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CCEE, ONS e EPE divulgam primeira revisão quadrimestral da previsão de carga – Edição do Dia

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgam, na sexta-feira (5/4), os dados da 1ª revisão quadrimestral das previsões de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – 2024-2028. Para o ano, o aumento previsto é de 3,8% na carga, atingindo o valor 78.814 MW médios.

A expectativa de crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2024 foi mantida em relação à previsão anterior, devido ao alinhamento do cenário conjuntural às perspectivas de desempenho da economia já desenhadas no planejamento 2024-2028. Foi considerado um cenário de menor pressão inflacionária, continuidade da redução da taxa de juros e contribuições positivas do mercado de trabalho. Para os anos subsequentes, também foram mantidas as premissas qualitativas e projeções de crescimento do PIB.

Desta forma, para o horizonte 2024-2028, a indicação é de um crescimento anual de 3,2% na carga, atingindo 89.257 MW médios ao final do período. (CCEE)

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ONS: perspectiva para os níveis de afluência ao final do mês apresentam avanço

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O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa que vai de 6 a 12 de abril, estima elevação na Energia Natural Afluente (ENA) ao final do mês, na comparação com a primeira projeção para abril. O percentual mais expressivo deve ser registrado no Sul, com 127% da Média de Longo Termo (MLT), ante 67% da MLT apresentados na edição passada.

A ENA também tem perspectiva de avanço no Sudeste/Centro-Oeste, com 84% da MLT (73%), e no Nordeste, com 66% da MLT (50%). Para o Norte, pode ser de 87% da MLT. Apesar das indicações mais positivas, as perspectivas estão abaixo da média histórica do período em três subsistemas.

As estimativas de Energia Armazenada (EAR) para o final de abril são superiores àquelas divulgadas na revisão inicial para o mês, com todos os subsistemas devendo superar os 65%. O indicador mais elevado deve ser registrado no Norte, com 96,9%, ante 95,8% previamente divulgados.

Para as demais regiões, as projeções são as seguintes: Nordeste, com 77,8% (71,3%); Sudeste/Centro-Oeste, com 75% (67,5%); e o Sul, com 69,1% (66,5%). Conforme mencionado nas últimas semanas, o ONS vem propondo medidas para manter as condições favoráveis dos reservatórios, um fator importante para a garantia do atendimento às demandas de carga e potência ao longo do ano.

Os cenários prospectivos para a demanda de carga em abril continuam sendo de aceleração tanto no Sistema Interligado Nacional (SIN), como em todos os subsistemas. O primeiro deve ter expansão de 8,1%, com a carga média podendo atingir 80.013 MWmed. (ONS)

“Temos compromisso de melhorar a qualidade do serviço de distribuição”, diz presidente da Enel

O presidente da Enel no Brasil, Antonio Scala, afirmou que a companhia tem o compromisso de melhorar a qualidade do serviço de distribuição. A fala do executivo italiano vem após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dizer que a companhia “tem demonstrado incapacidade de prestação dos serviços de qualidade à população”, em meio a interrupções do fornecimento em São Paulo.

Segundo Scala, a Enel segue dialogando com as autoridades brasileiras e investindo em melhorias no serviço. (Valor Econômico)

Enel tem reclamações de consumidores e multas aplicadas também na Itália

Líder na Itália na produção e no fornecimento de energia elétrica e operadora no mercado de gás, a Enel também tem sido alvo de reclamações de consumidores e de sanções aplicadas por agências reguladoras nos últimos meses no país europeu.

As principais queixas dos clientes italianos estão relacionadas aos valores das tarifas cobradas pela empresa e ao modo como ela as comunica aos usuários. Já, entre as punições, o tema principal é o tratamento incorreto de dados de usuários em ações de telemarketing.

No fim de fevereiro, a Enel Energia foi multada em cerca de 80 milhões de euros (cerca de R$ 430 milhões) pelo órgão nacional de proteção de dados por “graves deficiências” no tratamento de dados pessoais de clientes de fornecimento de eletricidade e gás, “realizados para fins de telemarketing”. Em nota, a agência diz se tratar do mais alto valor já aplicado por ela. (Valor Econômico – Folhapress)

Petrobras diz que dividendos extraordinários não foram pauta de reunião do conselho

A Petrobras comunicou ao mercado no sábado (6/4), em relação a notícias divulgadas na imprensa, que o pagamento de dividendos extraordinários não foi pauta da reunião do conselho de administração da companhia, realizada na sexta-feira (5). A empresa disse ainda que “fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”.

Conforme divulgado pela companhia em 7 de março, o conselho propôs à assembleia geral ordinária (AGO), prevista para o dia 25 de abril, que o valor de R$ 43,9 bilhões referente ao lucro remanescente do exercício de 2023 fosse destinado para a reserva de remuneração do capital. (Valor Econômico / Agência Petrobras)

Dividendo da Petrobras ajudará governo a “tapar buraco” deixado por municípios e a abrir gasto extra

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras, caso se confirme, trará alívio fiscal à equipe econômica no curto prazo. De acordo com a reportagem, o valor servirá para tapar o “buraco” deixado pela desoneração da folha dos pequenos municípios. E, ao fazer isso, aumentará as chances de o governo abrir espaço para gastos extras de até R$ 15,7 bilhões neste ano

Nas conversas internas da Fazenda, o clima é de torcida: tanto para que a distribuição se confirme como para que ocorra o mais rapidamente possível. Se o pagamento for integral, isso significará R$ 43,9 bilhões, sendo R$ 12,6 bilhões devidos à União, que é a principal acionista da estatal.

Ainda de acordo com a reportagem, na última quinta-feira (4/4), os ministros Haddad, Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) acertaram, em reunião fechada, a distribuição desses valores extraordinários. A proposta, porém, ainda precisa do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do conselho de administração da companhia.

Petrobras nega conhecer qualquer decisão sobre substituição de Prates na presidência

A Petrobras declarou que não tem conhecimento de qualquer decisão de substituição do atual presidente da companhia, Jean Paul Prates.

A declaração da estatal se dá em meio a notícias sobre uma possível troca de Prates por Aloizio Mercadante, atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Valor Econômico)

Sob bombardeio, Prates vê ataque à governança

O pedido de audiência que Jean Paul Prates fez a Luiz Inácio Lula da Silva está nas mãos do seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Ribeiro, o Marcola, e pode acontecer a qualquer momento depois do retorno do presidente da República, que está em viagem ao Nordeste, a Brasília.

Prates já foi procurado pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de quem é amigo e com estreitou relações ao longo desse período em que formaram a dupla do primeiro escalão do governo lotada no Rio. Aloizio Mercadante lhe disse que havia sido colocado de “sobreaviso”, ouviu suas queixas e ficaram em linha direta. (Valor Econômico)

“Se troca na Petrobras acelerar equívocos, será uma tragédia”, diz conselheiro

Em entrevista à jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, o advogado catarinense Marcelo Gasparino, conselheiro de administração profissional há 13 anos, comentou que “mudar o comando da Petrobras seria uma evidência de intervencionismo claro. Independentemente do nome do substituto”. Gasparino representa o interesse de acionistas minoritários nos conselhos da Petrobras, da Vale, da Eletrobras e do Banco do Brasil.

No entender do conselheiro, a atual crise na Petrobras, que inclui rumores de demissão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, foi gerada pelas divergências públicas entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da companhia. “Não vou entrar no mérito sobre quem tem razão, não sei nem sequer se algum dos dois tem razão, mas isso é extremamente prejudicial ao país. Porque afeta não só a credibilidade da Petrobras, mas do acionista controlador, o governo brasileiro”, afirmou.

Gasparino disse, ainda que, “se o governo não consegue separar as questões política, técnica e econômica, a tendência é ter crise atrás de crise. A Petrobras teve sete presidentes nos últimos sete anos. E dos quatro que acompanhei, o atual é o que mais conhece o negócio, o que tem o diálogo aberto com conselheiros e permite que você tenha segurança de participar das decisões, mesmo sabendo que em muitas vai ser vencido. Ser vencido num processo decisório de uma estatal, sendo minoritário, faz parte do jogo. Agora, ser surpreendido com decisões tomadas ao sabor de interesses do governo é muito ruim”.

Fundo Clima recebe R$ 10,4 bilhões para investir em eficiência energética

O Fundo Clima receberá o aporte de até R$ 10,4 bilhões este ano e será administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor que será repassado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima é o maior desde a criação do Fundo, em 2009.

Em novembro de 2023, o governo emitiu títulos públicos sustentáveis no mercado internacional. O título é em dólar e é destinado a investidores internacionais. O retorno rendeu mais de US$ 2 bilhões. Há também a participação de cerca de R$ 400 milhões que são resultantes da exploração de petróleo e gás.

Até o ano passado, o orçamento do fundo era na casa dos R$ 2,9 milhões. Com o novo valor, o programa torna-se o principal instrumento do governo federal no combate às mudanças climáticas e para investimentos em mitigação e adaptação. (Canal Solar)

Defasagem nos preços da gasolina já está em 17%

Reportagem do Valor Econômico destaca que a defasagem nos preços dos combustíveis no mercado doméstico, ampliada pela alta do petróleo na semana passada, é mais um elemento de pressão sobre a Petrobras.

Média das projeções de três consultorias aponta que a gasolina era vendida nas refinarias da estatal, na sexta-feira (5/4), por preços 17% abaixo da paridade internacional. No diesel, essa diferença era de 13%. Se a Petrobras mantiver os combustíveis sem reajuste por mais tempo, num cenário de escalada do petróleo, corre o risco de reduzir a rentabilidade.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: O Brasil está diante de uma oportunidade única. A necessidade urgente de o mundo reduzir as emissões de carbono para segurar o aumento da temperatura global – que desencadeou uma transição das tecnologias energéticas baseadas em combustíveis fósseis para as renováveis – dá ao País a chance de criar 6,4 milhões de empregos (o equivalente a 14,6% das vagas com carteira assinada) e aumentar o PIB em US$ 100 bilhões, ou 4,7% do valor atual.

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Valor Econômico: Finalizada a temporada de divulgações de resultados das empresas do último trimestre no ano passado, analistas veem perspectiva positiva para 2024, em especial para companhias que se beneficiem da queda dos juros e do aumento do consumo. O desempenho dessas empresas e um cenário de corte de custos em todos os segmentos ajudaram as companhias brasileiras de capital aberto a mostrar bom desempenho no quarto trimestre de 2023, com evolução do lucro e das receitas na comparação anual e também sobre o trimestre anterior.

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O GloboApós o bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), ameaçar descumprir decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) recebidas pela plataforma, o ministro Alexandre de Moraes determinou ontem a inclusão do empresário como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento e a abertura de investigação por obstrução à Justiça, “inclusive em organização criminosa e incitação ao crime”. A decisão de Moraes também fixou uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso a big tech desobedeça qualquer decisão do tribunal, inclusive a reativação de perfil cujo bloqueio foi determinado pelo STF.

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Folha de S. Paulo: A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) descobriu um espião da Rússia em atuação no Brasil que se passava por integrante do corpo diplomático da embaixada de seu país em Brasília. Serguei Alexandrovitch Chumilov deixou o Brasil após o setor de contrainteligência da Abin identificá-lo como espião de um dos serviços russos de inteligência. Ele atuava para cooptar brasileiros como informantes. A atividade dele foi confirmada à Folha por funcionários do Ministério das Relações Exteriores e de outras áreas do governo. Procurada, a Abin informou que não nega nem comenta casos de contraespionagem.

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