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Brasil tem a conta de luz que mais pesa no bolso entre 34 países – Edição do Dia

A Folha de S. Paulo informa que o Brasil está no topo de um ranking que mede o peso da conta de luz no bolso de consumidores locais, em comparação com 33 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na média, o brasileiro compromete 4,54% da sua geração de riqueza anual com o pagamento da tarifa residencial, de acordo com a reportagem. De acordo com a reportagem, é o maior valor, bem acima do apurado para nações europeias, como Espanha (2,85%), Alemanha (1,72%) e Luxemburgo (0,35%) – país em que a energia tem o menor peso sobre renda no grupo analisado. O resultado brasileiro também fica distante do identificado em economias emergentes, como Chile (2,65%) e Costa Rica (2,76%).

Térmicas acionadas no Norte não mudam previsão de bandeira verde até o fim do ano, diz Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, avalia que o aumento de despesas com o acionamento de usinas térmicas, para atender estados atingidos diretamente pela seca na região Norte, não deve mudar a previsão de manter bandeira tarifária verde até o final do ano.

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Na quarta-feira (5/10), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou a operação das usinas térmicas, com maior custo e emissão de poluentes, para compensar o desligamento da hidrelétrica de Santo Antônio (RO), em razão do baixo volume de água do rio Madeira. O reforço terá impacto sobre a segurança no abastecimento dos estados de Rondônia e do Acre.

Com a bandeira verde na conta de luz, os consumidores não pagam um valor extra na fatura. Isso ocorre quando há despesas extraordinárias relacionadas, por exemplo, à redução drástica do nível dos grandes reservatórios das hidrelétricas, que leva ao acionamento contínuo das termelétricas. Nesse caso, a Aneel aciona as bandeiras amarela e vermelhas 1 e 2, que geram uma cobrança adicional. (Valor Econômico)

2W Ecobank inaugura parque eólico no Rio Grande do Norte

O Valor Econômico informa que a 2W Ecobank inaugurou no sábado (7/10) o parque eólico Anemus (vento, em grego). Localizado nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, o empreendimento tem potência instalada total de 138,6 MW e, em sua plena capacidade, as 33 torres da usina produzirão mais de 60 milhões de kWh por mês.

O projeto recebeu investimento total de R$ 750 milhões e iniciou sua operação comercial em maio de 2023, após receber aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No momento, Anemus conta com 28 torres com montagem concluída e mais cinco em fase final de montagem. Ao Valor, o CEO da empresa, Claudio Ribeiro, destacou os desafios de construir uma usina eólica, já que os melhores aproveitamentos energéticos estão em localidades com carência de infraestrutura logística.

Após fazer mais de R$ 1 bilhão em antecipações na Energisa, Voltz mira outros mercados

O jornal O Estado de S. Paulo informa que em pouco mais de três anos de operação, a fintech Voltz, da Energisa, já superou a marca de R$ 1 bilhão em antecipações de recebíveis a mais de 600 fornecedores do grupo e agora mira alternativas para crescer em outros segmentos, como os de saneamento e gás, disseram à reportagem do Broadcast Energia os fundadores da companhia, Tiago Compagnoni e Daniel Orlean.

Para o futuro, segundo os executivos, a possibilidade é levar o modelo que tem feito sucesso dentro da Energisa para outros mercados, trazendo novas possibilidade de crescimento. “Podemos replicar isso em outros mercados, como água, saneamento, gás e até no de energia elétrica. Não somos limitados”, comentou Compagnoni.

Produção de energia solar bate recorde histórico em Minas Gerais

Minas Gerais, que se mantém no topo do ranking dos maiores produtores de energia solar do Brasil, encerrou agosto com o maior volume gerado na história do estado. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), as quase 90 fazendas solares que fornecem eletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entregaram 895 megawatts médios à rede no mês de agosto, volume que também representa um aumento de 3,6 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado.

O montante equivale a 35% de toda a energia solar fotovoltaica gerada pelo país em agosto e reforça o quanto Minas Gerais tem sido uma potência em energia limpa, atraindo cada vez mais investidores, segundo a CCEE. Esse cenário coloca o estado numa posição estratégica para ajudar o Brasil a desenvolver ainda mais o segmento solar e avançar na transição energética.

Segundo dados da CCEE, só neste ano 16 novas fazendas solares entraram em operação comercial no estado mineiro e incrementaram mais de 640 megawatts de potência na rede. Uma delas, considerada o maior complexo de energia solar do Brasil, empreendimento da canadense Elera Renováveis, iniciou as atividades em julho, no município de Janaúba, no norte de Minas.

Mitsui prepara nova investida no mercado de distribuição de gás

A Agência EPBR informa que a Mitsui Gás prepara seu 3º grande movimento de aquisição no mercado de distribuição de gás natural no Brasil. A empresa japonesa, segundo fontes da reportagem, pretende exercer o direito de preferência sobre as ações da Compass, detidas por meio da Commit (ex-Gaspetro), em cinco concessionárias do Nordeste.

A Compass, do grupo Cosan, tem acordo para venda de sua participação indireta na Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE), Potigás (RN) e Sergas (SE), para a Infra Gás e Energia – empresa do grupo Infra SA, com histórico de atuação em obras públicas. Sócia da Compass na Commit, no entanto, a Mitsui Gás, bem como os estados, tem direito de preferência na aquisição desses ativos.

Como a supercana brasileira vai ajudar o país na transição energética

Reportagem publicada ontem (8/10) pelo jornal O Estado de S. Paulo destaca que uma cana-de-açúcar turbinada, 40% mais produtiva que a média daquelas cultivadas atualmente, resistente a insetos, ervas e fungos e mais tolerante a herbicidas deve chegar em breve ao mercado para cultivo.

A nova variedade está sendo desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) – uma empresa especializada em pesquisas no setor, com sede em Piracicaba (SP) – há oito anos. Melhorada geneticamente, é uma das apostas dos produtores para garantir o abastecimento de açúcar e etanol, mesmo com aumento da demanda.

O centro também trabalha no lançamento de sementes sintéticas que vão facilitar o plantio e reduzir os custos de produção, além de cana transgênica, resistente a várias doenças. O Brasil é o maior produtor de cana do mundo, com 650 milhões de toneladas ao ano.

A reportagem destaca, ainda, que com os planos das montadoras de aumento da produção local de automóveis híbridos flex e do uso do etanol como propulsor do hidrogênio para carros a célula de combustível – além do projeto do governo federal de aumentar a mistura na gasolina de 27% para 30% -, a demanda pelo produto vai crescer. O etanol também é estudado como matéria-prima para o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e para movimentar navios.

Sabesp investe em geração de energia para suas operações

O Valor Econômico informa que a Sabesp tem investido em novos projetos de energia, com o objetivo de chegar a 2027 com um abastecimento mais diversificado. A meta é que, em cinco anos, cerca de 45% de todo o consumo da empresa venha de autoprodução e outros 4,5% de geração distribuída por meio de usinas solares fotovoltaicas.

De acordo com a reportagem, a ideia é lançar uma licitação ainda, neste ano, para contratar um projeto relevante de autoprodução, também focado em geração de energia renovável. A modelagem final do edital ainda está sendo definida pela equipe – assim como o valor estimado do investimento -, mas a estimativa é atingir uma geração própria de energia entre 100 MWm (megawatts médios) e 150 MWm com o projeto. A meta é publicar o chamamento no quarto trimestre de 2023, mas o início do fornecimento se daria apenas a partir de 2027.

Desmatamento cai na Amazônia em setembro, mas aumenta no Cerrado, diz Inpe

A área de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 1.454,76 quilômetros quadrados (km²) para 590,3 km² na comparação entre setembro de 2022 para setembro deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

De acordo com o Inpe, em agosto, a queda foi ainda mais expressiva, passou de 1.661,02 km² no ano passado para 563,09 km² neste ano. Mudança de governo e ações articuladas são apontadas como as razões para a melhora no resultado. Já no Cerrado, bioma que tem sido submetido a interferências profundas, por conta do avanço da monocultura da soja, o perímetro tomado pelo desmatamento aumentou de 273,41 km² para 516,73 km², na comparação entre setembro do ano passado e igual mês deste ano. Ao se confrontar os quadros de agosto de ambos os anos, o que se nota é que o tamanho da área se manteve praticamente igual, passando de 451,81 km² para 463,36 km². (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

A guerra desencadeada após os ataques terroristas do Hamas a Israel é destaque na edição desta segunda-feira (9/10) nos principais jornais do país. Os conflitos entram hoje no terceiro dia, com mais de mil mortos dos dois lados.

Um dia depois de protagonizar o pior ataque sofrido por Israel em 50 anos, o Hamas continuou sua ofensiva ontem (8/10). Centenas de foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza e atingiram casas, especialmente em cidades perto da fronteira, no sul de Israel. A facção palestina declarou ainda ter atacado o aeroporto internacional Ben Gurion. (Folha de S. Paulo)

A declaração oficial de guerra permitirá que o governo de Israel promova uma mobilização mais ampla dos reservistas militares, adote uma gama mais ampla de opções militares e obrigue o governo a identificar objetivos específicos de guerra. Não foram fornecidos mais detalhes. Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia declarado o país em guerra, e os militares prometeram uma resposta dura em Gaza. Os líderes do Hamas, por sua vez, afirmaram estar preparados para uma nova escalada. (O Estado de S. Paulo)

Os mercados financeiros globais, ainda sob efeito da preocupação com os juros elevados nos Estados Unidos, terão de enfrentar nesta segunda-feira um novo componente de incerteza: uma crise geopolítica provocada pelo ataque do Hamas a Israel. Se os preços do petróleo subirem, haverá uma pressão inflacionária global, impedindo que os bancos centrais reduzam os juros. (O Globo – com agência Bloomberg)

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Valor Econômico: Mercado prevê dólar a R$ 5 no fim do ano, mas revê apostas para taxa de juro. Apesar da recente apreciação do dólar frente ao real nas últimas semanas, superior a 6%, a expectativa do mercado é de recuperação do câmbio doméstico até o fim do ano. O dólar saiu do patamar de R$ 4,85 em setembro e foi para R$ 5,16 na sexta-feira (6/10), período em que os títulos do Tesouro americano (Treasuries) viram seus rendimentos avançarem com ímpeto. Contudo, segundo a mediana das 42 estimativas coletadas pelo Valor com instituições financeiras e consultorias, a expectativa é que o dólar termine o ano no patamar de R$ 5,00.

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