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Brasil tenta convencer Paraguai a baixar os preços de Itaipu – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o governo aproveitou ontem (22/02) a solenidade de troca do comando brasileiro na usina Itaipu Binacional para passar recado ao Paraguai sobre a necessidade de reduzir o valor da tarifa da energia gerada pelo empreendimento, 50 anos após a assinatura do tratado internacional.

O país insiste em manter elevado o patamar de preço da energia, cobrado em dólar, apesar do corte de despesas vinculadas a empréstimos tomados pelos dois governos para construir a usina. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu que a quitação oferece vantagens aos dois países.

Conforme explica a reportagem, atualmente, existe um esforço da diplomacia brasileira em convencer os paraguaios a ceder nas negociações, especialmente em relação ao preço da energia paraguaia vendida ao Brasil. Após 50 anos da assinatura do acordo, os dois países discutem a revisão do Anexo C do tratado internacional.

Proposta consolida normas para solar, eólicas e térmicas

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O Canal Energia informa que uma nova proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que complementa o processo de consolidação de normas sobre outorga de usinas eólicas, fotovoltaicas e termelétricas entrará em consulta pública amanhã (24/02). O texto conclui uma discussão iniciada em 2020, reunindo em um texto apenas as resoluções que não tinham entrado na primeira simplificação.

A proposta na consulta vai reunir a Resolução Normativa 876/2020, resultante da consolidação inicial, e a REN 235/2006, que estabelece os requisitos para a qualificação de centrais termelétricas cogeradoras de energia. Os dois normativos foram alterados no ano passado por novas resoluções, e a versão sugerida pela Aneel considera essas atualizações. Os interessados em participar da discussão poderão enviar contribuições até 11 de abril.

Exploração de óleo e gás deve crescer 22,7% em 2022 no Brasil

As atividades de exploração de petróleo e gás natural devem crescer em 2022, de acordo com projeções da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A previsão do órgão regulador é que 27 poços exploratórios sejam perfurados no país este ano, o que representa um avanço de 22,7% em relação às 22 perfurações de 2021 e de 68,75% ante os 16 poços de 2020.

O ano de 2022 deve marcar a volta das campanhas exploratórias na Margem Equatorial, sete anos após o último poço no litoral que vai do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP). A região inclui as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A expectativa é que as primeiras perfurações na região comecem no segundo semestre de 2022. (Valor Econômico)

Seca provoca perdas de R$ 70 bilhões com redução da colheita de grãos em 24 milhões de toneladas

Um levantamento feito pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta para perdas irreversíveis para os produtores dos quatro estados da federação mais afetados pela falta de chuvas no Centro-Oeste e Sul do país: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com a estiagem, a CNA calcula um prejuízo superior a R$ 70 bilhões, valor que deixará de se transformar em renda para os agricultores. O motivo é uma redução de cerca de 24 milhões de toneladas na colheita de produtos como soja, milho, arroz e feijão, em relação ao potencial projetado em dezembro passado. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo. 

Aumento na conta de energia elétrica surpreende consumidores de Niterói

O jornal O Globo informa que os valores das contas de energia elétrica entregues no início deste mês vêm assustando consumidores de Niterói (RJ). Nas redes sociais, são muitos os relatos de aumentos expressivos em relação ao mês anterior. Em alguns casos, a conta mais que dobrou. Em nota, a Enel Distribuição Rio alega que altas temperaturas historicamente acarretam aumento no consumo de energia elétrica. A concessionária diz que em janeiro foi verificado aumento de temperatura, sobretudo na segunda quinzena do mês.

PANORAMA DA MÍDIA

A aprovação dos termos da privatização da Eletrobras pela assembleia geral de acionistas da estatal, realizada ontem (22/02) é o principal destaque da edição desta quarta-feira do Valor Econômico. A reportagem ressalta que agora, falta apenas a aprovação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), do processo de capitalização, por meio do qual a União deixará de deter o controle acionário da holding de energia elétrica. O governo federal tem a expectativa de realizar a operação no segundo trimestre, antes do início oficial das campanhas eleitorais.

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Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo trazem como destaque as primeiras sanções econômicas impostas à Rússia pelos Estados Unidos, países da Europa. O anúncio foi feito ontem (22/02) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após Moscou reconhecer a independência de duas regiões separatistas do Leste da Ucrânia e autorizar o envio de tropas para a região. Ele também classificou a ação do presidente russo, Vladimir Putin, como “início de uma invasão” e prometeu mais punições se Moscou expandir sua incursão na Ucrânia.

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A Folha de S. Paulo informa que a Receita Federal mobilizou por quatro meses uma equipe de cinco servidores para apurar uma acusação feita pelo senador Flávio Bolsonaro de que teria tido seus dados fiscais acessados e repassados de forma ilegal ao Coaf (órgão federal de inteligência financeira), o que deu origem ao caso das “rachadinhas”. Documentos inéditos obtidos pela reportagem mostram, pela primeira vez, a ação efetiva da máquina pública federal em decorrência da estratégia de Flávio.

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