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Brasil pode se beneficiar com demanda por baterias para carros elétricos – Edição da Tarde

A demanda por matéria-prima usada para produção de baterias para carros elétricos deve aumentar rapidamente, e o Brasil é um dos produtores com potencial de ganhos, aponta a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

O Valor Econômico, que traz hoje (24/06) reportagem sobre o tema, informa que poucos países dominam a produção de commodities estratégicas para a produção dessas baterias recarregáveis: cobalto é sobretudo produzido na República Democrática do Congo; lítio na Austrália e Chile; grafite na China e Brasil; manganês na África do Sul, Austrália e também Brasil.

As vendas de carros elétricos cresceram 65% em 2018, totalizando 5,1 milhões de unidades. A expectativa é de atingir 23 milhões em 2030, segundo a Agência Internacional de Energia. Para a Unctad, as baterias recarregáveis vão ter um papel importante na transição global para uma economia com menos carbono e para ajudar a mitigar emissões de gases de efeito estufa.

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O documento da Unctad exemplifica que o mercado global para bateria de ion de lítio, a bateria de carro recarregável mais comum, foi estimado em US$ 7 bilhões em 2018 e pode atingir US$ 58 bilhões até 2024.

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Cemig poderá tomar até R$ 1,78 bi da ‘Conta-Covid’; Enel-SP, R$ 1,4 bi; Light, R$ 1,3 bi

A agência de notícias Reuters informa que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) poderá tomar até R$ 1,78 bilhão da ‘Conta-Covid’ e a Enel SP R$ 1,4 bilhão, recursos autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Light também terá direito a captar recursos, com um total de até cerca de R$ 1,3 bilhão, CPFL Paulista, com R$ 892 milhões, CPFL Piratininga R$ 275,5 milhões e Copel, R$ 884,6 milhões.

Os empréstimos para as elétricas serão tomados por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os limites captação de recursos de outras distribuidoras, conforme definido pela Aneel, podem ser conferidos neste link da edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem (23/06).

Mercado espera retomada de operações

A crise do coronavírus provocou uma desaceleração de novas operações no mercado de capitais para financiamento a projetos nos setores de infraestrutura e logística. No ano, até abril, as emissões de debêntures incentivadas somaram R$ 3,84 bilhões, o que representa queda de 40% em relação ao mesmo período de 2019, conforme boletim divulgado pela Secretária de Política Econômica, do Ministério da Economia.

Com uma recuperação, ainda gradual, da percepção de risco dos investidores, as perspectivas são positivas para o segundo semestre, segundo grandes instituições financeiras ouvidas pelo Valor Econômico. Favorecidas pelo ambiente de juros no menor patamar da história, as debêntures incentivadas trilhavam uma trajetória de sucessivos recordes desde 2017. De lá pra cá, o volume desses papéis mais do que triplicou e chegou a R$ 33,7 bilhões no ano passado.

Celesc aplicará mais de R$ 520 milhões em obras e melhorias

O portal de notícias Amanhã (RS) informa que a empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) aplicará mais de R$ 520 milhões em obras e melhorias. Serão investidos quase R$ 65 milhões na modernização e na ampliação do parque gerador da companhia e em novos negócios. A área comercial receberá cerca de R$ 63 milhões para ações de modernização.

Já os valores aplicados nos programas de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento somam mais de R$ 110 milhões entre o ano passado e neste ano.

PANORAMA DA MÍDIA

Uma gigantesca mancha opaca encobre há dias parte do Oceano Atlântico. Nas imagens capturadas por satélites, uma nuvem marrom que vai da África até o Caribe cobre os tradicionais azul e branco vistos por satélite. Esse é um sinal inequívoco de que uma nuvem de ar do Saara – uma massa de ar muito seco e com poeira do deserto africano – se move em direção às Américas. Trata-se de um fenômeno recorrente a cada ano, mas que parece ter se intensificado em 2020. (G1 – inclui vídeo)

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O Valor Econômico informa que, em um pregão marcado pela busca global por proteção, com os investidores mais cautelosos diante do avanço no número de casos de coronavírus, o Ibovespa operou hoje (24/06) em baixa com pressão adicional do setor bancário e da Petrobras. Perto das 13 horas, o índice recuava 2,33%, aos 93.734 pontos, pouco após atingir a mínima do dia, aos 93.259 pontos.

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O portal de notícias do Globo destaca que a associação dos funcionários do Banco Mundial enviou uma carta nesta quarta-feira (24/06) ao comitê de ética da instituição contrária à nomeação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o cargo de diretor-executivo do banco. A entidade representativa pede que a indicação seja suspensa até que acusações contra o economista brasileiro sejam analisadas pelo comitê.

No documento, a associação diz que “muitos funcionários estão profundamente perturbados” com algumas atitudes do ex-ministro, entre elas o tweet em que culpa a China pela pandemia do novo coronavírus. A carta também menciona o fato de Weintraub ter sugerido a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de ter feito pronunciamentos públicos contrários aos direitos de minorias e a promoção da equidade racial.

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