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Brasil preparado para a alta do preço do petróleo – Edição da Manhã

O tema do editorial econômico de hoje (08/01) do jornal O Estado de S. Paulo é a posição de prudência adotada pela Petrobras frente às incertezas no mercado internacional do petróleo. “Em tempos de grande incerteza, a Petrobras, com o apoio do governo, parece estar convencida de que o melhor é esperar a evolução dos acontecimentos antes de tomar decisões que afetem negativamente consumidores e produtores que dependem dos preços dos combustíveis para administrar orçamentos ou negócios”, diz o editorial.

O Estado destaca que o Brasil, cuja produção de petróleo equivalente já se acerca dos 3 milhões de b/d, tem condições satisfatórias para enfrentar a crise, a começar do fato de que está longe da zona conflagrada. Além disso, o país deixou de ser só importador e passou a ter superávit na conta petróleo.

Segundo analistas, como Christopher Garman, da Consultoria Eurasia, citado pelo Estado “é improvável que ocorra um conflito militar mais amplo no Oriente Médio, com potencial de elevar o preço do barril de petróleo para níveis próximos de US$ 100”. Garman argumenta que o Irã produz cerca de 4,7 milhões de barris/dia (b/d) e depende do petróleo que exporta para financiar sua economia.

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Energia solar: projeto de lei estende taxa zero por até três anos para novo consumidor

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O jornal O Globo informa que o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) vai apresentar até a próxima sexta-feira (10/01) um projeto de lei que estende por dois ou três anos a isenção de taxa de energia para quem decidir instalar painéis solares em suas residências ou negócios. Após esse período, o consumidor será obrigado a pagar uma taxa de distribuição de energia elétrica. O valor do encargo aumentará gradualmente em período de dez anos, até chegar a 27%. De acordo com a reportagem, o texto deve ser analisado na primeira semana de fevereiro.

Entenda a crise da taxação da energia solar

Os jornais de hoje (08/01) seguem publicando reportagens e análises sobre a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de reduzir, gradativamente, benefícios para os consumidores que geram sua própria energia solar – ou seja, a proposta de revisar as regras de micro e minigeração distribuída.

Nessa linha, o jornal O Globo traz uma retrospectiva sobre o tema e explica que a Aneel abriu uma consulta pública, em outubro de 2019, para receber contribuições à sua proposta. A consulta pública foi encerrada em 30 de dezembro e ainda não há uma decisão, mas o assunto gerou muita polêmica e o presidente Jair Bolsonaro disse que não haverá taxação da energia solar. A matéria do Globo dá detalhes sobre a proposta da Aneel, explica quais são as regras em vigor e traz informações sobre os itens que compõem a tarifa de energia elétrica do consumidor brasileiro. A decisão final deve ser tomada após reunião do conselho da Aneel, marcada para o próximo dia 21.

PANORAMA DA MÍDIA

O Irã lançou ontem (07/01) mísseis balísticos contra duas bases usadas pelas tropas dos Estados Unidos no Iraque. Segundo Teerã, a ação é uma resposta à morte do general Qassim Suleimani, ordenada por Donald Trump, na semana passada. O Exército dos EUA confirmou “uma dúzia” de disparos, sendo que seis atingiram as instalações militares. Não há detalhes sobre vítimas. Esse é o destaque de hoje em quase todos os principais jornais do país (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense)

O Valor Econômico informa que trabalhadores com decisões favoráveis na Justiça do Trabalho poderão ser beneficiados por dois projetos em tramitação no Congresso Nacional que tratam da prisão em 2ª instância. Para especialistas, o tema vai além da esfera criminal e poderá ter aplicação prática também na Justiça do Trabalho. Advogados entendem que as mudanças na legislação podem dar margem à interpretação de que é possível liberar as indenizações devidas pelas empresas condenadas já na 2ª instância.

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