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CEB a uma semana da decisão final – Edição da Manhã

 O Jornal de Brasília (link não disponível até o fechamento desta edição do MegaExpresso) traz hoje (07/10) uma entrevista com o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edson Garcia, em que ele informa sobre o andamento da proposta de alienação das ações da CEB Distribuição S/A.

Na próxima terça-feira (13/10), será realizada a reunião de acionistas que definirá o destino da distribuidora. O executivo informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu um estudo e uma modelagem quanto à possível alienação do controle da CEB Distribuidora, que é subsidiária da CEB, companhia na qual o governo do Distrito Federal tem 80% do capital social.

Conforme conclusão dos estudos do BNDES, a empresa, descontadas as suas dívidas e demais encargos, poderá ir à leilão por um valor mínimo de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é que, diante do interesse de pelo menos seis empresas privadas, o valor final de venda seja superior ao mínimo indicado.

Segundo informação do Jornal de Brasília, caso os acionistas aprovem a venda, já no dia seguinte (14/10) será aberta audiência pública para discussão do processo com a sociedade. Há expectativa de que o leilão possa ser realizado em novembro e o processo seja concluído até o final do ano.

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2W Energia estrutura financiamento e emissão de debêntures para projeto eólico no RN

A comercializadora 2W Energia preparou uma nova estruturação financeira para colocar de pé o projeto eólico Anemus, no Rio Grande do Norte, informa o Valor Econômico. Depois de desistir dos planos de abertura de capital, a companhia fechou um financiamento do tipo “mezanino” — híbrido de financiamento por dívida e por participação — junto à gestora Darby Overseas Partners, subsidiária da Franklin Templeton, no valor de US$ 30 milhões. Também mandatou o BTG Pactual para uma emissão de debêntures de infraestrutura, a fim de captar de R$ 600 milhões. O projeto eólico contará ainda com recursos próprios da 2W Energia.

Com capacidade instalada de 138,6 megawatts (MW), o complexo Anemus tem entrada em operação comercial prevista para o primeiro trimestre de 2022. A 2W Energia já assinou um termo de compromisso com a fabricante WEG para o fornecimento dos equipamentos.

Voltalia e Aliança Energia fecham contrato para manutenção e operação de complexo eólico no Ceará

A Voltalia assinou um contrato para a prestação de serviços de operação e manutenção de um empreendimento eólico da Aliança Energia no Ceará. O acordo envolve o Complexo Santo Inácio, que possui 47 operadores e 98,7 megawatts (MW) de capacidade instalada. O contrato tem duração de cinco anos e não teve o valor revelado.

A Voltalia é uma multinacional de origem francesa focada no setor de energia renovável. Além de geradora, é também prestadora de serviços e apoia os clientes em projetos de energia renovável durante todas as fases. No Brasil, possui cerca de 1 gigawatt (GW) em projetos operacionais e em construção, localizados principalmente no Rio Grande do Norte. As informações são do Valor Econômico.

Seis anos depois, Petrobras volta a contratar UTC

Há seis anos sem assinar novos contratos com a Petrobras, desde a eclosão dos escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava-Jato, a UTC voltou a fechar negócios com a petroleira, e aposta na abertura do refino e na chegada de novos operadores de campos maduros para diversificar sua base de clientes.

Conforme estratégia de segmentação, o grupo, que está em recuperação judicial, criou há um ano a Heftos, sua nova divisão de manutenção e construção e montagem de instalações de óleo e gás – expertise herdada da UTC Engenharia. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo quer incorporar dispositivos do chamado “orçamento de guerra” no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do pacto federativo para regulamentar regras fiscais em casos de calamidade.

De acordo com a reportagem, a medida abriria uma brecha para o aumento de gastos em 2021 com a justificativa, por exemplo, de combate à covid-19, no caso de uma nova onda da pandemia. O texto definiria as situações em que esse recurso poderia ser usado pela equipe econômica. O tema está sendo discutido com lideranças do Congresso e foi comentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista a jornalistas após participar de um jantar na segunda-feira (05/10) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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O principal destaque da Folha de S. Paulo, na edição desta quarta-feira (07/10), é o aumento da fuga de investidores estrangeiros do Brasil das aplicações de risco em 2020. De acordo com a reportagem, esse movimento deve mais do que dobrar em relação ao registrado em 2019.

O jornal informa que o saldo entre aplicações e retiradas de não residentes ficará negativo em US$ 24 bilhões (R$ 134 bilhões) entre janeiro e dezembro. Em 2019, saídas somaram US$ 114 bilhões (R$ 62 bilhões). Para investimentos direcionados ao setor produtivo, geralmente de longo prazo e voltados à ampliação de empresas comerciais e industriais, o Brasil também atrairá bem menos dinheiro neste ano: cerca de US$ 49 bilhões, ante US$ 73 bilhões em 2019.

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A recuperação das operações de shopping centers em todo o país, depois das fortes perdas que o setor sofreu com a pandemia, é o principal destaque de hoje (07/10) do Valor Econômico. O faturamento ainda está abaixo do período pré-covid, mas a queda das vendas, que chegou a 90% em março, ficou em 26,5% em setembro. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), 6 mil lojas, das 11 mil que encerraram atividades entre abril e agosto, já foram reocupadas.

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O jornal O Globo informa que o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade na tarde de ontem (06/10) uma resolução que permite a continuidade do ensino remoto até dezembro de 2021, caso seja opção das redes. A proposta aprovada no colegiado recomenda ainda que os sistemas de ensino não reprovem os estudantes. O texto precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e vale para educação pública e privada.

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