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Cade aprova venda da eólica Mangue Seco, da Eletrobras, para FIP Pirineus – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra de 49% das ações ordinárias da empresa eólica Mangue Seco pela companhia Fundo de Investimento em Participações (FIP) Pirineus. A empresa compradora atua no setor de energias renováveis e de transmissão e geração de gás, com investimentos em usinas eólicas, em pequenas centrais hidroelétricas e em companhias voltadas para o desenvolvimento de tecnologia para geração sustentável de energia elétrica.

A Mangue Seco, localizada em Guamaré, no Rio Grande do Norte, pertence à Eletrobras e atua como geradora e comercializadora de energia elétrica. O negócio envolve a aquisição de 17,3 milhões das ações ordinárias da eólica.

Petrobras: impasses técnico e ambiental marcam destino de plataforma

Com 18 plataformas marítimas de petróleo e gás para desativar até 2024, a Petrobras não consegue chegar a um acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre que normas ambientais devem ser aplicadas nessas operações de desmonte, uma empreitada que tem previsão de custar US$ 6 bilhões para a petroleira, cifra hoje equivalente a mais de R$ 33 bilhões.

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Depois de mais de 25 anos extraindo petróleo do fundo do mar, essas plataformas precisam agora ser “descomissionadas” – termo usado no setor para se referir ao desmonte das estruturas. Esse trabalho já está previsto no planejamento da Petrobras. A forma como cada uma dessas desativações será feita, porém, está longe do consenso, por causa de suas implicações ao meio ambiente, riscos e custos associados ao processo.

O ponto central do conflito hoje está em estabelecer, para cada caso, se a melhor opção é retirar tudo que foi instalado, deixar parte da estrutura no fundo do mar ou até mesmo não retirar nada. As informações são da Agência Estado.

Petrobras diz que busca máxima segurança jurídica

A Petrobras informou que sua decisão de acionar a Procuradoria Federal do Ibama para tratar da desativação de plataformas tem o objetivo de “esclarecer interpretações e respectiva aplicação das normas jurídicas relacionadas ao tema descomissionamento, buscando a máxima segurança jurídica no tratamento do assunto”. Dentro do Ibama, porém, esse já seria o caminho natural do processo. (O Estado de S. Paulo)

Cargill pode rever investimento em biodiesel se mistura no diesel mudar

A Agência Estado informa que a Cargill pode rever investimentos na produção de biodiesel no Brasil caso seja reavaliado o aumento progressivo do porcentual do biocombustível no diesel ou reduzida a mistura obrigatória. “Nossos planos podem, eventualmente, ser revistos por causa dessa nova incerteza em relação à aplicação dos mandatos”, disse o presidente da empresa, Paulo Sousa, em entrevista exclusiva ao Broadcast Agro, do Estadão.

Distribuidoras de combustíveis têm defendido a redução na mistura do biodiesel no diesel argumentando que a oferta é insuficiente para atender à demanda, o que é contestado por associações de produtores do biocombustível. O governo reduziu de 12% para 10% a mistura do biodiesel ao diesel para as entregas em setembro e outubro do Leilão 75 (L75).

O leilão foi interrompido na terceira etapa pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), chegou a ter sua retomada suspensa por decisão judicial, mas acabou sendo reiniciado na terceira etapa, na última quinta-feira, e continuava até hoje (26/08). A redução no porcentual desagradou aos produtores.

PANORAMA DA MÍDIA

O destaque desta tarde (26/08) nos portais de notícias é a suspensão da proposta do Renda Brasil, pelo presidente Jair Bolsonaro. A proposta foi apresentada a ele pela equipe econômica esta semana, mas o presidente não concordou com o texto.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse recentemente a Bolsonaro que para chegar ao benefício médio de R$ 300, como quer o presidente, é preciso cortar deduções de saúde e educação do imposto de renda. Atualmente, o valor médio pago pelo programa criado na gestão petista é de R$ 190.

Além disso, pela proposta da equipe econômica do governo, com a qual Bolsonaro não concordou, haveria uma revisão de programas como abono salarial de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos; salário-família; seguro-defeso; e Farmácia Popular. (O Estado de S. Paulo / UOL)

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O novo imposto sobre pagamentos que está sendo elaborado pela equipe econômica do governo federal deverá incidir sobre todas as transações financeiras e não apenas sobre operações digitais.

“Para termos um tributo com base ampla, ele precisa pegar todas as transações da economia”, afirmou, nesta quarta-feira, Vanessa Canado, assessora especial do Ministério da Economia, durante a segunda edição 2020 do seminário “E Agora, Brasil?”, realizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

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