Encerrado o prazo para a inscrição de novas chapas candidatas ao novo conselho de administração da Eletrobras, nenhuma outra composição foi apresentada e os nomes indicados em junho devem prevalecer, apurou o Valor Econômico. Os indicados foram firmados em consenso entre o governo – agora com a União como acionista minoritária – e fundos de investimentos com mais de 5% de participação na empresa.
A eleição está agendada para o dia 5 de agosto. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que vai escolher os conselheiros também vai definir o mandato do grupo, que deve ser de três anos, para propiciar melhor transição do modelo estatal para uma “corporation”.
Na fronteira tecnológica: empresas apostam em eólica no mar e hidrogênio verde
O jornal O Globo traz, hoje (13/07), uma série de informações na editoria de Economia, com foco em práticas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança corporativa). Nesta reportagem, o jornal destaca que a empresa do setor elétrico Engie e a petrolífera Shell desenvolvem projetos no Brasil, em busca de redução de emissões de carbono.
A busca por redução de emissões de carbono tem levado empresas a apostar em fontes de energia que estão na fronteira tecnológica. Entre as novas fontes energéticas despontam a eólica offshore e o chamado hidrogênio verde, que vêm atraindo pesos pesados do setor como a francesa Engie e a petrolífera Shell.
“O hidrogênio verde é a pauta da transição energética”, afirma Rui Altieri, presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que planeja lançar ainda neste ano uma certificação para assegurar a origem dessa fonte energética.
Justiça ordena retomada de leilão de área no EAS
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou ontem (12/07) a retomada do leilão de uma área do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) com vocação para um terminal de contêineres bilionário, que está sendo alvo de disputa entre a dinamarquesa Maersk e o grupo filipino ICTSI. O processo de venda do ativo, parte do plano de recuperação judicial do estaleiro, estava suspenso desde a semana passada por liminar do desembargador Bartolomeu Bueno de Freitas Morais, que voltou atrás. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
A aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), conhecida como PEC Eleitoral, é destaque na edição desta quarta-feira dos principais jornais do país.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu suspender a apreciação da PEC que amplia benefícios sociais em ano eleitoral pouco após a aprovação do texto-base em primeiro turno, ontem à noite (12/07). O placar da votação foi de 393 votos a favor e 14 contrários – eram necessários ao menos 308 votos. A oposição, apesar de ter criticado o caráter eleitoreiro da PEC, votou a favor. (Folha de S. Paulo)
A PEC aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, cria dois outros benefícios – um para caminhoneiros, de R$ 1 mil, e outro para taxistas, no valor global de até R$ 2 bilhões -, dobra o vale-gás e repassa R$ 2,5 bilhões para custeio da gratuidade do transporte público para idosos, além de R$ 500 milhões para a agricultura familiar. Tudo até dezembro. As ações custarão aos cofres públicos R$ 41,25 bilhões, quantia que ficará fora do teto de gastos, que proíbe o crescimento das despesas do governo federal acima da inflação. (Valor Econômico)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), suspendeu a sessão plenária que votava a PEC Eleitoral por causa dos problemas técnicos que inviabilizaram a votação remota nesta terça-feira. Os deputados já haviam aprovado o texto-base e começavam a votar os destaques, emendas que podem modificar o texto. (O Globo)
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, com a previsão de um salário mínimo de R$ 1.294 em 2023, os brasileiros que ganharem 1,5 salário mínimo (R$ 1.941) vão ter de pagar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a partir do ano que vem se a tabela não for corrigida. Isso significa que R$ 2,77 devem ser descontados todo mês do contracheque desses trabalhadores. Hoje, quem ganha 1,5 salário mínimo (R$ 1.818) é isento do IR.