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CCEE e Aneel propõem regras mais rígidas para as comercializadoras – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal Valor Econômico informa que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promoveu ontem (22/05), com a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um fórum de debates para apresentar as propostas de aprimoramento do mercado livre de energia, que incluem regras mais rígidas para habilitação de novas comercializadoras.

A reportagem explica que os novos critérios para registro de comercializadoras de energia, que serão submetidos à audiência pública entre os meses de junho e julho e discutidos para serem implementados a partir de 2020, devem valer também para as comercializadoras existentes, que terão prazo ainda a ser determinado para sua implementação. Entre as mudanças propostas, contudo, não está o aumento do capital social mínimo exigido de comercializadoras, hoje em cerca de R$ 1 milhão.

A cobertura do seminário também foi publicada no site da CCEE. Cerca de 500 pessoas ligadas ao setor elétrico participaram do evento.

Campeões da energia limpa

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O portal de notícias UOL publicou uma reportagem especial sobre a participação do sol e do vento na geração de energia elétrica no país, destacando que os setores de energia eólica e solar cresceram 20 vezes em dez anos.

 A reportagem informa que, em abril deste ano, o país alcançou a marca de 15 mil megawatts (MW) de potência instalada (capacidade de geração) de energia eólica, o equivalente à usina de Itaipu, segunda maior hidrelétrica do planeta. No mesmo mês, a energia solar também chegou ao seu maior patamar, com pouco mais de 2.000 MW.

Com esse crescimento, a energia gerada pelos ventos e pela irradiação solar já representa 10% da matriz elétrica nacional. Há dez anos, o percentual era de 0,5%, segundo o Anuário Estatístico da Energia Elétrica. A reportagem mostra quais estados brasileiros são os campeões da geração de energia eólica e solar.

PANORAMA DA MÍDIA

A Câmara dos Deputados votou ontem (22/05) à noite a primeira parte da Medida Provisória 870, que trata da reestruturação administrativa do governo federal. Os deputados aprovaram a redução de 29 para 22 ministérios proposta pelo governo, mas tiraram, por 18 votos de diferença, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça. Assim, o Coaf deve voltar à pasta da Economia.

A reportagem da Folha de S. Paulo explica que o órgão faz relatórios sobre movimentações financeiras suspeitas e é considerado estratégico no combate à corrupção pelo ministro Sérgio Moro (Justiça). A Folha publicou a relação de deputados que votaram a favor e contra a volta do Coaf ao Ministério da Economia.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o Coaf teve participação ativa na Lava-Jato e foi um pedido de Sérgio Moro ao presidente Jair Bolsonaro ao assumir a pasta. Ainda segundo a reportagem do Estado, Moro não escondeu sua decepção. “Lamento o ocorrido. Faz parte do debate democrático.”

A votação da MP recomeça hoje, às 9 horas. Entre os pontos que faltam ser votados está o que proíbe auditores da Receita de investigar crimes que não sejam fiscais. A MP ainda tem que ser votada pelo Senado. Se não for aprovada até 3 de junho, a medida provisória perde a validade.

O Globo também deu destaque à votação da primeira parte do texto da MP, ontem, pelo plenário da Câmara. Com o título “Perdas e ganhos”, o jornal analisa os temas considerados polêmicos da medida provisória e as forças de pressão dentro do governo e do Congresso em relação a cada um deles.

A manchete de hoje (23/05) do Correio Braziliense é sobre a reforma da Previdência. A reportagem foi feita a partir da cobertura do seminário ‘Previdência, por que a reforma é crucial para o futuro do país?’, promovido pelo Correio e pelo Estado de Minas.

O destaque da edição desta quinta-feira do Valor Econômico é a compra da fabricante americana de cosméticos Avon pela brasileira Natura. O anúncio ao mercado foi feito ontem. A reportagem explica que, com a aquisição da Avon, a Natura criou a quarta maior empresa dedicada exclusivamente ao mercado de beleza do mundo. Pelo acordo, os acionistas das duas companhias receberão ações de uma nova holding, a Natura & Co (Natura Holding), avaliada em US$ 11 bilhões e que terá suas ações listadas na B3 e os ADRs, na Bolsa de Nova York.

Com a aquisição da Avon, explica o Valor, a Natura chega a um faturamento anual de US$ 10 bilhões, com 40 mil colaboradores e presença em 100 países. A aquisição não inclui as operações da Avon nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico, vendidas em abril para a LG Household.

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