águas fluminenses, assim como a revitalização dos campos maduros na bacia de Campos, permitindo a entrada de novos operadores. (portal Gás Net)

PANORAMA DA MÍDIA

O portal UOL traz como destaque nesta tarde (23/09) a notícia de que a Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que será produzida no Brasil em conjunto com o Instituto Butantan, se mostrou segura em seu teste da chamada fase 3, da qual participaram 50 mil voluntários na China.

Os dados foram apresentados hoje (23/09) pelo governador João Doria (PSDB), pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, e um representante da farmacêutica chinesa. Já os resultados sobre a eficácia, que nas fases anteriores foram considerados satisfatórios, devem estar prontos em novembro. Se esse cronograma se mantiver, a expectativa no governo paulista é de uma liberação para vacinação na segunda quinzena de dezembro.

Segundo o estudo chinês, houve 5,36% de efeitos colaterais nos participantes do ensaio, todos sem gravidade: dor no local da aplicação (3,08%), fadiga (1,53%) e febre leve (0,21%). Os demais tiveram perda de apetite, dor de cabeça e febre.

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