CCEE: liquidação de operações do mercado elétrico tem R$ 8 bilhões em aberto em outubro – Edição da Tarde

A liquidação das operações do mercado elétrico teve cerca de R$ 8 bilhões em aberto em outubro, de um total de R$ 9,94 bilhões cobrados dos agentes que operam no segmento, segundo informação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dessa forma, a liquidação, que promove pagamentos e recebimentos entre as empresas que atuam no mercado elétrico, movimentou R$ 1,93 bilhão.

Do valor não pago, R$ 7,93 bilhões correspondem a liminares que protegem algumas elétricas de custos relacionados ao chamado risco hidrológico (GSF) na operação de suas usinas e R$ 80 milhões representam outros valores em aberto na liquidação. As informações foram publicadas pelo site Investing.com, com conteúdo da agência de notícias Reuters.

Aneel reduz em 4,62% tarifas residenciais do Acre e 0,78% em Rondônia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu em 4,62% as tarifas de luz para os consumidores residenciais de energia do Acre a partir da próxima sexta-feira (13/12). A redução vale para os clientes da Energisa Acre, empresa que atende 265 mil unidades consumidoras localizadas no estado do Acre. Com a redução, o valor da tarifa residencial no estado passará dos atuais R$ 597,7 para R$ 569,84. No cálculo, a agência considerou a variação de custos associados à prestação do serviço. As informações foram publicadas no site da Aneel.

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Ainda segundo a Aneel, a conta de luz dos consumidores residenciais em Rondônia também terá redução a partir da próxima sexta-feira. Nesse caso, o percentual será de 0,78%. Com isso, a tarifa por MW/hora para as residências no estado cairá dos atuais R$ 581,37 para R$ 576,82.

Indicação para novo ministro de Minas e Energia partirá do Senado

A Agência Infra destaca que os rumores sobre uma possível troca do comando do Ministério de Minas e Energia (MME) se intensificaram nos últimos dias. Fontes da agência no governo federal e no Congresso Nacional disseram que se houver substituição na cúpula do MME, a indicação partirá do Senado, e não da Câmara dos Deputados.

Ainda segundo a Infra, integrantes do Palácio do Planalto disseram que uma possível troca ministerial só deve ocorrer em 2020. Pode ser em janeiro, mas o mais provável é que seja em fevereiro ou até em março, quando as atividades do Congresso forem retomadas. Além do MME, outras pastas podem ter mudanças.

Os prejuízos da ineficiência no setor elétrico brasileiro

O portal da revista Exame traz um artigo de responsabilidade do Instituto Millenium baseado em estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no que diz respeito ao custo da energia elétrica no Brasil. “Temos um custo tarifário altíssimo que impacta a competitividade brasileira em relação a outros países”, aponta o estudo.

O relatório mostra que a tarifa média de energia elétrica para a indústria é de 329,00 R$/MWh, e possui variação que pode chegar a até 63% entre os estados. Os números brasileiros, quando comparamos com as tarifas praticadas em outros países, como os demais membros do BRICS, chegam a ser 134% maiores do que a média das tarifas da China, Índia e Rússia (140,7 R$/MWh). O mesmo padrão pode, inclusive, ser verificado na comparação do Brasil com outros países da América Latina.

PANORAMA DA MÍDIA

O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, assumiu hoje (10/12) o cargo que ocupará pelos próximos quatro anos e fez um discurso em que celebrou a democracia e recordou que há 36 anos assumia o primeiro presidente eleito do país, Raul Alfonsin, colocando fim à ditadura militar argentina.

Alberto Fernández citou, também, a relação da Argentina com os demais países da América Latina. “A chancelaria terá como foco atrair investimentos estrangeiros ao país. Queremos fortalecer a América Latina e o Mercosul”, afirmou. Em seu pronunciamento, Fernández fez menção direta ao Brasil, principal parceiro comercial da Argentina. “Particularmente com o Brasil, temos que construir uma agenda ambiciosa, produtiva e estratégica, com uma relação que vai além de qualquer diferença pessoal ou ideologia de quem governa nesta conjuntura”, afirmou. As informações são do Valor Econômico.