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Cemig: lucro líquido cai 27,2% no 3º trimestre; no ano, sobe 75,2% com repactuação do GSF – Edição da Manhã

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reportou queda de 27,2% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2021, com R$ 421,477 milhões, ante R$ 579,299 milhões do mesmo período do ano passado. A variação negativa se deve ao aumento dos custos com compra de energia elétrica para revenda. Já no acumulado de janeiro a setembro de 2021, o lucro líquido ficou em R$ 2,8 bilhões, contra R$ 1,6 bilhão no acumulado do mesmo período de 2020, um aumento de 75,17%.

A variação positiva é devida, basicamente, ao reconhecimento da repactuação do risco hidrológico (GSF), à alienação de ativos mantidos para venda, no caso a Light, e ao aumento da margem bruta no primeiro semestre deste ano. A repactuação do risco hidrológico também impactou no Ebitda ajustado, que aumentou 6,37% no trimestre, para R$ 1,467 bilhão, com margem caindo de 21,4% para 15,4%, ou 6 pontos percentuais. (InfoMoney)

Raízen tem lucro ajustado 2,5 vezes superior no 2ª trimestre ano-safra

A Raízen divulgou o balanço do segundo trimestre ano safra 21-22, com lucro de R$ 1,070 bilhão, o que representa 149,2% a mais do que o apurado no mesmo intervalo de um ano antes, de R$ 429,4 milhões – ou 2,5 vezes superior –, reflexo da melhor performance operacional dos negócios da empresa.

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O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado conseguiu incremento de 19,5%, chegando a R$ 3,269 bilhões, um recorde na história da empresa, contra R$ 2,735 bilhões de um ano atrás. Tal avanço se dá pela expansão dos resultados do segmento Renováveis e Marketing & Serviços, com volumes atingindo patamares recorde, bem como pelo início da consolidação dos resultados da Biosev. (InfoMoney)

Energia nuclear surge como solução para facilitar cortes de emissões, mas críticos apontam riscos

Conforme foi noticiado anteriormente, dentro de algumas semanas, a Comissão Europeia vai decidir se a energia nuclear será incluída em uma lista de fontes “verdes”, um debate que opõe as duas maiores economias do bloco, França e Alemanha, no momento em que o mundo discute, na COP26, formas de aliar o desenvolvimento à redução das emissões de gases do efeito-estufa.

Ao jornal O Globo, Carlos Henrique Mariz, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, explica que o “carimbo verde” abre caminho para a concessão de novos recursos e investimentos para o setor, uma vez que a fonte contribui para a redução do ritmo do aquecimento global e está de acordo com as metas ambientais.

Mas essa posição está longe de ser consenso. No debate europeu sobre o selo verde, emitido por meio de um mecanismo conhecido oficialmente como Sistema Europeu de Classificação de Atividades Econômicas Sustentáveis, designado “taxonomia”, a Alemanha se mostra como principal opositora.

Logo depois do acidente em Fukushima, no Japão, em 2011, Berlim anunciou que fecharia todas suas 17 usinas nucleares até 2022. Com a provável participação dos Verdes em um futuro gabinete de governo alemão pós-Angela Merkel, as usinas devem seguir fora dos planos.

Segundo críticos, a ideia de que a tecnologia nuclear é “livre de emissões” não é exatamente correta: eles lembram que as atividades que antecedem o acionamento dos reatores, como a mineração de urânio, seu enriquecimento e a própria construção das usinas produzem gases que intensificam o aquecimento do planeta.

Brasil sinaliza abrir mão de vender crédito de carbono sem rever meta de emissões

O Valor Econômico informa que a posição do Brasil, divulgada ontem (11/11) na COP26, sinaliza que o país vai abrir mão de um dispositivo dentro do acordo do clima que permitiria países de exportar créditos de carbono sem que precisem ampliar suas metas de cortes. Essa nova posição, que desviaria da posição histórica do país em negociações nesse campo, foi confirmada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, na conferência do clima de Glasgow.

O intuito do anúncio, afirmou o ministro, foi destravar o debate sobre Artigo 6 do Acordo de Paris, que deve regulamentar os mercados de carbono. O Artigo 6 versa sobre mecanismos de cooperação e precificação do de CO2. Num mercado de carbono global, um país que cumprir sua meta de corte de emissões pode vender esse cumprimento adicional na forma de créditos de carbono.

Green bonds podem captar US$ 163 bilhões até 2030

Reportagem do Valor Econômico mostra que o interesse crescente dos investidores na agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) poderá acelerar a emissão de títulos verdes do agronegócio brasileiro ao longo desta década.

O setor tem o potencial de emitir US$ 163,3 bilhões em green bonds até 2030. De 2019 para cá, essas emissões somaram apenas US$ 1,7 bilhão, de acordo com um levantamento da Climate Bonds Initiative (CBI) divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O levantamento mostra que os maiores potenciais de captação por meio de títulos verdes estão na pecuária (US$ 78,3 bilhões), visando a recuperação de pastagens degradadas e o tratamento de resíduos animais, e na aplicação do Código Florestal (US$ 32,5 bilhões).

PANORAMA DA MÍDIA

O peso da inflação sobre a renda das famílias foi decisivo para derrubar as vendas no varejo em setembro, quando o faturamento do setor caiu bem mais que o esperado, apontando cenário de desaceleração da economia que deve extravasar o 3º trimestre, segundo economistas. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito caíram 1,3% em setembro, na comparação com agosto, feito o ajuste sazonal. É a maior queda para o mês desde o início da pesquisa, em 2000. (Valor Econômico)

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A prorrogação da política de desoneração da folha de pagamentos, anunciada ontem (11/11) pelo presidente Jair Bolsonaro, terá um impacto positivo na retomada da atividade em segmentos importantes da economia brasileira, na avaliação de líderes empresariais. Ao beneficiar 17 setores intensivos em mão de obra, a medida dá previsibilidade que pode se transformar na geração de empregos, segundo associações de empresas que serão contemplados com a prorrogação. (O Globo)

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Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal mandar suspender a execução das emendas do relator-geral do Orçamento, o texto de um projeto de resolução elaborado pela Mesa da Câmara, com o objetivo de manter o controle sobre as bilionárias verbas, começou a circular entre os deputados.

A ideia é que a proposta, capitaneada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seja aprovada nas próximas semanas em sessão do Congresso Nacional e sirva como objeto de negociação para que o STF libere a execução das emendas. (Folha de S. Paulo)

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China alça Xi ao status de Mao e abre caminho para novos mandatos – é a manchete da edição de hoje (12/11) do jornal O Estado de S. Paulo. A devoção do presidente chinês, Xi Jinping, em defender a herança histórica do Partido Comunista Chinês tem componentes bastante pessoais. Em 2013, por exemplo, ao visitar uma antiga base de revolucionários comunistas, o líder chinês lembrou de como foi crescer “sob o manto vermelho de Mao Tsé-tung”.

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