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CDP Clima lista Cemig, Neoenergia e CBA – Edição da Manhã

O Programa de Mudanças Climáticas do CDP (sigla para Carbon Disclosure Program) deu classificação ‘A’ para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e ‘A-‘ para a Neoenergia e a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), informa o Canal Energia. O CDP Clima é referência na avaliação de ações sustentáveis que contribuem para o combate às mudanças climáticas. A análise também é considerada pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, como critério de entrada e de avaliação das empresas na Bolsa brasileira.

Pelo terceiro ano seguido, a estatal mineira faz parte de um grupo de empresas globais que alcançou a classificação ‘A’. A Neoenergia conquistou o score A no caderno de mudanças climáticas do CDP em sua primeira participação. Para a CBA, a classificação da empresa reafirma o empenho em garantir a oferta de alumínio de baixo carbono e de soluções sustentáveis.

Usinas com até 5 MW voltam a ter estações hidrológicas

A proposta de resolução conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para atualizar e aperfeiçoar os requisitos e procedimentos para instalação, operação e manutenção de estações hidrológicas, volta a incluir as pequenas centrais hidrelétricas e as centrais geradoras hidrelétricas com mais de 1 MW e até 5 MW de potência instalada, que estavam desobrigadas pela regulação vigente.

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A proposta inclui ainda a atualização das curvas cota x área x volume, necessária à medição do assoreamento dos reservatórios. Na última terça-feira (06/12), as diretorias das duas agências aprovaram a abertura de consulta pública por 60 dias, a partir do dia 15/12, para coletar contribuições à minuta de resolução conjunta das reguladoras, para tratar dos dois temas. As informações são do portal Energia Hoje.

Mercado brasileiro de PCHs tem potencial de crescer 30% e receber R$ 15 bilhões em investimentos

O mercado de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) do Brasil está fechando o balanço de 2021 com um potencial para crescer 30% nos próximos 3 anos sobre o parque gerador instalado atualmente, saindo de 6.256MW (5.440MW de PCHs e 816MW de CGHs) para 8.132MW, informa o portal Petronotícias.

Isso equivale a 1.877 MW de novas usinas, investimento de mais de R$ 15 bilhões, com a geração de mais de 150.000 empregos e atendimento ao consumo de mais de 4,5 milhões de residências. De acordo com a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), o caminho para chegar a esse montante envolve a resolução dos entraves que travam a aprovação ambiental, encarecem artificialmente as PCHs e CGHs e as limita a volumes irrisórios para contratação em leilões regulados.

Além disso, a entidade pede o nivelamento da carga fiscal da cadeia produtiva das pequenas hidrelétricas, que não desfrutam dos R$ 124 bilhões de isenções dadas atualmente para a indústria do petróleo, e é de 38% a 55% superior às das cadeias produtivas das eólicas e solares que têm conteúdo importado entre 20% e 80% (as PCHs e CGHs são 100% nacionais).

“Não é possível que no Brasil, o processo de licenciamento de pequenas hidrelétricas, 100% renováveis, de baixo impacto ambiental, demore mais de 12 anos, enquanto a aprovação de térmicas fósseis gigantes, de danos ambientais infinitamente superiores e irreversíveis ocorra entre 1 e 2 anos e com baixíssimas exigências de compensação”, afirmou o presidente da ABRAPCH, Paulo Arbex.

Setor e óleo e gás natural deve gerar um valor perto de US$ 100 bilhões para a União em 2021

Em sua coluna de hoje (12/12), no jornal O Estado de S. Paulo, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, afirma que os maiores beneficiados em 2021, com os estragos ocorridos na economia mundial, devido à pandemia e com a posterior retomada da economia, foram os países produtores e exportadores de petróleo e gás natural.

Ele explica que, se em 2020, o barril de petróleo chegou a atingir US$ 20 e a média do ano ficou abaixo dos US$ 50, em 2021 os preços superaram os US$ 80 e a média deve ficar em torno dos US$ 70. No caso do gás natural não foi diferente, os preços chegaram a subir 300% em 2021. Com isso, diz Pires, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) voltou a viver os anos dourados da década de 1970, quando ocorreram os dois choques do petróleo e se cunhou a famosa expressão dos petrodólares. Desta vez, a Rússia também se beneficiou pelo fato de ser uma grande produtora e exportadora de gás natural. O Brasil, que importava algo como 80% do petróleo nos anos dos dois choques do petróleo, agora passou a se beneficiar como grande produtor e exportador de óleo.

BID Energy aposta em crescimento e diversificação

O Canal Energia traz informações sobre a BID Energy, comercializadora que se consolida no setor com uma carteira crescente de clientes e com a ampliação do seu portfólio de serviços. Os planos de crescimento da companhia incluem projetos de geração de energia. Estão no radar aquisições de usinas já operacionais e projetos para serem desenvolvidos do zero. “Pretendemos investir em torno de R$ 300 milhões nos próximos cinco anos. Esse valor será proveniente de recursos próprios”, explica o sócio-fundador da companhia, Leandro Parizotto.

A BID Energy vem estudando empreendimentos de geração limpa, principalmente das fontes hídrica e solar. O mercado de livre continua sendo um dos pilares da estratégia de crescimento adotada pela companhia, que tem trabalhado para reforçar seu corpo técnico, um dos principais diferenciais oferecidos ao cliente.

PANORAMA DA MÍDIA

A decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a obrigatoriedade do passaporte da vacina contra a covid-19 para todo viajante que vier do exterior para o Brasil é o principal destaque da edição deste domingo (12/12) dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.

Somente serão dispensados de apresentar o documento passageiros que justifiquem razões médicas e também os que vierem de país em que, comprovadamente, não há vacina disponível – ou ainda, por razão humanitária excepcional. A decisão passa a valer a partir do momento em que os órgãos envolvidos forem notificados, o que deve acontecer na segunda-feira (13/12). O ministro pedirá que a decisão seja enviada para referendo em uma sessão extraordinária do Plenário Virtual da Corte.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que toneladas de ouro retiradas do subsolo da terra indígena Kaiapó, no sul do Pará, movimentaram, por anos, uma complexa organização criminosa que dominava toda a cadeia do negócio ilegal, desde a abertura e exploração dos garimpos, até os esquemas de lavagem do dinheiro e a venda do produto no Brasil e no exterior. De acordo com a reportagem, a rede envolvia dezenas de empresas ligadas ao comércio de metais, cooperativas de ouro, dezenas de funcionários fantasmas e empresas sem qualquer relação com o setor, como uma barbearia da cidade de Limeira, no interior de São Paulo, que lavou mais de R$ 12 milhões do garimpo ilegal em apenas 11 meses.

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