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Bolsonaro defende venda direta de etanol pela usina – MegaExpresso – edição das 7h

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro defendeu ontem (12/05) medidas na área de combustíveis. Ele disse que os usineiros deveriam vender etanol diretamente para os postos de gasolina, sem a necessidade de intermediação de uma distribuidora. Segundo Bolsonaro, isso pode diminuir o preço do litro do etanol em 20 centavos, aumentando a competitividade desse combustível em relação à gasolina.

Os jornais Folha de S. Paulo e O Globo publicaram matérias a respeito, na edição desta segunda-feira (13/05). O Globo explica que a proposta vem do governo do ex-presidente Michel Temer e foi sugerida à equipe econômica de Bolsonaro. Um grupo de trabalhado formado após a greve dos caminhoneiros parar o país no ano passado, concluiu que tirar o intermediário do negócio estimulará a concorrência.

SBM estuda ter geração eólica no mar

O Valor Econômico informa que a empresa SBM Offshore espera conseguir novos contratos no país a partir deste ano, após fechar em 2018 um acordo de leniência para encerrar as investigações sobre o envolvimento da companhia em esquema de corrupção no país. De acordo com a reportagem, a fornecedora holandesa de plataformas de óleo e gás se prepara também para estrear na área de energia eólica e mira oportunidades nesse setor, no Brasil.

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Em entrevista ao Valor, o presidente da SBM no Brasil, Eduardo Chamusca, afirmou que a companhia tem um time dedicado a prospectar novos negócios, no país. Segundo o executivo, a estratégia da SBM é aproveitar sua expertise em plataformas flutuantes para desenvolver soluções tecnológicas para projetos de eólica offshore (no mar). O mercado brasileiro responde por 42% das receitas globais da empresa.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (12/05) que assumiu o compromisso de indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para a próxima vaga disponível no Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá ser aberta daqui a um ano e seis meses. O jornal Folha de S. Paulo explica que o Supremo tem 11 vagas e a próxima a abrir por aposentadoria compulsória (75 anos) é a de Celso de Mello, em novembro de 2020. A segunda vaga no STF deve ficar disponível com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.

De acordo com análise publicada pelo jornal O Globo, ao anunciar o nome de Sérgio Moro para o STF um ano e seis meses antes da previsão da próxima vaga da Corte, o presidente Jair Bolsonaro “tenta fortalecer seu ministro da Justiça em um momento difícil”.

Na semana passada, a comissão especial da Câmara dos Deputados, onde está em discussão a medida provisória da nova estrutura do Executivo, aprovou a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos de Moro para o Ministério da Economia. “Se for referendada nas próximas votações no Congresso Nacional, a medida tira poderes do ex-juiz (no combate à corrupção)”, enfatiza a análise do Globo. Esse é, também, o destaque do Correio Braziliense.

Bolsonaro revelou a intenção de indicar Moro ao STF em entrevista à Rádio Bandeirantes. Na ocasião, ele afirmou também que o governo deverá corrigir pela inflação a tabela do Imposto de Renda em 2020, referente aos rendimentos dos brasileiros em 2019 (Folha de S. Paulo).

O jornal O Estado de S. Paulo traz como destaque na edição de hoje (13/05) uma entrevista com o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente. Segundo ele, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) está “preparando uma manobra para dar verniz de legalidade à investigação do caso Fabrício Queiroz”, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro), investigado por movimentação considerada atípica em sua conta corrente. O senador também é investigado pelo MP-RJ. Ele diz que a investigação é ilegal e que “o único caminho possível é o encerramento dela”.

A principal reportagem do Valor Econômico é a busca por investidores chineses, empreendida por governadores de vários estados brasileiros em dificuldades econômicas. O jornal explica que a ideia é atrair recursos para obras de investimento e projetos industriais e de exploração de recursos naturais. “A ofensiva ocorre de forma independente às relações entre Brasília e Pequim, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro decidiu questionar a prioridade dada pela política externa de gestões anteriores à relação com a China”, enfatiza a reportagem.

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