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Chinesa Spic entra no complexo termelétrico do Porto do Açu – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Spic Brasil, subsidiária da empresa chinesa State Power Investment Corporation, concluiu o acordo com a Prumo, Siemens e a BP, para entrar como sócia no complexo termelétrico do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O negócio marca a estreia da estatal asiática na geração a gás natural no Brasil.

De acordo com a reportagem, a empresa tem planos para aumentar em 3 gigawatts (GW) a sua capacidade instalada no país até 2024 e vai em busca de novas oportunidades em gás e renováveis. Já a Prumo, controlada pelo fundo EIG, comemora a chegada de mais um parceiro com quem dividir investimentos nas obras da segunda usina do porto e nos leilões de energia.

Com a transação, a Spic assume 33% das usinas GNA I (1,3 GW), já construída e que começa a operar comercialmente em junho, e GNA II (1,7 GW), cujo início das obras deve ocorrer no segundo semestre. Além disso, o acordo também prevê a opção para que a chinesa participe dos futuros projetos GNA III e GNA IV, que somam mais 3,4 GW, e dos gasodutos e da unidade de processamento de gás do Açu.

Eólica respondeu por 34,9% da capacidade adicionada em 2020

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Reportagem publicada hoje (01/02) pelo jornal O Globo mostra que dos 174,7 mil megawatts (MW) de capacidade instalada para a geração de eletricidade no Brasil, a força dos ventos responde por 17,2 mil MW (9,8%), atrás apenas da produção hidrelétrica e da termelétrica, que somam 146 mil MW (83,4%).

Esses e outros números da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atestam o avanço nacional da energia eólica nos últimos anos. Com 822 usinas, o segmento tem outras 135 em obras, igualando-se à térmica, no patamar de 4,2 mil MW (36%), na liderança do ranking de potencial autorizado pela Aneel recentemente: um total de 11,5 mil MW, incluídas as demais fontes de energia.

A geração eólica foi a segunda em acréscimo de energia ao sistema elétrico brasileiro em 2020, tendo elevado sua contribuição em 1,7 mil M W, correspondente a 34,9% de toda a capacidade adicionada, que abrangeu 2,2 mil MW (45,3%) agregados pelas termelétricas.

O balanço anual da Aneel aponta o segmento como o de maior participação percentual de entrada em operação comercial no mês de dezembro: mais 549 MW de potência (69,4% da capacidade instalada no mês). Ao longo do ano, 53 novas usinas eólicas foram acionadas, quase todas do Nordeste, a região brasileira com maior potencial de ventos.

A escalada da produção eólica no país é resultado da combinação de vários fatores, a começar pela abundância de ventos, com destaque para a região Nordeste. Outros fatores são o avanço da tecnologia, que possibilita a fabricação de aerogeradores com torres mais altas e pás maiores, e o desenvolvimento de uma indústria nacional no segmento. Gomo resultado, a geração eólica teve os custos de operação e manutenção reduzidos e ganhou eficiência, escala e competitividade na comparação com outras fontes de energia.

Rio Grande do Sul agrega 58 quilômetros em novas linhas de transmissão

Reportagem do Jornal do Comércio (RS) mostra que o Rio Grande do Sul adicionou apenas 58 quilômetros em novas linhas, no ano passado, em sua malha de transmissão de energia. Esse resultado considera estruturas que deslocam enormes volumes de energia e não as linhas de menor tensão, que são utilizadas pelas distribuidoras e que chegam às unidades consumidoras.

Dos territórios que tiveram algum aumento da extensão dos complexos de transmissão, o Rio Grande do Sul foi o que verificou menor ampliação, representando menos de 1% do total registrado no Brasil (6.159,34 quilômetros).

De acordo com a reportagem, apesar do discreto número no Rio Grande do Sul, 11 estados sequer chegaram a ter novas linhas construídas em 2020: Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Alagoas, Amazonas, Acre, Roraima e Amapá.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul teve acrescentados ainda 420 megavolt-ampères (MVA) em transformadores de subestações no ano passado, sendo que o país como um todo somou 14.485,33 MVA ao Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN).

PANORAMA DA MÍDIA

As eleições desta segunda-feira (01/02) na Câmara dos Deputados e no Senado é o principal destaque de hoje nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

Apoiado pelo presidente da República, o deputado Arthur Lira (PP-AL) é o favorito na disputa e tem hoje o papel de líder do grupo de partidos conhecido como centrão. Seu principal concorrente é Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara.

No Senado, o favoritismo é de Rodrigo Pacheco (DEM-RJ), que não integra o centrão, mas teve a candidatura costurada pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de ter o apoio do presidente Jair Bolsonaro e do centrão. Sua principal rival é a emedebista Simone Tebet (MS).

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O crescimento promissor do agronegócio e a oferta insuficiente de crédito ao setor para investimentos levaram o Magazine Luiza, umas das maiores varejistas do Brasil, a expandir sua atuação para financiamento de máquinas agrícolas. Esse é o tema do principal destaque da edição de hoje (01/02) do Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, em um cenário de linhas restritas, o Consórcio Magalu passou a oferecer cartas de crédito, via consórcios, para os produtores rurais por meio de suas mais de mil lojas existentes no país, além de site e aplicativo. No ano passado, a empresa dobrou o número de gestores dedicados ao agronegócio e a área de consórcios para máquinas e caminhões cresceu 152% em relação a 2019.

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