A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou ontem (14/01) que estuda abrir uma filial de sua unidade de comercialização de energia elétrica em São Paulo, de olho no potencial local para negócios no mercado livre de eletricidade.
A manifestação veio após um inquérito aberto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) neste ano, para investigar um suposto plano da companhia controlada pelo governo de Minas Gerais de transferir sua sede, conforme informações do site do MPMG.
A Cemig disse, em nota, que a informação é infundada. Segue a nota: “Porém a empresa esclarece que estuda a possibilidade de ampliar seus canais de comercialização de energia elétrica no mercado nacional, principalmente no mercado livre, por meio da abertura de uma filial da comercializadora no estado de São Paulo”. A Cemig não entrou em detalhes sobre o estágio de seus estudos. As informações foram publicadas pelo Diário do Comércio (MG), com conteúdo da agência de notícias Reuters.
Weg fecha contrato para equipar quatro termelétricas em Roraima
O Valor Econômico informa que a fabricante de equipamentos Weg assinou contrato com a OXE Energia para fornecer quatro conjuntos de turbo-geradores para usinas termelétricas movidas a biomassa localizadas em Roraima. O contrato, com faturamento total de R$ 39 milhões, prevê ainda a instalação de quatro turbinas de reação, condensação, com duas tomadas sem controle, em conjunto com quatro geradores síncronos trifásico e quadros elétricos de proteção e controle.
Além de fornecer os equipamentos, a fabricante ficará responsável também pelos serviços de logística, montagem e comissionamento. As entregas do pedido ocorrerão no primeiro trimestre deste ano. As usinas termelétricas devem entrar em operação até junho. Instaladas em dois locais distintos, com aproximadamente 50 quilômetros de distância, as termelétricas da OXE Energia têm 11,5 megawatts (MW) de capacidade instalada individual e utilizarão cavaco de madeira reflorestada como biomassa.
Disputa pela Atvos tem renúncia no conselho de administração
A briga entre a Odebrecht e o fundo americano Lone Star pelo comando da Atvos chegou nesta semana ao conselho de administração da empresa sucroalcooleira, conforme reportagem do Valor Econômico.
Na última quarta-feira (13/01), os três conselheiros independentes da Atvos Bioenergia (controlada pela Atvos Agroindustrial) renunciaram. A saída travou a mudança da diretoria, que ocorreria ontem. A Atvos Bioenergia foi criada como previa o plano de recuperação judicial da Atvos para emitir aos bancos credores as debêntures com participações nos lucros e os bônus de subscrição.
O conselho da empresa, criado há quatro meses, tinha três conselheiros independentes e dois indicados pela controladora, que até dezembro era a Odebrecht.
Enel Distribuição instala 730 placas fotovoltaicas para Secretaria da Agricultura e Instituto Biológico, em São Paulo
O Portal Solar informa que a Enel Distribuição realizou projeto para as sedes da sedes do Instituto Biológico e da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, que compreende a instalação de 730 placas fotovoltaicas e a troca de 10,6 mil lâmpadas fluorescentes por modelos de LED, o que configura a modernização nos sistemas de iluminação dos dois prédios.
A Enel prevê, em relação ao consumo de energia das duas instituições, uma redução total de 791,59 MWh/ano e economia de, aproximadamente, R$ 443,83 mil em contas de luz.
PANORAMA DA MÍDIA
O agravamento da crise sanitária em Manaus, em decorrência do aumento do número de casos de covid-19 com necessidade de internação e a falta de oxigênio nos hospitais, é o principal destaque nos jornais desta sexta-feira (15/01).
A Folha de S. Paulo cita vídeos, áudios e relatos telefônicos de pessoas que atuam na linha de frente de unidades de saúde do estado, com informações “dramáticas”. De acordo com a reportagem, a taxa de ocupação de leitos clínicos adultos alcançou 110%.
O jornal O Estado de S. Paulo destaca que com a nova explosão de casos de covid-19 no Amazonas, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus ontem, levando pacientes à morte por asfixia, segundo médicos.
O governo federal anunciou que levará pacientes para outros estados – é estimada a necessidade de 750 transferências. Profissionais de saúde disseram ainda que hospitais fecharam as portas ontem (14/01), por falta de insumos e leitos, e precisaram de apoio da PM para evitar invasões. O governo estadual diz que o Amazonas vive a fase mais crítica da pandemia. Essa é, também, a linha da reportagem do jornal O Globo.
O Valor Econômico informa que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), intensificou as críticas ao presidente Jair Bolsonaro em relação à conduta do governo frente à pandemia. Em entrevista onlive ao Valor, Doria disse que o presidente da República conduz um governo “que gosta do cheiro da morte” e que o país, sob sua liderança, é “um mar de incompetência”.
O presidente, acusou Doria, “retardou de forma hostil e desumana” o início da vacinação no país. “O Brasil está perdido. O país é uma sucessão de equívocos que levam a um caos sanitário e caos econômico.” O governador destacou que, se a vacinação for, de fato, iniciada na próxima semana, o Brasil será o 65º país a começar a imunizar sua população, embora tenha sido o 1º da América Latina e o 3º do mundo a ter a vacina pronta. Na América do Sul, Argentina e Chile já começaram a vacinar.
