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Cenário adia mudanças no setor elétrico – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal Valor Econômico traz hoje (22/05) uma reportagem sobre o impacto negativo do cenário político e econômico do país na pauta do setor elétrico, que vem perdendo terreno dentro das prioridades do governo, apesar dos esforços da equipe do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de acordo com a avaliação do mercado de energia.

A reportagem destaca que os três pontos mais aguardados da agenda de energia elétrica – a solução para o impasse relacionado ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), a capitalização da Eletrobras e a reforma do setor elétrico – estão sem previsão de solução no curto prazo e, muito provavelmente, ficarão para 2020.

“Outros pontos da agenda avançam mais depressa. É o caso do plano de solução para atendimento energético à Roraima, único estado isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além de realizar um leilão no fim deste mês para contratar energia para o estado com edital inovador, o governo priorizou o licenciamento ambiental da linha de transmissão que ligará Boa Vista a Manaus, conectando Roraima ao SIN”, enfatiza a reportagem, que cita, ainda, a solução para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 como uma das pautas que avançaram na agenda do Ministério de Minas e Energia.

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Bandeiras tarifárias vão ter reajuste de até 50%

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O reajuste de preços das bandeiras tarifárias das contas de luz, anunciado ontem (21/05) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi pauta para jornais e portais de notícias nesta quarta-feira. O Estado de S. Paulo publicou matéria a respeito e uma entrevista do diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

Segundo ele, a mudança aprovada ontem na metodologia das bandeiras tarifárias dará mais precisão ao custo de produção de energia no país, e isso mês a mês, sem que essa conta só seja conhecida e paga no ano seguinte. Além disso, a mudança foi necessária para evitar novo déficit no sistema em 2019, afirmou.

“A projeção é que a gente passe o ano de 2019 com o componente financeiro (déficit) zero, igualando a arrecadação que a bandeira vai promover ao custo de operação das usinas, para que não haja remanescente a ser cobrado na tarifa em 2020”, enfatizou Pepitone.

A proposta aprovada altera o valor das bandeiras tarifárias a partir de 1º de junho, conforme divulgado ontem. A bandeira amarela passa de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 Kwh (reajuste de 50%); vermelha no patamar 1, de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 Kwh (aumento de 33,3%); e a vermelha no patamar 2, de R$ 5 para R$ 6 a cada 100 Kwh (alta de 20%). Abandeira verde não tem cobrança extra.

PANORAMA DA MÍDIA

A reforma tributária começa a circular no Congresso, informa o jornal O Estado de S. Paulo, em destaque na primeira página da edição de hoje (22/05). De acordo com a reportagem, decidida a levar adiante uma pauta econômica própria, a Câmara dos Deputados pretende dar o sinal verde para o avanço da reforma tributária apresentada pelo líder do MDB, Baleia Rossi (SP). Sem aguardar o texto em elaboração pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, os deputados querem votar nesta quarta-feira, a admissibilidade da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O Valor Econômico informa que o Centrão, grupo informal de partidos composto por DEM, PP, PR, PRB, SD, PTB e MDB, recuou do bloqueio que fazia à medida provisória da reforma administrativa e decidiu votá-la hoje na Câmara dos Deputados. O argumento para antecipar a votação é de que o bloco não podia dar margem ao governo para acusá-lo de ser o responsável pela crise de governabilidade e pela ampliação dos protestos no país.

A Folha de S. Paulo também deu destaque à articulação conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para votar ainda nesta semana a medida provisória (MP) que reorganiza a estrutura do governo. De acordo com a reportagem, a articulação é uma resposta a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que têm acusado deputados e senadores de atuarem contra os interesses do país. “A decisão de votar a MP reduz a ameaça de reviravolta em uma das ações tomadas por Bolsonaro logo no começo do mandato: a diminuição de 29 para 22 ministérios”, enfatiza o jornal.

O jornal O Globo informa, em matéria de primeira página, que o presidente Jair Bolsonaro avalia alterar o decreto das armas que flexibilizou a compra e o uso de armas e munições, entre elas o ponto que permite a qualquer cidadão comprar um fuzil.

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