A elétrica chinesa State Power Investment Corp (SPIC) recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para operar empreendimentos termelétricos que estão em implementação no Porto do Açu (RJ).
A SPIC anunciou no início de agosto um acordo vinculante para comprar inicialmente 33% dos projetos térmicos GNA I e GNA II, que somam 3 gigawatts em capacidade a partir de gás natural liquefeito (GNL). Além os 33% adquiridos nas duas usinas, a SPIC terá participação, também, em potenciais projetos futuros associados à expansão das térmicas. As usinas no Porto do Açu ainda têm como sócios a Prumo Logística, a petroleira britânica BP e a alemã Siemens. (UOL / Reuters)
Petroleira Galp produz 6,5% mais
A petroleira portuguesa Galp anunciou, ontem (12/10), que sua produção líquida de petróleo aumentou 6,5%, no terceiro trimestre, para 132 mil barris por dia, na comparação com o mesmo período de 2019. No Brasil, a produção líquida da companhia aumentou 8% em base anual, para 120,2 mil barris por dia.
O crescimento, no país, foi suportado pelo aumento nas produções nos campos de Tupi Norte e Berbigão/Sururu, apesar de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Em Angola, no entanto, a produção de petróleo recuou 7%, para 11,8 mil barris por dia. A produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações, aumentou 7% no terceiro trimestre, para 133,8 mil barris por dia, na comparação anual, e subiu 1% em relação ao segundo trimestre. (Valor Econômico)
Energia solar vai superar carvão nesta década, diz AIE
Segundo relatório anual da Agência Internacional de Energia (AIE), estruturas fotovoltaicas solares já são mais baratas do que usinas abastecidas por carvão e gás natural. O relatório indica que as fontes renováveis estão a caminho de ultrapassar o carvão nesta década, como combustível favorito no mundo para geração de eletricidade.
O custo menor e os esforços governamentais para reduzir emissões prejudiciais ao clima devem diminuir cada vez mais a participação do carvão e dar às fontes renováveis 80% do mercado de geração de energia nova até 2030.
As usinas hidrelétricas continuarão sendo a maior fonte de energia renovável, mas a energia solar está se aproximando rapidamente porque o custo de fabricação e instalação dos painéis caiu muito. (Exame.com)
Cemig investe R$ 50 milhões em parque eólico no Ceará
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) aplicou R$ 50 milhões para reformar o parque eólico Volta do Rio, localizado em Acaraú (CE), com capacidade de geração de 42 MW. Já foram reformados 17 dos 28 aerogeradores, sendo que os 11 restantes entrarão em operação até o primeiro semestre de 2021.
Segundo o gerente executivo de Empreendimento em Operação da Cemig e diretor da central eólica de Volta do Rio, Alexandre Vidigal, o ativo faz parte da companhia desde 2009, quando executou um plano de investimentos e detinha 49% do controle do parque. (Energia Hoje)
Norsk Hydro cancela acordo com Golar LNG
As empresas Golar LNG e a Norsk Hydro informaram ontem (12/10) que concordaram mutuamente em rescindir um memorando de entendimento de julho para a Hydro fornecer gás natural liquefeito (GNL) para a refinaria de alumínio da Alunorte no Brasil.
A rescisão não mudará os planos da Golar de construir um terminal de importação de GNL em Barcarena, na região Norte, com a construção prevista para começar em breve. A Golar aposta no gás super-resfriado como substituto para o diesel, óleo combustível e GLP no Brasil. (Click Petróleo e Gás)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que a farmacêutica Johnson & Johnson anunciou ontem (12/10) a suspensão da aplicação de novas doses de seus estudos clínicos para a vacina experimental contra a covid-19 após um voluntário apresentar uma doença desconhecida. A suspensão dos estudos afeta todos os ensaios da vacina da J&J, incluindo um grande ensaio de fase 3 que começou em setembro e se dirigia a 60 mil pessoas inscritas nos Estados Unidos e em outros países.
Uma comissão independente de monitoramento de segurança de dados está investigando a doença do voluntário, disse a empresa. A J&J não divulgou mais informações sobre a doença e disse que vai ter de respeitar a privacidade da pessoa. Esta é a segunda vez que os testes de uma vacina para a covid-19 foram colocados em pausa devido a receios de segurança. Em setembro, a AstraZeneca suspendeu os estudo clínicos de sua vacina depois de um participante ter apresentado reação adversa.