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Chuva intensa repõe nível de reservatórios nas hidrelétricas – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) irá se reunir hoje (05/02), em Brasília, para discutir o cenário de recuperação dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram cerca de 70% da capacidade de armazenamento de água para geração de energia no país.

As fortes chuvas registradas em boa parte do Brasil no início deste ano são responsáveis pelos primeiros sinais de recuperação dos reservatórios. Outro efeito benéfico desse cenário, considerando apenas as condições meteorológicas, que também estará na pauta da reunião, é a expectativa de que a bandeira tarifária verde definida para este mês, ou seja, sem custo adicional na fatura de energia, se repita em março.

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão com 25,49% da capacidade. Apesar de ainda baixo, o indicador já acumula alta de 5,6 pontos percentuais em relação ao primeiro dia do ano. A expectativa do órgão é que os lagos das usinas das duas regiões cheguem ao fim deste mês com 34% de estoque, com um volume de chuvas previsto de 87% da média histórica para o mês.

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Eletrobras gasta com ‘carvão fantasma’                  

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A Eletrobras, que até 2017 gerenciava a compra de carvão mineral usado por usinas para geração de energia, não conseguiu demonstrar para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) onde gastou R$ 205 milhões, utilizados, em princípio, para a compra da matéria-prima, informa o jornal O Estado de S. Paulo (o link para a matéria não estava disponível na internet até a publicação desta edição do MegaExpresso – apenas nesta versão para assinantes).

A reportagem explica que esse dinheiro é pago, mensalmente, por todos os consumidores de energia do país, por meio de um encargo incluído na conta de luz. Até abril de 2017, a Eletrobras era a responsável por receber esses recursos usados para financiar a compra de carvão mineral e a geração de energia de usinas térmicas. Em maio daquele ano, essa função passou para a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE).

A Aneel, porém, decidiu fazer uma varredura nas transações com carvão mineral feitas pela estatal elétrica entre janeiro de 2011 e abril de 2017. O objetivo era verificar os estoques de carvão quando a estatal parou de administrar as operações. O levantamento, concluído em dezembro do ano passado, após receber milhares de documentações enviadas pela Eletrobras, apontou que mais de R$ 205 milhões, em valores da época, foram usados para bancar um “carvão fantasma”, ou seja, pagos para a geração de energia que a estatal não conseguiu comprovar.

TST obriga petroleiros a manter 90% do efetivo durante paralisação

A greve dos petroleiros entra hoje (05/02) no seu quinto dia com um revés na Justiça. Ontem, a Petrobras obteve uma vitória parcial no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que decidiu que os sindicatos mantenham um contingente de 90% dos trabalhadores no “desempenho normal de suas atribuições”. O tribunal fixou uma multa diária de R$ 250 mil a R$ 500 mil, dependendo do porte do sindicato, para casos de descumprimento da liminar.

No início da noite, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou em nota que seu departamento jurídico avalia o despacho do TST. A reportagem é do Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

A epidemia de coronavírus na China e seus efeitos sobre a economia global devem contribuir para a desaceleração da atividade no Brasil no primeiro trimestre de 2020, o que tem levado economistas a rever para baixo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). Uma desaceleração adicional também reforçou a percepção de que o Banco Central do Brasil deverá promover um novo corte na taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para esta quarta-feira (05/02), de 4,50% para 4,25% ao ano. Esse é o principal destaque da edição de hoje da Folha de S. Paulo.

O Valor Econômico também segue dando destaque às notícias sobre o impacto negativo do coronavírus na economia global. O jornal informa que a Hyndai, quinta maior montadora mundial, anunciou ontem o fechamento de todas as suas fábricas na Coreia do Sul. Foi a primeira gigante do setor a suspender produção fora da China em razão da interrupção na cadeia de fornecimento chinesa.

O jornal O Globo informa que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) deixou 67 bairros do Rio e seis cidades da Baixada Fluminense, onde moram cerca de 7 milhões de pessoas, sem água. O motivo foi a paralisação da Estação de Tratamento de Água do Guandu. De acordo com a reportagem, a interrupção, iniciada na segunda-feira (03/02) e causada pela presença de detergente na área de captação, afetou até mesmo o calendário escolar. Com 40% das suas unidades de ensino sem água, a prefeitura decidiu adiar a volta às aulas, prevista para hoje. Os 626.778 alunos da rede só começarão o ano letivo amanhã.

O principal destaque da edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo é o recorde atingido pelo empréstimo consignado de aposentados. O crédito para categoria disparou, cresceu 11% em 2019 ante 2018 e chegou a R$ 138,7 bilhões. Apesar de responder por uma das menores taxas de inadimplência, 2,6%, os juros ainda são muito altos, 22,2%. Grupo interministerial vai tentar conter assédio dos bancos.

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