Com o caixa mais gordo depois de vender 34% de participação para a gigante francesa Total Energies, que atua tanto na área de petróleo quanto em fontes alternativas, a brasileira Casa dos Ventos, referência em energia renovável no país, ainda mais conhecida pelas eólicas, destaca reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. O jornal informa que a ideia, agora, é partir para novas áreas, como o hidrogênio e a amônia.
De acordo com Lucas Araripe, diretor executivo e filho do fundador da Casa dos Ventos, Mario Araripe, não faltam clientes para a energia limpa: entre as indústrias que se interessam pela força do hidrogênio estão siderúrgicas, produtoras de fertilizantes e companhias de transportes pesados. O hidrogênio, diz Lucas, é uma forma de a empresa ganhar espaço não só no Brasil, mas também no exterior.
“O Brasil pode ser um grande produtor de hidrogênio verde. Nosso custo é muito competitivo, o que permite a exportação da energia renovável de hidrogênio e também amônia. Com as políticas corretas e outras variáveis, como a pauta fiscal, isso pode ser uma grande oportunidade para atrair indústrias para o Brasil”, afirma o executivo.
Eletrobras estuda proposta de conversão de ações, na proporção de 1 PNB para cada 1,1 ON
O Valor Econômico publicou ontem à noite (28/10), em seu site, a informação de anúncio feito pela Eletrobras, de que estuda uma proposta de conversão das ações preferenciais classe B (PNB) em ações ordinárias (ON) na razão de 1 ação PN para cada 1,1 ação ON.
A reportagem explica que o movimento ocorre no contexto de análise, estruturação e implementação de potencial migração da Eletrobras para o Novo Mercado, segmento especial de listagem da B3, de modo que as negociações na B3 sejam exclusivamente de ações ordinárias. No último dia 26 de outubro, a Eletrobras comunicou a contratação de uma equipe para assessorar seu possível ingresso no Novo Mercado.
A migração está associada à sua desestatização por meio da recente capitalização (follow-on) e às medidas de aprimoramento da sua governança corporativa Em relação às ações preferenciais classe A (PNA), a administração informou que está analisando todas as alternativas ao seu alcance em busca daquela que melhor atenda aos interesses da companhia e dos seus acionistas.
Eletrobras anuncia plano de demissão voluntária para 2.312 empregados
A recém-privatizada Eletrobras anunciou ontem (27/10) um novo plano de demissão voluntária para empregados aposentados ou que atingirão as condições de se aposentar até 30 de abril de 2023. Segundo a companhia, há 2.312 trabalhadores nessa condição tanto na holding como em suas subsidiárias.
O período de adesão será de 1º a 18 de novembro, e os desligamentos ocorrerão entre dezembro de 2022 e abril de 2023. A empresa estima que o plano vai custar R$ 1 bilhão, com a quitação de direitos e incentivos, como o pagamento de nove salários e de gastos equivalentes a três anos de plano de saúde e um ano de auxílio-alimentação. O valor seria recuperado em pouco mais de 11 meses, informou em nota a Eletrobras. (Folha de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
Com reportagens e análises, o último debate da campanha eleitoral, realizado ontem (27/10) pela TV Globo, é o principal destaque da mídia neste sábado.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite de ontem (28/10), após o debate, que irá aceitar o resultado das eleições, mesmo que ele não seja o mais votado. “Quem tiver mais voto leva”, disse o candidato à reeleição à jornalista Renata Lo Prete, no Jornal da Globo, após debate com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Folha de S. Paulo)
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A pouco mais de 24 horas do início da votação em segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participaram na noite desta sexta-feira (28/10), do último debate da eleição, na TV Globo. O derradeiro confronto direto entre os postulantes ao Palácio do Planalto reforçou a temática agressiva da campanha, marcada pela prevalência de acusações mútuas e carência de propostas. (O Estado de S. Paulo)
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Busca por indecisos vira duelo sobre economia e corrupção. (O Globo)