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Cemig lança nova empresa de geração distribuída, com meta de atender 16 mil clientes até 2020 – MegaExpresso – edição das 15h

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A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está lançando hoje (08/10) uma nova empresa, focada inicialmente em geração distribuída para consumidores corporativos, mas com um plano de negócios que prevê, em futuras fases, a ampliação da oferta de serviços em atividades como gestão de conta, armazenamento de energia, eficiência energética, gestão de iluminação pública e utilidades e mobilidade elétrica, e também o atendimento de consumidores residenciais. A notícia foi publicada pela Agência Estado.

Petrobras adia em um mês venda de refinarias

A agência Bloomberg informa que a Petrobras adiou de 11 de outubro para a 1ª metade de novembro a venda das primeiras refinarias. A nova data deve ficar próxima à agenda pelo governo para o leilão do pré-sal. A intenção da estatal é vender oito de suas 13 refinarias, que representam metade da capacidade de refino do país. A informação foi publicada pelo site InfoMoney.

Ampliação de usina térmica da Eneva no Maranhão irá ao leilão A-6

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A geradora Eneva confirmou em comunicado ao mercado que obteve a habilitação técnica por parte da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o projeto de ampliação da usina termelétrica MC2 Nova Venécia 2, também conhecida como UTE Parnaíba VI.

O empreendimento é movido a gás natural e está localizado no Complexo Térmico Parnaíba, no município maranhense de Santo Antônio dos Lopes. A térmica possui capacidade instalada de 92 MW e poderá participar do leilão de energia nova A-6, agendado para 18 de outubro. A informação foi publicada pelo Canal Energia.

Governo de Sergipe flexibiliza regras do mercado de gás para atrair investidores e consumidores

O site Tn Petróleo informa que o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, assinou decreto com as novas normas do regulamento dos serviços locais de gás canalizado, no qual flexibiliza as regras para atrair empresas consumidoras e investidores no setor. As mudanças já foram aprovadas pela agência reguladora estadual, a Agrese.

Pelo novo decreto, o consumidor livre, com volume de consumo igual ou superior a 300 mil m3/mês de gás, passa a ter a opção de adquirir o combustível de qualquer agente produtor, importador ou comercializador. Mas se ele quiser contratar no mercado cativo, terá que assinar com a concessionária de distribuição contrato de fornecimento de gás por, no mínimo, dois anos. E para ser comercializador, bastará um registro na Agrese em linha com o registro obtido na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Petróleo em Abrolhos: ameaça em ondas pode virar tsunami

A Folha de S. Paulo publicou, em seu canal de internet, um artigo* sobre a ameaça ao meio ambiente representada pelo 16º leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que deverá colocar à venda blocos de exploração de petróleo próximos ao arquipélago de Abrolhos (BA). O certame está previsto para este mês.

Segundo os autores, o leilão coloca em risco o maior banco de recifes de corais do Atlântico Sul – área fundamental para preservação de biodiversidade marinha e lar de um estoque de peixes que sustenta 20 mil pessoas em famílias de pescadores. Em caso de derramamentos de óleo, seriam seriamente afetados ecossistemas sensíveis de Abrolhos, do sul do litoral baiano, ao norte do Espírito Santo.

O tráfego de embarcações e a infraestrutura portuária promoverão impactos crônicos, como a introdução acidental de espécies exóticas (por exemplo, o coral-sol, espécie invasora agressiva que afeta corais nativos se dispersa por plataformas de petróleo). Além dos recifes, vazamentos de petróleo poderiam afetar o maior banco de algas calcárias do mundo e a principal área de reprodução das baleias jubarte.

*O artigo é assinado por Leandra Gonçalves, pesquisadora do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo; Ronaldo Francini Filho, professor do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba; e Daniele Vila Nova, diretora Científica da Paiche Consultoria.

As grandes petroleiras, sozinhas, não aliviam crise das emissões, diz CEO da Eni

O executivo-chefe da petroleira italiana Ente Nazionale Idrocarburi (Eni) disse que as grandes empresas de petróleo e gás de capital aberto não são capazes de atenuar sozinhas a crise das emissões de carbono, apesar do foco sobre suas operações e da pressão para que diminuam os investimentos. “Veja o que representamos, não mais de 10% a 15% da produção total e apenas uma porcentagem pequena das reservas mundiais de petróleo e gás”, disse Claudio Descalzi. “Se pararmos de produzir, nada vai mudar.”

De acordo com reportagem do Valor Econômico, os comentários do executivo-chefe do grupo italiano chegam em meio aos pedidos cada vez mais numerosos de investidores e ativistas ambientais para que as empresas internacionais de fontes de energia reduzam os investimentos em petróleo e gás, mesmo com a demanda por esses combustíveis fósseis continuando alta. Nesta semana, estão programadas manifestações ambientais do movimento “Rebelião Contra a Extinção”, em Londres, onde se reúnem executivos de petrolíferas para uma grande conferência do setor.

Executivos de grandes petrolíferas contrários ao movimento pela venda de seus ativos dizem que isso apenas transferiria o controle para empresas menores, que podem não ter os mesmos padrões operacionais que as grandes têm, nem sofrer o mesmo grau de fiscalização dos órgãos reguladores.

Mais de R$ 10 bilhões pela Cemig

O secretário de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Otto Levy, disse ontem (07/10) que a venda de ações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pode render mais de R$ 10 bilhões aos cofres públicos. O tema surgiu durante sabatina da qual ele participou na Assembleia Legislativa mineira. A conta estimada partiu de um valor contábil dos ativos da empresa, que ele citou em R$ 4 bilhões arredondados.

Segundo o secretário, o cálculo considera o valor adicional que o governo de Minas vai auferir com a venda das ações ordinárias da companhia, das quais detém 51%. A participação do estado no capital total da concessionária é de 17%.

“Quando você tem um controle das ações, você tem uma coisa que se chama prêmio de controle, e isso tem valor”, disse o secretário. “Eu acredito que pode superar os R$ 10 bilhões (se vender o controle). Isso é uma opinião minha, como operador do mercado, como investidor”, observou. As informações são do Estado de Minas.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que análises feitas pela Petrobras apontaram a Venezuela como provável origem do petróleo que atingiu o litoral do Nordeste brasileiro. A estatal realizou uma série de testes bioquímicos em amostras coletadas nas praias e, oficialmente, afirmou apenas que não era óleo produzido no Brasil. Ainda de acordo com a reportagem, a Petrobras enviou relatório sigiloso ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no qual consta o resultado de análise comparativa com o petróleo venezuelano, que tem características diferentes das encontradas no brasileiro. A conclusão reforça a suspeita de que o óleo que chegou às praias do Nordeste tenha vazado de algum navio.

O portal de notícias da revista Época destaca que o Instituto Tamar, que atua na preservação de espécies ameaçadas de extinção, suspendeu a soltura de tartarugas marinhas por conta do problema. Biólogos temem que a poluição se espalhe ainda mais e chegue a prejudicar a reprodução de animais — entre eles, as baleias jubarte. O óleo já atingiu mais de 132 pontos em 61 cidades de nove estados diferentes. As primeiras manchas no litoral nordestino foram detectadas no início de setembro.

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