MegaExpresso

Carga de energia apresenta redução de 2% em novembro – Edição da Tarde

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em novembro deste ano foi de 68.894 MW médios, o que representa uma redução de 2,0% ante o mesmo mês de 2021. Os dados são do boletim mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada uma variação positiva de 0,5% em relação ao período semelhante de 2021.

Os resultados de novembro de 2022, se comparados com a mesma época do ano passado, apontam variação positiva de demanda no subsistema Norte, com 5,9% (6.535 MW médios). Os demais submercados apresentaram queda: Sudeste/Centro-Oeste, com retração de 1,9% (39.195 MW médios), o Sul, com 4,6% (11.720 MW médios) e o Nordeste com 4,0% (11.444 MW médios).

Ainda de acordo com o ONS, no acumulado dos últimos 12 meses, o cenário se inverte. Os dados consolidados confirmam que um subsistema apontou retração na carga, Nordeste (1,4%), ao passo que os demais foram na direção contrária e apresentaram crescimento: Sudeste/Centro-Oeste (0,6%), Sul (0,4%) e Norte (3,3%).

A carga do SIN pode ser impactada por diferentes fatores. Um dos pontos que pode ser indicados é a ocorrência de temperaturas amenas ao longo de novembro, fato atípico para essa época do ano e que tem contribuído para o desempenho indicado. (Fonte: ONS)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Matriz energética deverá ser 50% renovável até 2030, avalia EPE

A matriz energética nacional deverá alcançar a participação entre 45% e 50% em 2030. Esse é um dos principais destaques entre as medidas apontadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em seu novo estudo ligado ao Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032, relacionando energia e meio ambiente. O Canal Energia ressalta que essa seria a principal estratégia de mitigação de emissões de gases de efeito estufa do setor, num número que compõe hoje aproximadamente 37,4% da matriz, segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2021.

A conjuntura de políticas climáticas e os compromissos de redução de emissões firmados pelo Brasil são outros destaques da publicação, que também evidencia os principais desafios socioambientais estratégicos que a expansão energética deve lidar no próximo decênio.

Petrobras assina acordo com Ibama para revitalizar bacia hidrográfica do cerrado brasileiro

A Petrobras assinou Termo de Compromisso com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a União para converter penalidades em investimentos de R$ 104 milhões em serviços ambientais.

O projeto escolhido pelo Ibama para receber os recursos é o Pró-Águas Urucuia, que integra o Programa Águas Brasileiras, iniciativa interministerial coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

O projeto Pró-Águas Urucuia atua na revitalização da bacia hidrográfica do Rio Urucuia, com ações em 12 cidades de Minas Gerais e duas de Goiás. O resultado esperado é o aumento da disponibilidade de água, contribuindo com a segurança hídrica para o abastecimento humano, o bem-estar animal e o suporte à produção agrícola e ao desenvolvimento sustentável da região Noroeste de Minas Gerais. (Fonte: Agência Petrobras) 

Pior ano para Tesla gera US$ 17 bilhões para quem apostou contra

Os investidores que apostaram contra a Tesla em 2022 colheram os resultados que esperavam, com as ações da fabricante de veículos elétricos prestes a fechar seu pior ano desde que estrearam em Nova York. As posições vendidas em ações da empresa vão dar um lucro de cerca de US$ 17 bilhões na marcação a mercado em 2022, o que torna a Tesla, em tese, a operação a descoberto mais lucrativa do ano, segundo dados da S3 Partners. A Tesla despencou 42% apenas em dezembro, e no ano a perda é de 68% — uma guinada radical para uma ação que disparou durante a era de juros baixos da pandemia. (Valor Econômico – com agência Bloomberg)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (29/12), em Brasília, os nomes de dezesseis ministros que completam o time de 37 pessoas no primeiro escalão do governo federal. O anúncio, feito em entrevista coletiva na sede da transição, o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), foi precedido de reuniões fechadas para negociação até o último minuto. De acordo com reportagem do Valor Econômico, para fechar a formação do ministério, Lula teve de administrar conflitos com futuros aliados. Lula toma posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2023.