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Brasil deixa de arrecadar R$ 118 bilhões por reinjetar gás natural em vez de usá-lo – Edição da Manhã

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil deixou de arrecadar R$ 118 bilhões nos últimos cinco anos com a reinjeção de gás natural nos campos de extração de petróleo. Ou seja: em vez de o insumo ser consumido, ele volta para os poços de onde os volumes são extraídos.

Segundo a Cbie Advisory, consultoria ligada ao Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), as perdas financeiras cresceram 120% — foram de R$ 14,7 bilhões em 2017 para R$ 32,4 bilhões -, no ano passado. Em volume, foram reinjetados 27,61 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em 2017, evoluindo para 60,84 milhões de m3/d em 2021.

O diretor e sócio do Cbie, Pedro Rodrigues, ressalta que o valor é maior que toda a arrecadação do governo com o setor energético no ano passado. Se forem somados os valores que o governo recebeu de dividendos da Petrobras, impostos sobre combustíveis, leilões e outras participações governamentais, “o valor é menor do que o que ele deixou de receber reinjetando o gás natural”, diz ele.

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Petrobras reduz em 15,7% preços da gasolina de aviação para distribuidoras

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A Petrobras reduziu em 15,7% os preços da gasolina de aviação (GAV) para as distribuidoras, informou ontem (29/08) a companhia. É a segunda queda no produto neste mês — no início de agosto, os valores foram cortados em 5,7%. Os novos preços entram em vigor na quinta-feira (1º/09).

Na sexta-feira (26/08), a estatal havia anunciado um recuo de 10,4% nos preços de venda de querosene para aviação (QAV) para as distribuidoras. Gasolina de aviação é utilizada em aviões de pequeno porte — como as aeronaves particulares, da agricultura, em treinamento de pilotos. Segundo a Petrobras, os ajustes de preços de GAV são mensais e definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras. (Valor Econômico / Agência Petrobras)

Petrobras informa sobre a venda da UFN-III

Em comunicado divulgado ontem (29/08) à noite, a Petrobras informou que está em curso a fase vinculante referente à venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III). A UFN-III é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul.

A construção da UFN-III teve início em setembro de 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente. (Fonte: Agência Petrobras)

Após atingir Pernambuco, porções de óleo chegam a praias da Paraíba

Depois de atingir praias em Pernambuco desde a última quinta-feira (25/08), porções de óleo já chegam ao litoral da Paraíba. Segundo informações da Comissão Estadual de Gerenciamento Costeiro, até o momento, as “bolotas” de óleo já foram avistadas na praia da Penha, em João Pessoa, e no município de Pitimbu, ponto em que o estado faz divisa com Pernambuco. Também há relatos de partes do material nas praias do Jacarapé, em João Pessoa, e de Tambaba, na cidade de Conde.

Ainda não se sabe a fonte do óleo encontrado, que já foi coletado e enviado para análises no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ainda não há uma data prevista para divulgação dos resultados do estudo. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Empresas intensificam renegociação de dívidas, informa o Valor Econômico. De acordo com a reportagem, o aumento do custo do capital e a oferta limitada de recursos financeiros no mercado têm levado companhias endividadas a negociar acordos com credores nos últimos meses. Segundo consultorias e advogados, empresas dos setores de alimentos, têxteis, construção civil, energia, além do varejo e serviços, fazem parte desse grupo.

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Pesquisa do Ipec (ex-Ibope) divulgada ontem (29/08) apresentou quadro de estabilidade na corrida presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 44%, mesmo número do levantamento anterior, feito no dia 15 deste mês. O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve com 32%. Este é o principal destaque da edição de hoje (30/08) dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.

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O Senado aprovou ontem (29/08) o projeto de lei que obriga os planos de saúde a arcar com procedimentos ou tratamentos que não estejam na lista de referência básica da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), colocando fim ao chamado rol taxativo. O texto vai à sanção presidencial. A proposta resgata o rol exemplificativo e estabelece que a relação de procedimentos da ANS serve apenas de “referência básica” para os planos de saúde. Desta forma, os beneficiários poderão pedir a cobertura de tratamentos que não estejam na lista, desde que sejam reconhecidos por outras agências ou que haja comprovação científica. (Folha de S. Paulo)