O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (03/01) que tentou – mas não conseguiu – falar com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre riscos de uma possível alta de combustíveis no país devido ao ataque dos Estados Unidos ao Irã, que matou o general Qassim Suleimani, comandante da força de elite iraniana Quds.
Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro comentou que a ação dos EUA vai impactar o preço do petróleo no mercado internacional, o que pode repercutir no Brasil. “Que vai afetar, vai. Agora vamos ver o nosso limite aqui”, disse ele a jornalistas. O presidente disse que o governo não pode intervir no preço do combustível. (Fonte: Reuters)
Energia para Roraima
Na mesma entrevista a jornalistas, em que comentou a relação entre o ataque dos Estados Unidos ao Irã e o preço de combustíveis (resumo acima), o presidente Jair Bolsonaro informou que irá aos EUA em fevereiro para visitar empresários que vão lhe apresentar uma possível solução energética para o estado de Roraima, que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O fornecimento de energia elétrica para Roraima é feito, atualmente, sobretudo por termelétricas. (Fonte: Reuters e UOL)
ONS reduz previsão de chuvas para o Sudeste em janeiro
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu hoje (03/01) sua expectativa de chuvas em janeiro para as áreas das hidrelétricas do Sudeste e Sul do Brasil, que já apontava precipitações abaixo da média histórica para o período. Segundo relatório semanal, agora o ONS vê chuvas no Sudeste, que concentra os maiores reservatórios hidrelétricos, em 70% da média histórica, ante 75% na previsão anterior. Nas hidrelétricas do Sul a estimativa de chuvas é de 46% da média histórica em janeiro, ante 64% na previsão anterior. No Nordeste, a previsão é de 43% da média histórica, ante 29% na previsão anterior. (Fonte: Reuters)
Mercado livre de energia ganha novas dimensões com redução de limite de acesso irrestrito para migração
O Portal O Setor Elétrico traz uma reportagem sobre a Portaria nº 465 de 2019, do Ministério de Minas e Energia (MME), que dá continuidade à redução dos limites de acesso irrestrito ao mercado livre de energia elétrica iniciada pela Portaria nº 514 de dezembro de 2018. A reportagem ressalta que a medida contribuirá para o desenvolvimento do mercado livre, permitindo mais liberdade de escolha aos consumidores de eletricidade. A abertura de mercado se fará gradualmente e acontecerá em várias etapas.
Sobre esse tema, a reportagem ouviu especialistas e consultores de mercado. Na opinião de Gustavo Libaroni, coordenador de Inteligência de Mercado da IBS Energy, por exemplo, essa forma de transição faz o mercado se acomodar e se adaptar melhor às novas regras. “Mas, sem dúvida, é uma importante iniciativa que deve alavancar o mercado livre no Brasil.”, destaca Libaroni. Consumidores com carga igual ou superior a 1.500 kW terão acesso ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) a partir de 1º de janeiro de 2021. Já os que possuem carga igual ou superior a 1.000 kW terão direito em 1º de janeiro de 2022.
Calendário das reuniões públicas da diretoria da Aneel em 2020
O calendário das reuniões públicas ordinárias da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2020 está disponível para consulta na Portaria nº 6126/2019. A primeira reunião do ano será realizada no dia 21 de janeiro. As reuniões ocorrem às terças-feiras, a partir das 9h, com transmissão ao vivo na internet. (Fonte: Aneel)
MME aprova 48,4 MW eólicos como projetos prioritários no RN
O Canal Energia informa que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritários dois projetos para construção de centrais de geração eólica no Rio Grande do Norte. Chamadas de EOL Mundo Novo 1 e 2, cada usina terá 24,2 MW de capacidade instalada entre sete aerogeradores, com previsão para conclusão das obras em julho de 2021.
Na mesma ocasião, o MME também enquadrou como prioritário o projeto referente a reforços em instalações de transmissão de energia elétrica nas subestações Cláudia e Sinop, no Mato Grosso, além de um novo circuito na linha de transmissão em 500 kV Sinop – Paranatinga. A previsão para término dos trabalhos é para outubro de 2021.
Nos mesmos moldes, outro provimento foi concedido à geradora Brasil Bio Fuels, com o objetivo de construir a central termelétrica Baliza, de 17,6 MW de potência e três unidades geradoras em Roraima. O cronograma de obras tem data de conclusão estimada para setembro de 2020, com o projeto sendo financiado por um grupo de 11 investidores.
Conta Bandeiras vai repassar R$ 127,2 milhões para distribuidoras credoras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou hoje (03/01), em aproximadamente R$ 127,2 milhões, o repasse às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras da Conta Bandeiras referente às operações de novembro de 2019.
Por sua vez, os 71 agentes devedores da conta terão que aportar, até 6 de janeiro, o montante de aproximadamente R$ 86,3 milhões. A Conta Bandeiras funciona como um fundo centralizador dos recursos recolhidos nas faturas dos consumidores de energia do mercado regulado em função do acionamento das bandeiras tarifarias nas cores amarela ou vermelha. (Fonte: Canal Energia)
Pernambuco tem 21 áreas com vestígios de óleo nas praias
O Correio Braziliense informa que mais de dois meses depois do vazamento de óleo que atingiu o litoral do Nordeste, pedras da praia de Janga, no município de Paulista, região metropolitana de Recife, continuam manchadas e, durante o dia, é possível sentir o odor de petróleo. A Praia do Janga é uma das 21 áreas de Pernambuco onde ainda foram encontrados vestígios de óleo, de acordo com o último relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de 27 de dezembro. Dos locais com resquícios de óleo, três estão no litoral norte do estado e 18 no litoral sul pernambucano.
PANORAMA DA MÍDIA
O portal de notícias UOL informa que o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã afirmou que os Estados Unidos serão responsabilizados pelas consequências do assassinato do comandante da Força Quds do país, o general Qasem Soleimani. Segundo comunicado do Conselho de Segurança, a ação foi o “pior erro” do governo norte-americano na região. “O regime dos EUA será responsável pelas consequências dessa aventura criminosa”, afirmou o órgão em comunicado divulgado hoje (03/01) pela imprensa.
Ainda sobre esse mesmo tema, o Valor Econômico destaca que a promessa de “retaliação severa” por parte do Irã preocupa analistas e operadores, mas mercados mostram movimentos menos intensos no início da tarde desta sexta-feira. O Ibovespa caiu e o dólar desacelerou alta.
A reportagem de capa da nova edição da revista Veja, que começou a circular hoje, traz entrevistas com 20 jovens que nasceram em 2000, são considerados prodígios em suas respectivas áreas e inspiram esperança no país.