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Brasil vai aumentar em 10% a produção de petróleo para ajudar a estabilizar o mercado – Edição da Tarde

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou nesta quarta-feira (23/03) que o Brasil deverá aumentar este ano a produção de petróleo em cerca de 300 mil barris por dia, o que levará à alta de 10% da produção nacional. A declaração foi dada na abertura da reunião ministerial da Agência Internacional de Energia (AIE), em Paris.

De acordo com o ministro, o aumento da produção de óleo bruto será a contribuição do Brasil para a “estabilização dos mercados globais de energia”, afetados diretamente pelos efeitos da invasão russa na Ucrânia. “Isso é resultado de avanços regulatórios, modernização do mercado brasileiro de energia e investimentos consistentes realizados no pré-sal”, destacou o ministro.

Há duas semanas, o Valor Econômico informou que o governo brasileiro havia se comprometido com os Estados Unidos a expandir a produção de óleo e gás como forma de ajudar a manter a regularidade do abastecimento no mundo. No evento de hoje, Albuquerque defendeu que a “a transição energética deve avançar de mãos dadas com a segurança energética”. Ele afirmou que o Brasil tem dado um “salto significativo” em fontes limpas e renováveis, tais como bioenergia e biocombustíveis, solar e eólica, além da eficiência energética.

Rússia diz que mercados podem entrar em colapso com embargo de petróleo e gás

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Autoridades da Rússia fizeram um alerta nesta quarta-feira (23/03) de que os mercados globais de petróleo e gás natural podem entrar em colapso se houver um embargo às importações da energia do país por causa da guerra na Ucrânia. “É absolutamente óbvio que haverá um colapso nos mercados de petróleo e gás sem os hidrocarbonetos russos”, disse o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, em um discurso no Parlamento.

Reino Unido e Estados Unidos anunciaram recentemente uma proibição da importação do petróleo e gás natural russos, como parte das sanções ao país pela invasão da Ucrânia. Já a União Europeia (UE) vetou investimentos na energia russa e avalia também um embargo comercial. Novak voltou a prever que os preços do barril de petróleo poderiam superar US$ 300 se o Ocidente proibir as importações da Rússia. Ele também alertou para a escassez de diesel na União Europeia, que poderia se tornar um fator de instabilidade social no bloco devido à alta dos preços. (Valor Econômico)

Estoques de petróleo dos EUA contrariam expectativa e recuam na semana passada

Os estoques americanos de petróleo caíram 2,508 milhões de barris na semana encerrada na última sexta-feira (18), para 413,399 milhões de unidades, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (23/03) pelo Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês). O aumento contrariou a expectativa dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, de leitura estável no período.

Os estoques de gasolina, por sua vez, recuaram 2,948 milhões de barris, superando a expectativa, de queda de 1,5 milhão de unidades. Os estoques de gasolina dos EUA totalizaram 238,043 milhões de barris na semana passada. As reservas de destilados — que incluem diesel e óleo para calefação — caíram o equivalente a 2,071 milhões de unidades, também superando a expectativa de consenso, de queda de 800 mil. Os estoques de destilados nos EUA totalizaram 112,135 milhões de barris na semana passada. (Valor Econômico)

Alta do gás não muda estratégia da Eneva

A alta mundial no preço do gás natural após a invasão russa à Ucrânia não irá alterar os planos e modelos de negócios da Eneva para esse e os próximos anos. “Essa condição é conjuntural, a curto prazo. Quando se olha a ascendência de médio a longo prazo os preços tendem a convergir”, comentou o diretor de Novos Negócios, Marketing, Comercialização de Gás e Energia, Marcelo Lopes, durante teleconferência da companhia ao mercado nessa terça-feira, 22 de março.

Não obstante, o executivo afirmou que a frente de comercialização do gás, aproveitando habilidades desenvolvidas nos projetos de Azulão e Jaguatirica, tem uma possibilidade adicional de monetização, não para substituir o modelo R2W (Reservoir-to-wire), mas como mais uma alternativa para trazer o maior retorno possível em cima das reservas que estão sendo exploradas. (Canal Energia)

SolarVolt Energia entrega usina de 1,3 MWp em Betim (MG)

A SolarVolt Energia concluiu a entrega de uma usina fotovoltaica em solo, com 1,3 MWp de potência instalada para a Lyra Energia, empresa mineira que atua no setor de Geração Distribuída. O empreendimento, localizado no município de Betim (MG), foi construído em uma área até então inutilizada de cerca de 10 mil m² em uma das propriedades da empresa.

O projeto, denominado como Lyra II, é uma fazenda solar com capacidade para gerar 172.000 kWh/mês, volume suficiente para abastecer o consumo mensal de aproximadamente 700 residenciais. Este é o segundo projeto fotovoltaico que a SolarVolt realiza para a Lyra Energia. O primeiro foi uma usina de telhado de 405 KWp, a Lyra I, construída em 2019 próximo ao local do novo ativo. As informações são do Canal Energia.

Eneva e PetroRecôncavo na disputa por 28 campos na Bahia

Um consórcio formado por Eneva e PetroRecôncavo está disputando a compra de 28 campos de produção de petróleo e gás, em terra, na Bahia. A Petrobras recebeu propostas ontem (22/03) para o polo Bahia Terra A informação foi antecipada pelo Brazil Journal e confirmada pela agência EPBR.

O acordo prevê a PetroRecôncavo omo operadora dos projetos. A Eneva optou por reduzir riscos no estado, onde está adquirindo duas usinas de geração de energia solar fotovoltaica com incorporação da Focus Energia, negócio avaliado em R$ 960 milhões. A produção média do polo Bahia Terra em janeiro e fevereiro de 2021 foi de cerca de 13,5 mil barris de óleo por dia e 660 mil m³/dia de gás.

PANORAMA DA MÍDIA

A menos de sete meses do primeiro turno das eleições, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin assinou nesta quarta-feira (23/03), sua filiação ao PSB e abriu caminho para concorrer como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Figura simbólica do PSDB, o ex-tucano tem histórico de divergências com o petista, mas, ao anunciar a decisão de ingressar no novo partido, afirmou que o momento exige “grandeza política, espírito público e união”. (O Estado de S. Paulo)

 

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