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CEB antecipa consulta à Aneel e ao Cade e privatização segue mais rápido que o previsto – Edição da Manhã

A Companhia Energética de Brasília (CEB) antecipou em 2 dias o pedido de anuência prévia para privatização feito à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Assim, a transferência do controle acionário da CEB Distribuição pode ser concluída antes do previsto.

O resultado definitivo de leilão em favor da Bahia Geração de Energia, empresa da Neoenergia que deu o lance de R$ 2,515 bilhões para comprar a subsidiária, foi expedido na quarta-feira (23/12). Na véspera da Natal, quinta-feira (24/12), a CEB enviou os documentos à Aneel e ao Cade.

A submissão do processo aos órgãos pertinentes deveria ocorrer entre 14 e 18 de janeiro, segundo o cronograma de privatização da estatal. Essa etapa aparece depois da tramitação de recursos contra o leilão. Como não houve recurso, segundo a CEB, foi possível adiantar a operação. Com o cronograma antecipado, a conclusão da venda da CEB Distribuição, prevista para março, pode ocorrer em fevereiro, caso a Aneel e o Cade deem o aval para a troca do controle da empresa em, aproximadamente, três dias.

Em entrevista à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles (DF) o presidente da CEB, Edison Garcia, falou sobre a situação do caixa que a empresa privada vai encontrar, comentou a discussão judicial sobre a privatização e adiantou a perspectiva para qualidade do serviço e valor da tarifa.

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Luz mais cara e subsídio ao carvão

Os encargos e subsídios na conta de luz podem subir 10% em 2021 e chegar a R$ 24 bilhões, segundo a Abrace, associação que reúne os maiores consumidores de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai analisar em janeiro o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne essas despesas. Se nada mudar, a geração a carvão, por exemplo, será subsidiada em R$ 773 milhões, com aumento de 16% sobre 2020. As informações são da coluna Panorama Econômico, do jornal O Globo.

Ainda de acordo com a coluna, de 2013 a 2020, os consumidores de energia do país gastaram R$ 7,4 bilhões para subsidiar termelétricas a carvão, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Se o número para o ano que vem for aprovado, o gasto total chegará R$ 8,17 bi. O Brasil já tem contratados subsídios para esse tipo de energia até 2027.

Eletrobras

O presidente do conselho de administração da Eletrobras, José Guimarães Monforte, renunciou ao cargo, por motivos pessoais, informou a companhia em comunicado ao mercado na semana passada.

Ruy Flaks Schneider, um dos membros do conselho, assumirá a função até que um novo presidente seja eleito na próxima assembleia geral ordinária. (Fonte: coluna Alto Escalão, do Estadão e portal UOL)

Diretor da Aneel diz que Neoenergia pressiona por aumento de tarifa cobrada do consumidor

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, diz que a empresa de distribuição Neoenergia tem pressionado o órgão pelo aumento de tarifa cobrada do consumidor, conforme informação publicada ontem (26/12) pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A agência está debatendo, em consulta pública, regras para o reequilíbrio econômico das companhias de eletricidade que aderiram à Conta Covid, empréstimo de R$ 14,8 bilhões destinado ao setor na pandemia.

“A agência, em estrita observância aos termos do contrato de concessão, fará o reequilíbrio da concessão, e não da concessionária”, segue Pepitone, “Esse processo tem que ser tratado com muito equilíbrio, pois tem o potencial de aumentar tarifas em um momento delicado de pandemia em que a sociedade foi afetada”, afirma ele.

A Neonergia atua em 18 estados brasileiros na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. Em nota, a empresa afirma que “possui plena confiança nos órgãos responsáveis pela gestão e regulamentação do setor elétrico e segue focada em suas áreas de negócio”.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo traz como principal destaque da edição deste domingo (27/12), os desafios que 2021 trará ao Brasil na economia e na polícia. A reportagem cita a logística da vacinação contra a doença, uma agenda global que terá especificidades no país, a implementação de reformas para a recuperação do crescimento econômico e a definição a respeito de que bloco político comandará o Congresso nos próximos dois anos. Com o objetivo de traçar os cenários que se desenham para o Brasil de 2021, o Globo ouviu especialistas de diferentes campos de conhecimento, entre cientistas políticos, juristas e economistas.

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Pesquisa Datafolha mostra que os brasileiros consideram a saúde o principal problema do país, no ano em que quase 200 mil pessoas morreram e pelo menos 7,3 milhões foram infectados pela covid-19. Considerada a subnotificação, os números provavelmente são ainda maiores. A área foi citada por 27% dos entrevistados pelo Datafolha, quando consideradas as responsabilidades do governo federal. Em junho, esse índice era de 19%., informa a Folha de S. Paulo.

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Estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) mostra a transformação gradual nos perfis demográfico e socioeconômico na Medicina, fruto da política de cotas nas universidades. Alunos apontam evolução, mas relatam que ainda passam por situações de preconceito por parte de colegas e até de professores.

De acordo com o estudo Demografia Médica, da USP, mulheres, negros e pessoas vindas de famílias de baixa renda estão cada vez mais presentes nas faculdades de Medicina, apontando para um futuro mais diverso da profissão. A reportagem é destaque na edição de hoje (27/12) do jornal O Estado de S. Paulo.

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