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Brasil pode ter eólica no mar em até cinco anos, diz Neoenergia – Edição da Tarde

Em menos de cinco anos, o Brasil poderá ter as primeiras usinas de geração de energia eólica em alto-mar (offshore), afirmou ontem (16/03) o presidente da Neoenergia, Mário Ruiz-Tagle. Ele acredita que os projetos podem ser acelerados pelas oportunidades que se abriram para a transição energética depois da eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O conflito tende a estimular a busca por diversificação de fontes de energia e, nesse cenário, o Brasil passou a ocupar uma posição estratégica para a Europa, o que pode atrair novos investimentos para fontes renováveis no país. “A experiência que estamos vivendo na Europa está trazendo a importância da não-dependência energética, não apenas a não-dependência de outro país, mas também de uma fonte de geração”, disse Tagle.

O executivo participou ontem, no Rio, da assinatura de empréstimo com o Banco Europeu de Investimento (BEI) no valor de € 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) para financiar a construção de dois projetos de energia eólica terrestre e um de geração solar no Nordeste do Brasil, que já estão em desenvolvimento. O financiamento será direcionado ao parque solar de Luzia (PB), de 100 megawatts (MW) de capacidade, além do parque eólico de Oitis (PI/BA), de 566,5 MW. Ambos estão em construção e devem entrar em operação este ano. As informações são do Valor Econômico.

Novas instalações de painéis de energia solar triplicaram na capital paulista em 2021, diz associação

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A demanda por instalação de painéis de energia solar em casas e estabelecimentos comerciais triplicou na capital paulista em 2021 em comparação a 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A economia na conta de energia elétrica – que ficou ainda mais cara no ano passado – é apontada por especialistas como o principal motivo para a alta. Com as placas instaladas nos telhados, é possível economizar até 95% na conta de luz de casas e de 60% a 70% em empresas de média tensão.

O investimento neste tipo de energia, porém, ainda é alto. Ele leva em média cinco anos para se pagar e dar retorno financeiro, de acordo com a Absolar. Em todo o Brasil e no estado de São Paulo, o segundo do país no ranking de energia solar, os números dobraram em 2021 em relação a 2020. Já na capital, triplicaram. O número de novas conexões de energia solar passou de 756 em 2020 para 2.113 em 2021 na cidade de São Paulo. Foram 793 novos consumidores em 2020 e 2.198 no ano passado. Em termos de megawatts de potência instalada no ano, foram 6,9 megawatts em 2020 e 16,2 megawatts em 2021. (G1)

Bolsonaro diz que “super bandeira” de energia vai acabar nas próximas semanas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta quinta-feira (17/3), do hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes o time de ministros da Esplanada. Ao final da solenidade, o chefe do Executivo fez uma breve transmissão pelas redes sociais, na qual comentou sobre o fim da tarifa de super bandeira de energia elétrica, de escassez hídrica.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já havia afirmado que a previsão é de que a bandeira deixe de ser necessária até abril, por conta do cenário hídrico melhor do que o do ano passado. (Correio Braziliense)

PANORAMA DA MÍDIA

Enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que os economistas do mercado precisam rever para cima suas expectativas para o crescimento da economia neste ano, o próprio ministério reduziu seu otimismo para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. De acordo com a grade de parâmetros divulgada nesta quinta-feira, 17, pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade neste ano passou de 2,1% para 1,5%. A projeção anterior havia sido divulgada em novembro do ano passado. (O Estado de S. Paulo)

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Milhões de pessoas na China estão enfrentando severas restrições, à medida que os casos de covid-19 aumentam no país. Escolas fechadas, home office e embalagens pulverizadas com desinfetante nas portas de casa voltaram a ser vistas em algumas das grandes cidades chinesas. (UOL)

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