Reportagem publicada nesta manhã (13/10) pelo site do jornal O Estado de S. Paulo mostra, com fotos e vídeos, o espetáculo do grande volume de água das Cataratas do Iguaçu, no Paraná, que chegou a provocar a interdição de passarelas utilizadas por turistas em visita à região.
As chuvas que atingiram a região nos últimos dias assustaram, mas ao mesmo tempo proporcionaram imagens deslumbrantes das paisagens, ressalta a reportagem. Ontem, a vazão de água bateu novo recorde do ano e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo. De acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), que faz o monitoramento, o fluxo considerado normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.
A MetSul Meteorologia informa que esta é considerada a segunda maior vazão das quedas desde o início da medição feita pela companhia de energia. Em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo. Em 2014, foram mais de 47 milhões de litros por segundo, informou a Copel. Já o pior período de seca, segundo a companhia, ocorreu em maio de 1978, quando foi registrada vazão de 114 mil litros de água por segundo.
Após corte na oferta, Opep reduz previsão de demanda
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu ontem (12/10) suas previsões para o crescimento econômico global e a demanda por petróleo, oferecendo uma justificativa para o recente corte de produção de 2 milhões de barris por dia do cartel – uma decisão que enfureceu o governo dos Estados Unidos.
Em seu relatório mensal, a Opep cortou sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) global para 2,7% neste ano e 2,5% em 2023. A previsão anterior para ambos os anos era de uma expansão de 3,1%. O documento citou a inflação elevada, taxas de juros em elevação e tensões geopolíticas como fatores que estavam desacelerando o crescimento econômico global e a demanda por petróleo.
Com isso, a Opep reduziu sua previsão de crescimento da demanda por petróleo em 460 mil b/d para 2,64 milhões de b/d em 2022. Para 2023, a queda foi de 360 mil b/d para 2,34 milhões de b/d. (Valor Econômico – com agências internacionais)
Algar ativa usina fotovoltaica em Goiás
O Valor Econômico informa que a Algar Telecom ativou sua terceira usina fotovoltaica, desta vez em Bela Vista de Goiás, município do estado de Goiás. A operação foi feita em parceria com a Athon Energia, que será responsável por operar e fazer a manutenção do ativo. As outras usinas da Algar são localizadas em Minas Gerais. A nova usina atenderá o consumo da Algar na região goiana e ampliará sua matriz elétrica renovável.
O objetivo é dar continuidade à redução da emissão de gases de efeito estufa da companhia. Sua capacidade de geração equivale ao atendimento de 612 residências. A companhia não revelou o investimento. De acordo com a Algar, com as usinas de Minas já se atende praticamente a 100% do consumo na área de concessão da distribuidora mineira Cemig.
Raízen inaugura pedra fundamental de sua nova planta de E2G
Consolidando seu plano de expansão com foco em soluções de energia e produtos renováveis, a Raízen inaugurou na última terça-feira (11/10), a pedra fundamental de sua terceira planta de etanol de segunda geração (E2G). Com inauguração prevista para 2024 e investimento aproximado de R$ 1 bilhão, a planta anexa ao Parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), terá capacidade de produção de 82 mil m³ de E2G por ano.
O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da Raízen, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana. As informações foram publicadas pelo portal Cana Online.
Crise de energia levará Alemanha à recessão em 2023
O governo alemão cortou sua previsão de crescimento para este ano e alertou que a crise de energia provocada pela guerra da Rússia na Ucrânia vai empurrar a maior economia da Europa para uma em recessão em 2023.
O Ministério da Economia disse ontem (12/10) que prevê um crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha neste ano e uma contração de 0,4% no próximo ano. No fim de abril, a previsão era um crescimento de 2,2% em 2022 e de 2,5% no próximo ano. Desde então, o impacto da guerra se aprofundou, com a escalada dos preços da energia e da taxa de inflação anual da Alemanha, que atingiu 10% em setembro.
A principal razão para a revisão da previsão econômica foi o corte no fornecimento do gás russo e os altos preços da energia resultantes, disse o Ministério da Economia. Esses altos preços estão alimentando a inflação, pesando sobre a produção industrial e devem reduzir o consumo doméstico. (Valor Econômico – com agência Associated Press)
Braskem diz não ter conhecimento de fato que justifique oscilação de ações
A Braskem disse que não tem conhecimento de fato ou ato relevante não divulgado pela companhia que justifique as negociações e oscilações registradas com as ações no período entre os dias 1º de setembro e 11 de outubro, respondendo a questionamento da B3.
A empresa reforçou que questionou seus acionistas Novonor (ex-Odebrecht) e Petrobras sobre as notícias envolvendo uma possível venda de suas participações, tendo recebido como resposta que não há novidades sobre a operação. De acordo com a Braskem, um evento sobre sustentabilidade realizado em 10 de outubro pode ter contribuído para a movimentação das ações, com banco divulgando relatórios favoráveis às iniciativas apresentadas pela companhia. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
O Exército da Ucrânia reconquistou territórios sob domínio russo no sul do país, na província de Kherson, de acordo com informações de autoridades militares divulgadas nesta quinta-feira (13/10). Após dias na defensiva em razão dos bombardeios massivos ordenados por Moscou, os militares ucranianos voltaram a comemorar uma vitória no campo de batalha, aproximando-se à capital da província de mesmo nome, o que causou preocupação nas autoridades pró-Rússia. (O Estado de S. Paulo)
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Em meio a um novo acirramento nos combates da Guerra da Ucrânia, o Ocidente demonstrou ter comprado a aposta feita no campo de batalha real e retórico pelo presidente russo Vladimir Putin nas últimas semanas. O chefe da diplomacia da União Europeia disse nesta quinta-feira (13/10) que um ataque nuclear russo contra o vizinho resultaria na “aniquilação” do Exército de Putin, e o primeiro-ministro alemão elevou o usual tom comedido e afirmou que a guerra do russo é “uma cruzada contra a democracia liberal”. (Folha de S. Paulo)