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CGN fecha contrato que viabiliza a geração eólica no Piauí – Edição da Manhã

A CGN Energia Brasil, controlada pela China General Nuclear Power Group (CGN), fechou contrato de R$ 90 milhões com a comercializadora Bolt Energy para o fornecimento de 15 megawatts (MW) por cinco anos, de acordo com informação do Valor Econômico.

O acordo viabilizará a construção das unidades 9 e 10 do complexo eólico de Lagoa do Barro, no Piauí, parte do plano de expansão da companhia para alcançar um portfólio de geração de energia renovável de 3 gigawatts (GW) no Brasil. Os dois novos parques vão adicionar capacidade de cerca de 80 MW ao complexo, que conta com potência instalada de 195 MW. Os novos projetos tiveram a construção iniciada este mês e têm previsão de entrada em operação comercial ao final de 2021.

Grupo técnico discutirá judicialização de metas de CBios

O Comitê RenovaBio, grupo técnico que assessora o Conselho Nacional do Política Energética (CNPE) no monitoramento do programa RenovaBio e na definição das metas de descarbonização para as distribuidoras, deverá discutir amanhã (12/11) a judicialização das metas deste ano, conforme apurou o Valor Econômico.

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O tema foi incluído depois que a Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom) obteve, no domingo, uma liminar na Justiça que reduziu em 25% as metas de compra de Créditos de Descarbonização (CBios) de suas associadas – em sua maioria distribuidoras de alcance regional.

O comitê é formado por representantes dos ministérios de Minas e Energia, Casa Civil, Meio Ambiente, Agricultura, Economia, MCTIC, Infraestrutura e Itamaraty. Também participam membros da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mas sem direito a voto.

A reportagem explica que a pressão das distribuidoras para a revisão das metas deste ano já vinha crescendo antes da ação na Justiça, e chegou ao comitê. Na reunião do dia 6, o colegiado debateu uma demanda de empresas do segmento que pediam que o cumprimento das metas de 2020 fosse adiado por alguns meses e adentrasse o primeiro trimestre de 2021. A possibilidade, porém, foi rechaçada pelos participantes.

Amapá vive encontro de apagão e nova onda de covid

Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que o apagão no Amapá piorou o atendimento básico de saúde aos moradores da capital do estado, Macapá, que apresentam sintomas de infecção pelo coronavírus.

Na tarde de ontem (10/11), a Folha esteve nas três UBS (Unidades Básicas de Saúde) convertidas em polos exclusivos de atendimento a pacientes com suspeita de covid-19, em regiões distintas da cidade. A reportagem constatou que o apagão obrigou transferências de pacientes, interrupção do funcionamento de uma unidade por 24 horas, sobrecarga em razão do deslocamento de pacientes e interrupção de testes do tipo RT-PCR, os mais precisos.

PANORAMA DA MÍDIA

A politização da vacina ainda em fase de testes, contra a covid-19, é destaque na mídia, nesta quarta-feira (11/11). No mais recente episódio da disputa aberta entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente considerou como vitória pessoal a suspensão dos testes com a Coronavac, desenvolvida em parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan. A vacina teve seus ensaios de fase final suspensos na noite de segunda-feira (09/11) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O motivo da suspensão foi a morte de um dos 13.060 voluntários brasileiros do imunizante. No entanto, o óbito, de um químico de 32 anos que participava do grupo do Hospital das Clínicas da USP, foi atribuído pela polícia ao suicídio. Não se sabe também se o voluntário tomou a Coronovac ou um placebo. (Folha de S. Paulo)

A primeira declaração pública do presidente Jair Bolsonaro após o anúncio da Anvisa, de que suspendeu os testes da vacina CoronaVac, foi em tom de comemoração: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”. O jornal O Globo destaca que a guerra do presidente é contra um potencial adversário nas eleições de 2022: o governador de São Paulo, João Doria.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que, em cerimônia realizada ontem (10/11) no Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil precisa deixar de ser “um país de maricas”, ao se referir à pandemia de covid-19.

No mesmo evento, Bolsonaro falou da necessidade de usar “pólvora”, caso os recursos diplomáticos se esgotem, num possível impasse com o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. Durante a campanha eleitoral, Biden aventou a possibilidade de aplicar sanções econômicas ao Brasil por causa do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

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A principal reportagem da edição de hoje (11/11) do Valor Econômico é sobre o orçamento do Ministério da Educação. O jornal informa que o ministério iniciou o segundo semestre com baixa utilização dos recursos aprovados para 2020, arrastando uma situação verificada desde o ano passado. Em agosto, as despesas discricionárias – aquelas de livre alocação – para a educação básica tinham dotação de R$ 3,8 bilhões, mas somente R$ 244 milhões (ou 6%) foram gastos. Nos primeiros oito meses do ano, essas despesas tinham dotação de R$ 20,3 bilhões, mas os pagamentos registrados somaram apenas 32% desse valor.

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