O Canal Energia informa que as ações da Cesp deixarão de ser negociadas na B3 e passarão da categoria A para B ante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Passam a ser substituídas pela controladora VTRM que teve sua razão social alterada para Auren Energia. Conforme deliberação da assembleia geral extraordinária, ocorrerá a saída da companhia do Nível 1 de governança corporativa da B3. Enquanto os papeis da VTRM passarão a ser negociadas no Novo Mercado a partir do dia 28 de março de 2022.
Com a aprovação final da reorganização societária, a composição final da VTRM será de 37,7% das ações ON de titularidade da Votorantim S.A., outros 32% estão sob o poder do Canada Pension Plan Investiment Board e o restante é classificado como ‘Outros’, com 30,2%.
Serão incorporadas pela VTRM 7.050.066 ações ordinárias, 7.301.808 preferenciais classe A e 182.017.689 classe B de emissão da Cesp, correspondente à totalidade de ações, excluídas as que são de titularidade da VTRM e que estão na tesouraria da geradora.
Alemanha promete deixar de usar gás russo até 2024, após novo acordo com EUA
A Alemanha prometeu deixar de depender do gás russo até meados de 2024 após um acordo dos Estados Unidos para fornecer pelo menos 15 bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) à União Europeia (UE) ainda neste ano, conforme informação do Valor Econômico.
O ministro da Economia, Robert Habeck, disse que o país poderá ser praticamente independente do gás russo até o verão de 2024 no hemisfério norte. A Alemanha pretende, ainda neste ano, também deixar de usar o carvão russo e reduzir pela metade a dependência do petróleo vindo de Moscou. Os EUA e a Comissão Europeia anunciaram mais cedo a criação de uma força-tarefa para diminuir a dependência da Europa da energia russa.
Com o acordo, os EUA vão fornecer, juntamente com outros parceiros, mais 15 bilhões de metros cúbicos de GNL ainda neste ano, com o objetivo de elevar essa cifra para 50 bilhões por ano até 2030. Habeck disse que as importações de petróleo da Rússia agora representam 25% do total comprado pelo país, uma queda em relação aos 35% de antes da invasão da Ucrânia. Já os volumes de importação de gás caíram de 55% para 40% e as de carvão de 50% para 25%.
Fitch afirma ratings ‘AAA (bra)’ para debêntures da Alupar
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ e com Perspectiva Estável das emissões de debêntures com garantia da Alupar Investimento. A avaliação reflete a qualidade de crédito da holding frente às subsidiárias, garantindo o pagamento total do principal e dos juros das debêntures até o vencimento final de cada operação. As debêntures somam R$ 3,189 bilhões, com pagamentos que variam entre 2023 à 2028.
As emissões de Verde 08, EDTE, TPE, ETB, TCC, ETC e ETAP contam com cláusulas de vencimento antecipado, relacionadas a um eventual pedido de recuperação judicial ou falência da garantidora. A Fitch informou não ter recebido informações suficientes dos emissores para formar uma opinião sobre a qualidade de crédito sem considerar a existência de garantia. (Canal Energia)
PANORAMA DA MÍDIA
O governo federal anunciou nesta sexta-feira (25/03) a assinatura de duas medidas provisórias (MP) que impactam o mercado de trabalho. Uma delas flexibiliza o teletrabalho, para além do período da pandemia, abrindo a possibilidade de adoção definitiva de um modelo híbrido e também a doação de um esquema por produção ou jornada de trabalho. A outra estabelece um “roteiro” de ações que podem ser tomadas em caso de calamidade pública, incluindo a redução de salário e jornada, como foi autorizado durante a pandemia de covid-19. (O Globo)
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O dólar comercial tem mais um dia de queda desde o início do pregão, com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março, que vieram acima das estimativas, dando mais impulso à tendência de baixa da moeda observada nos últimos dias. Por volta das 15 horas, a moeda operava em queda de 1,30%, sendo negociado a R$ 4,7692. Na mínima, foi cotada a R$ 4,7472, na contramão dos ativos internacionais, como o petróleo, que acelerou alta após as 12h30. (Valor Econômico)
