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Campanha pedirá menos consumo de luz – Edição da Manhã

Em estado de alerta por causa da falta de chuvas e dos reservatórios cada vez mais vazios, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o governo iniciará uma campanha emergencial pedindo à população que diminua o consumo de água e de energia.

O Valor Econômico informa que a criação de uma peça publicitária já foi autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro e a campanha está em produção pela Secretaria de Comunicação Social (Secom). O objetivo do Palácio do Planalto é que ela seja veiculada a partir da próxima segunda-feira (14/12). Haverá inserções em rádio e TV, bem como postagens em mídias sociais.

De acordo com a reportagem, Bolsonaro já foi informado pelas autoridades do setor elétrico que, do ponto de vista operacional, não há muito mais ações a tomar e é crucial ter uma boa pluviometria no verão. Nos últimos dias, o acionamento de usinas térmicas e a importação de energia da Argentina foram levados praticamente ao máximo possível.

Venda de ações da Copel pode render R$ 4,4 bilhões ao BNDES

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O BNDESPar, braço de investimentos em participações acionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem a intenção de se desfazer de sua fatia de 24% na Companhia Paranaense de Energia (Copel) durante o primeiro semestre de 2021, conforme reportagem publicada hoje (10/12) pelo Valor Econômico.

Segundo uma fonte do jornal, o banco ainda não tem data definida para a operação e espera o momento oportuno na Bolsa para concretizar o negócio. A saída da Copel pode render, ao BNDES, cerca de R$ 4,4 bilhões, com base na cotação de ontem dos papéis da companhia paranaense. O banco é dono de 38,299 milhões de ações ordinárias (26% do total) e 27,282 milhões de ações preferenciais (21,21%) da empresa. No total, são 65,581 milhões de papéis, que fazem do BNDESPar o segundo maior acionista da concessionária.

Se confirmada a alienação dos papéis do BNDES, a Copel passará a ter 68,3% de seu capital total nas mãos de investidores privados, no mercado de capitais. Ainda assim, a companhia seguirá tendo controle estatal. O Estado do Paraná detém 31,1% da empresa, mas 58,6% das ações ordinárias, com direito a voto, e não tem planos de se desfazer do ativo.

CEEE mantém plano de sair de fundo de pensão

O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, informa que apesar de o edital de privatização da distribuidora de energia CEEE-D ter sido publicado sem contemplar a retirada do patrocínio da estatal aos planos de aposentadoria de seus funcionários, geridos pela Fundação Família Previdência (ex-Fundação CEEE), a empresa não desistiu de prosseguir com essa medida.

A companhia, assim como a CEEE-GT (braço que lida com os segmentos de geração e transmissão do grupo), só não foi adiante com a iniciativa porque foi impedida por determinação da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado.

A CEEE-D e a CEEE-GT chegaram a convocar assembleias gerais extraordinárias para o dia 2 de dezembro para consolidar o fim do patrocínio do Plano Único e do Plano CeeePrev, mas a ação ajuizada pela Fundação e a decisão da justiça fizeram com que os encontros fossem suspensos. O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, frisa que, mesmo com esses desdobramentos e do edital de venda da distribuidora já ter sido publicado, o governo mantém a intenção de romper com o patrocínio.

México joga duro e Braskem Idesa segue paralisada

A Braskem Idesa completou uma semana de operações paralisadas e ainda não está claro por quanto tempo mais as atividades na maior petroquímica do México permanecerão suspensas, apurou o Valor Econômico.

Com a interrupção na entrega do gás natural, principal insumo na produção do polietileno, o governo mexicano elevou a pressão pela renegociação do contrato de fornecimento de etano entre Pemex e Braskem Idesa, e agravou a crise de confiança instaurada junto ao setor privado no país.

De acordo com a reportagem, não são poucas as publicações, na imprensa mexicana, que destacam a deterioração das relações entre o governo de Andrés Manuel López Obrador e empresariado nos dois primeiros anos de mandato, completados neste mês.

PANORAMA DA MÍDIA

Após dizer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levaria até 60 dias para aprovar um imunizante contra a covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou de tom ontem (09/12) e afirmou que a vacinação no país pode começar ainda neste mês ou em janeiro. Esse é o principal destaque da edição desta quinta-feira dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

“Se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso (o início da vacinação) pode acontecer no final de dezembro ou em janeiro. Isso em quantidades pequenas, de uso emergencial – afirmou o ministro à CNN Brasil, um dia depois de sofrer intensa pressão de governadores e prefeitos.

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Conforme reportagem do Valor Econômico, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre hoje (10/12) a discussão de um tema que divide as grandes empresas de tecnologia com presença no Brasil e as principais operadoras de telefonia. O diretor da agência Emmanoel Campelo colocará em votação a abertura de consulta pública sobre uma proposta para ampliar a capacidade das conexões WiFi no Brasil, com adoção do padrão WiFi 6E.

A reportagem explica que o WiFi 6E, já em aprovação nos Estados Unidos, é a maior inovação em décadas em matéria de conexões sem fio. Usa a frequência de 6 GHz, o que amplia a velocidade e a confiabilidade das conexões feitas pelos roteadores. Atualmente, a rede sem fio, no Brasil, utiliza canais nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz. Com o acréscimo da nova faixa, de 6 GHz, haverá uma conectividade mais estável e serão consideravelmente reduzidos os problemas de congestionamento, tão comuns durante a pandemia.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro começou ontem a mexer no seu governo para tentar interferir na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados e demitiu o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A troca na pasta ocorreu após Antônio expor, em um grupo de mensagens, as articulações do governo para influenciar a sucessão do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O agora ex-ministro disse que o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, ofereceu a pasta do Turismo ao Centrão em troca de apoio ao candidato do Planalto. O presidente da Embratur, Gilson Machado, foi o escolhido por Bolsonaro para a vaga.

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