MegaExpresso

BP estuda desinvestimentos em petróleo para reduzir emissões – MegaExpresso – edição das 15h

NULL

O portal de notícias UOL informa que a petroleira BP, um dos maiores produtores mundiais de combustíveis fósseis, planeja vender alguns projetos de petróleo e limitar o desenvolvimento de outros para alinhar seus negócios ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.

De acordo com a matéria, feita com base em informações da agência Bloomberg, executivos do alto escalão da BP reuniram-se nos últimos dias para discutir como reduzir as emissões de carbono, depois que uma resolução dos acionistas exigiu que a empresa explique como seus gastos estão alinhados com o Acordo de Paris. O anúncio foi feito ontem (11/09) pelo presidente da companhia, Bob Dudley, em teleconferência organizada pelo JPMorgan Chase.

Uma proposta avaliada pelo comando da BP é sair de projetos mais intensivos em carbono, embora Dudley não tenha revelado quais seriam os ativos porque existem governos e parceiros envolvidos. Ainda de acordo com a reportagem, acionistas da BP entraram em conflito com os gerentes da empresa durante a assembleia geral anual realizada em maio, antes de votarem quase por unanimidade, que a empresa publique um relatório sobre como cada novo investimento está alinhado com o Acordo de Paris. O relatório será publicado antes da próxima assembleia geral, em maio de 2020.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A energia fotovoltaica no Brasil

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O site Portal Solar publicou hoje (12/09) uma entrevista com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, em que ele traça o panorama do setor no Brasil. Na avaliação de Sauaia, a fonte solar fotovoltaica promete alavancar diversos setores da economia e receber cada vez mais investimentos.

Ele destaca que, do ponto de vista da performance do setor em 2019, o Brasil está bem posicionado para ser uma liderança mundial na área. Mas no que diz respeito ao uso da tecnologia, do ponto de vista do atendimento e suprimento da demanda, o país ainda está atrasado. “Enquanto o fator de capacidade média, que representa o índice de produtividade das usinas fotovoltaicas no mundo é de 11,6%, no Brasil números do Ministério de Minas e Energia (MME) já mostram que chegamos a quase 18%. Ou seja, nossa produtividade e performance é mais de 50% melhor do que a de outros países.”

IBP mapeia investimento em produção de combustíveis, etanol e biodiesel

O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentaram, na plenária de encerramento do evento Rio Pipeline 2019, estudos que apontam a necessidade de expansão da malha de dutos para transporte de derivados, biocombustíveis e gás, com potencial para atrair investimentos bilionários.

Caso venham a ser realizados, tais investimentos trarão forte impacto positivo para a economia do país e geração de empregos. O estudo, já divulgado anteriormente por canais de internet, foi publicado hoje (12/09) pelo site Brasil Agro, com base em informações do portal O Petróleo.

Telha fotovoltaica brasileira pode ser solução em padrão estético e economia para residências

A empresa gaúcha Forte Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos está lançando a Green Tile, ou telha fotovoltaica, desenvolvida em parceria com o Instituto Senai de Tecnologia em Petróleo, Gás e Energia.

A telha fotovoltaica possui um sistema fotovoltaico integrado, o que significa que ela é capaz de gerar eletricidade por meio da transformação da luz solar em energia elétrica. A Green Tile também valoriza a estética do imóvel, pois tem o mesmo tamanho de uma telha plana de concreto. É possível mesclar as telhas convencionais com a Green Tile, sem prejudicar o padrão da construção, fazendo com que o telhado tenha dupla função, a cobertura e geração de energia. A informação foi publicada hoje (12/09) pela agência O Globo e pelo portal de notícias Terra, com base em release empresarial.

Vale lembrar que, recentemente, a Eternit – empresa especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – também lançou produto semelhante, aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

EDP inaugura eletroposto no Espírito Santo

O Canal Energia informa que a EDP Espírito Santo e a Federação das Indústrias do Estado (Findes) inauguraram na última terça-feira (10/09), em Linhares, norte capixaba, o primeiro posto da região a compor a rede de estações de recarga de veículos elétricos do estado, em parceria com o Senai.

De acordo com a reportagem, o projeto conta com investimento de aproximadamente R$ 350 mil e prevê sete postos em todo o Espírito Santo. Além da Linhares, as cidades de São Mateus, Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim e Guarapari também receberão estações de recarga de veículos elétricos até o final de 2019. Já os postos da Praia de Camburi, em Vitória, e em Venda Nova do Imigrante, no sul do Estado, já foram inaugurados e estão em operação. A unidade instalada em Linhares permite o abastecimento simultâneo de dois automóveis, no sistema de recarga semi-rápida.

PANORAMA DA MÍDIA

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho aprovou seu relatório final, na tarde desta quinta-feira (12/09), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. O documento, que foi aprovado por unanimidade, pediu o indiciamento de 13 funcionários da Vale e da empresa de certificação TÜV SÜD.

Além de pedir o indiciamento, o relatório nomeia responsáveis pelo rompimento da barragem da Vale, em janeiro deste ano, que deixou 248 mortos e 22 desaparecidos. O documento aprovado pelos deputados mineiros ainda faz mais de uma centena de recomendações a órgãos públicos para evitar eventuais novos desastres na mineração. O relatório pede ainda que as empresas sejam responsabilizadas civilmente. A notícia foi publicada pelos portais G1 e UOL.

O portal UOL destaca, também, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, insistirá na criação do novo tributo, que vem sendo comparado à antiga CPMF (contribuição provisória sobre movimentação financeira) e que foi motivo de demissão do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, por ordem do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a reportagem, a equipe do ministro não desistiu da proposta e seguirá com os estudos e calibragens de alíquotas do imposto, que incidiria sobre as transações financeiras. Todos os pontos precisarão ser alinhados com o presidente Bolsonaro.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.