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Braskem deve retomar oferta de ações perto de entrar no Novo Mercado – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a oferta bilionária de ações da Braskem, que pertencem à Petrobras e à Novonor (ex-Odebrecht), pode ser retomada ainda neste primeiro semestre com detalhes da migração da petroquímica para o Novo Mercado ou mesmo com a empresa já nesse segmento.

A reportagem explica que o plano inicial era fazer a venda de uma parte dos papéis em fevereiro e depois voltar à bolsa quando a companhia já estivesse no segmento da B3 com as melhores práticas de governança corporativa. A falta de clareza sobre esse processo foi um dos pontos que dificultou a operação no início do ano, que acabou sendo cancelada.

O outro motivo do cancelamento da venda dos papéis via mercado foi justamente o desconto pedido pelos investidores no preço dos papéis, não aceito pelos bancos credores e detentores das ações que pertencem à Novonor na petroquímica.

Os termos para a migração ao Novo Mercado são um fator importante para tirar uma incerteza, na visão de um banqueiro de investimento ouvido pelo Estadão. Como a oferta era só de ações preferenciais (PN, sem direito a voto), havia falta de clareza, por exemplo, sobre como seria a relação de conversão para as ordinárias (ON, com direito a voto). Resolvido esse ponto, os argumentos para forçar o preço da ação para baixo podem diminuir.

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De toda a forma, enfatiza a reportagem, a operação ainda tende a ser marcada pelos investidores tentando reduzir o preço das ações, pois além de a oferta ser 100% secundária, a Novonor precisa vender os papéis para pagar os bancos credores. Em um passo importante para a migração ao Novo Mercado, no próximo dia 25, a Braskem faz assembleia especial com os acionistas para discutir a conversão de ações PN classe “B” em papéis classe “A”, na razão de dois por um. Se aprovada, essa operação ajuda a simplificar a estrutura de capital da petroquímica e abre caminho para o próximo passo, a conversão das PN em ON, que vai precisar de nova assembleia.

“Distribuidora de energia não pode ser banco do setor”, diz presidente da Enel Brasil sobre socorro financeiro

Em entrevista ao jornal O Globo, Nicola Cotugno, presidente na Enel Brasil, revela que a empresa planeja colocar em operação no primeiro semestre deste ano três usinas de geração solar e eólica no Nordeste. Ele ressalta que a aposta é parte do plano de investimentos da multinacional italiana no país, estimado em 5 bilhões de euros (quase R$ 30 bilhões) até 2024 e virá acompanhado de uma nova estratégia que contempla infraestrutura de recarga de veículos elétricos.

Na área de distribuição, com atuação em quatro estados e 18 milhões de clientes, a inadimplência preocupa o executivo: “A situação melhorou, mas ainda não se pode falar que esteja normal”. Nicola Cotugno avalia que, com a pandemia e a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, as distribuidoras precisam de ajuda financeira. E defende que o atual patamar extraordinário da bandeira tarifária (chamado de Escassez Hídrica), que aumenta a conta de luz, seja mantido até abril.

O executivo destaca que as contas de energia estão muito altas por ativação de recursos caros durante a crise hídrica, como geração a diesel e importação da Argentina. “A crise foi terrível. E o custo dessa geração chegou às empresas de distribuição, que repassam para os clientes. O problema é que esse custo subiu muito, e a tarifa não tem a mesma dinâmica. Pagamos pela energia de duas a três vezes mais. E a tarifa que o cliente paga não sobe nessa velocidade. As distribuidoras não são o banco do setor.”

Rosa Weber pede vista e adia fim do julgamento no STF da ação bilionária enfrentada pela Petrobras

Apesar de já haver maioria formada a favor da Petrobras na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber pediu vista e suspendeu, na última sexta-feira (18/02), o julgamento da maior ação trabalhista enfrentada pela estatal. O impacto é de R$ 47 bilhões aos cofres da empresa, em caso de derrota. Com o pedido de vista, não há data para o julgamento ser retomado. Quando for novamente pautado, os ministros podem alterar os votos e mudar a maioria já formada a favor da empresa. (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o crescimento do emprego formal no país no ano passado apresentou uma particularidade. Cidades de médio porte, que começam a investir na atração de empresas de tecnologia, se saíram melhor, em termos porcentuais, do que a maioria das grandes capitais.

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Levantamento feito pelo jornal O Globo indica que há processos na Justiça em que 25 Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas (milícias e tráfico de drogas, sobretudo) que agem em nove estados. Com o certificado de CACs, emitidos pelo Exército, eles compram armas legalmente.

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O principal destaque da edição deste domingo (20/02) da Folha de S. Paulo é uma reportagem sobre o aplicativo Telegram, que está no foco do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), por publicações na rede social. A reportagem destaca que a empresa conta com representante no Brasil há sete anos, mas ignora chamados da Justiça brasileira e notificações ligadas às eleições.

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