O jornal O Estado de S. Paulo traz, na edição deste domingo (24/04), uma reportagem a respeito da expansão da fonte solar no Brasil em 2021 e informa que o forte ritmo de crescimento da implantação de projetos de energia solar no país – seja de sistemas de geração distribuída, seja de usinas de grande porte –garantiu a quarta colocação do Brasil no ranking mundial de nações que mais acrescentaram capacidade da fonte fotovoltaica na matriz elétrica no ano passado.
É o que diz um mapeamento do Portal Solar, com base em dados divulgados pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABsolar). Segundo o levantamento, o Brasil adicionou em 2021 aproximadamente 5,7 gigawatts (GW) de capacidade a partir de usinas de geração solar, considerando tanto sistemas de geração própria em residências e empresas como grandes empreendimentos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Considerando esse volume, o país ficou atrás da China, que acrescentou 52,9 GW, dos Estados Unidos, com 19,9 GW adicionados, e da Índia, com expansão de 10,3 GW. Em relação à capacidade total de geração solar dos países, o Brasil subiu uma posição no ranking global, para a 13.ª colocação. Segundo a Absolar, o país encerrou o ano passado com mais de 13,6 GW de potência operacional da fonte solar.
PANORAMA DA MÍDIA
Fotos e notícias dos desfiles de escolas de samba em São Paulo e no Rio de Janeiro dividem a primeira página dos jornais, neste domingo (24/04), com informações da cena política no país. A manchete do jornal O Globo destaca que partidos da oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pela Corte em processo por incitação à violência e atos antidemocráticos. A ministra Rosa Weber foi sorteada como relatora.
A Folha de S. Paulo informa que o núcleo da campanha do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, irá estabelecer como prioridade medidas para melhorar a avaliação do mandatário no grupo de beneficiários do programa Auxílio Brasil. A estratégia traçada será intensificar a marca do programa em inserções na televisão e em outdoors nas regiões mais críticas.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que executivos de empreiteiras, doleiros e políticos delatores da Lava Jato dizem reservadamente que, entre os principais motivos para pedir a anulação dos processos nos quais respondem por corrupção e lavagem de dinheiro, estão pesadas multas impostas pela Receita com base em suas confissões. Para delatores, as multas extrapolam valores acertados e descumprem termos que definiam os montantes a serem devolvidos no escândalo de desvios na Petrobras.
